Embora o Governo Federal coloque obstáculos para cumprir a lei e atrasar o máximo o processo da transposição dos servidores públicos estaduais para os quadros da União, Expedito Junior, candidato a governador pela coligação ‘ Frente Muda Rondônia’, acusa a falta de empenho e a boa vontade do Governo de Rondônia e da bancada federal pelo atraso. Para Junior, é importante que o governador chame para si a responsabilidade e una a bancada para que exijam de forma altiva e firme a conclusão desse processo.
“Enquanto estivemos no Senado Federal a transposição andou, foi votada e aprovada. O projeto estava engavetado no congresso e ninguém acreditava sequer que entrasse em pauta. Provamos que é possível aprovar projetos mesmo contra a vontade presidencial, basta acreditar e colocar os interesses do povo rondoniense acima das vontades do governo. Foi assim em relação a CPMF e na dívida do Beron: a Presidência da República pressionou, mas não cedemos e seguimos firmes em nossas posições”, explicou Expedito Junior.
Em recente visita à capital rondoniense, a presidente Dilma Rousseff se esquivou de responder as perguntas sobre o processo da transposição ao remeter o problema para a esfera judicial. Na oportunidade da visita, o governador de Rondônia e vários membros da bancada federal acompanhavam a presidente numa gravação de programa eleitoral nos canteiros das obras de Jirau e Santo Antônio e ficaram calados diante a declaração.
“É uma vergonha o silêncio do governador e dos nossos parlamentares. Eles deveriam pedir desculpas ao servidor público que sofre com a demora e os obstáculos criados pelo Governo Federal para impedir que a lei seja cumprida. O governador deveria ter cobrado de forma firme o que Rondônia tem de direito. Eles tiveram receio de levar um pito da Dilma. A
presidente tripudia e governador se acovarda. Uma vergonha”, criticou Junior.
Em relação ao servidor público em geral, o candidato da coligação ‘Muda Rondônia’ explicou que fará um diálogo aberto e franco com os segmentos para que possam construir uma política salarial real, duradoura e dentro dos parâmetros que o tesouro e na Lei de Responsabilidade Fiscal permitam. Outra proposta é redimensionar os cursos relâmpagos realizados hoje nas dependências de hotéis para cursos de qualificação decentes. “Vou dialogar com os segmentos dos servidores para estabelecer uma política salarial adequada e cursos de qualificação dignos. A maioria dos cargos de direção
vai ser ocupada por nossos técnicos que conhecem a máquina estadual’,disse ele.
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