Bola fora
Na coluna anterior falamos sobre a foto de uma camionete que estava com placas do candidato Lúcio Msquini em sua carroceria. O veículo pertence a CEPLAC, de placas NBW 9341 e foi solicitado pelo juiz eleitoral de Jaru, para apreender placas do candidato que estavam ferindo a legislação eleitoral. Em que pese o fato de termos precipitado a informação, devido a uma fonte da própria Justiça Eleitoral de Porto Velho, que confirmou, inclusive por telefone, não ter feito nenhuma solicitação a CEPLAC, pedimos desculpas pelo mal entendido envolvendo aquela instituição e seus servidores. Porém, seria prudente, até para evitar problemas futuros, que os veículos oficiais que porventura sejam requeridos pela justiça eleitoral, sejam identificados. A foto foi tirada por um popular, que não agiu de má-fé, e sim para denunciar o que ele acreditava ser um crime eleitoral.
Outra
O fato desse tipo de situação criar uma confusão dessas, se deve ao uso intensivo da máquina pública em campanhas eleitorais. Lamentável que isso ocorra. Porém, mantemos nossa cobrança em relação a demora da apuração de denúncias. Estamos cientes que o efetivo da Polícia Federal em Rondônia está reduzido, assim como o próprio Ministério Público Eleitoral, que está atolado de serviço. Mas isso ocorre exatamente pelo grande volume de denúncias e irregularidades nessas eleições. De norte a sul do Estado acompanhamos denúncias de “apoios” comprados a peso de ouro, inclusive com uso de maquinário público. Ou alguém duvida que as obras de asfaltamento que estão em andamento em alguns municípios não se trata de “compromissos de campanha”?
Para fechar
Esse assunto, lamentamos mais uma vez a situação em que colocamos a CEPLAC em função desse mal entendido. Fomos procurados pela direção do órgão ainda na noite de segunda-feira que informou “adotar todas as providências caso fosse confirmada a informação de uso indevido dos veículos”. A direção comunicou ainda que estaria adotando medidas para coibir qualquer tipo de irregularidade. Isso se chama transparência e resposta rápida. Parabéns a CEPLAC por essa atitude.
Financiamento
Estamos todos ansiosos, aguardando a segunda prestação de contas dos candidatos de Rondônia. Será que agora aparece de onde está saindo tanto dinheiro para campanhas? Bom lembrar aos doadores, inclusive pessoas físicas, que eles respondem por seu patrimônio. O dados são cruzados com a declaração de imposto de renda.
Em andamento
Nesta terça-feira a licitação da coleta de lixo de Porto Velho. Esse certame promete muita confusão. Recebemos a informação de que a empresa chamada LARA, de São Paulo, seria a vencedora da licitação. Mas, espera, como alguém pode prever isso? Vamos aguardar.
Mais curta
Em função de uma viagem para tratar de assuntos pessoais, a coluna de hoje será mais curta, mas estamos on-line no facebook e no whatsapp. Amanhã, coluna com programação normal.
Responder aos balbucios do bebê acelera aprendizagem da fala
Quando o bebê começa a dar os primeiros sinais de que está pronto para se comunicar oralmente, mesmo que por meio de sons incompreensíveis, os pais devem ficar atentos. Essa é uma boa oportunidade para estimular o desenvolvimento da linguagem infantil. Um estudo das universidades de Iowa e de Indiana mostrou que a maneira como os pais respondem aos balbucios do bebê pode acelerar a aprendizagem da fala, ainda nos primeiros meses de vida. A interação positiva comentada pelo estudo diz respeito a uma série de ações que os pais podem tomar. Não basta só conversar de volta com a criança, automaticamente e sem interesse. É preciso tocá-la, demonstrar afeto e sorrir a todo e qualquer som emitido por ela. Só assim o bebê se sente motivado a trocar novas palavras com os adultos. Os pesquisadores observaram a interação entre 12 mães e seus bebês, na faixa etária dos oito meses, por seis meses. Nos encontros, levou-se em conta a qualidade das respostas das mães aos sons produzidos pelas crianças. Os bebês que tiveram uma interação mais estimulante mostraram um melhor desenvolvimento em habilidades orais, como a vocalização de vogais e consoantes. Em outras palavras: os balbucios dos pequenos já não eram tão incompreensíveis assim e podiam soar como palavras.
Para contatos
Fale conosco pelos telefones (69) 3225-9979 ou 9363-1909. Também estamos no Facebook.com/painel.político e no Twitter (@painelpolitico). Caso prefira, envie correspondência para Rua da Platina, 4326, Conjunto Marechal Rondon.Whatsapp 9248-8911.
Comentar
Add Comment