Serviço será restabelecido aos poucos, com normalização da frota até segunda-feira, 4
Por intermédio da Prefeitura de Porto Velho, a questão envolvendo o transporte público urbano foi resolvida. Agora, no início da tarde desta sexta-feira (1/2), começam a rodar aproximadamente 50 ônibus, com promessa de se chegar a 70 ou 80 veículos, até o final do dia, e normalização do serviço, com toda a frota rodando, na segunda-feira (4/2), para garantir a volta às aulas
“Esse é o resultado de um longo trabalho de articulação, envolvendo uma equipe da prefeitura que se desdobrou para garantir o retorno do serviço à população”, afirmou o prefeito Hildon Chaves.
“A Justiça nos deu um prazo de 30 dias para resolver o problema, mas solucionamos o impasse em, no máximo, 72 horas”, salientou, acrescentando que essa ainda não é a solução definitiva. “A solução final virá com o start do processo licitatório definitivo, para contratação para vários anos”.
Hildon Chaves chamou atenção para o início do problema, explicando que a questão começou ainda em 2015, na gestão anterior. “Na nossa gestão, a Prefeitura tem apoiado o transporte coletivo, de todas as formas possíveis, e entendemos que era preciso conceder um aumento de R$ 2,90 para R$ 3,80, um reajuste de quase 40%”, explicou, acrescentando que, era na gestão anterior que esse aumento deveria ter sido dado.
“Já naquele momento (gestão passada), o transporte coletivo vinha amargando perdas financeiras, uma vez que a antiga gestão municipal se absteve de conceder esse reajuste, o que provocou desequilíbrio econômico e financeiro do consórcio Sim”.
“Todo empresário trabalha em busca do lucro e da remuneração do capital investido, e isso não estava acontecendo. Apoiamos o consórcio naquele momento e procuramos adotar todas as medidas para sanear o problema”, destacou.
Segundo o prefeito, nos últimos dias, ele e uma equipe engajada trabalharam atentamente para resolver o impasse que se criou no transporte coletivo, participando inclusive de audiências judiciais, tanto na Justiça do Trabalho quanto na Justiça comum. “Não sou obrigado a participar dessas audiências, mas fiz questão de acompanhar de perto as tratativas”, completou.
FONTE: Comdecom
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