O concreto é só uma possibilidade. “A ciência não pode prever o que vai acontecer. Só pode prever a probabilidade de algo acontecer” (Cesar Lattes).
XXVI SIMPÓSIO DOS CONSELHOS DE ECONOMIA
O economista Ladislau Dowbor ministrará a palestra magna do XXVI Simpósio dos Conselhos de Economia (Since 2018), cujo tema central é “A era do capital improdutivo”. Dowbor será agraciado com o prêmio Personalidade Econômica do Ano, comenda concedida pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon) a profissionais da área que se destacaram no ano. O Since 2018 acontece em Porto Velho, organizado pelo Conselho Regional de Economia de Rondônia (Corecon-RO), em parceria com o Cofecon, a partir de hoje, 19, até sexta-feira ( 21). O tema central é “Crise dos estados, responsabilidade fiscal e retomada do crescimento econômico”. O objetivo central da programação do XXVI Since é discutir de que forma a crise econômica afeta a crise fiscal dos estados e identificar políticas e ações que possam ser implementadas para a retomada do crescimento econômico, voltado à redução das desigualdades regionais, equilíbrio fiscal, bem como e ativação das suas vantagens como potencial indutor do desenvolvimento. Durante o Simpósio, os economistas também vão discutir tópicos relacionados à formação, aperfeiçoamento profissional e mercado de trabalho da categoria, além da organização do Sistema Cofecon/Corecons e a conjuntura econômica, política e social do Brasil. Outro destaque da programação é o Fórum da Mulher Economista, coordenado pela vice-presidente do Cofecon, Bianca Lopes de Andrade Rodrigues, que trará discussões pertinentes sobre a atuação das profissionais no mercado de trabalho. O Since ocorre a cada dois anos, intercalando com o Congresso Brasileiro de Economia. Os interessados em participar do evento devem buscar a ficha de inscrição no site http://corecon-ro.org.br/inscricao-since-2018/.
EQUIPE AMBIENTAL DO MATO GROSSO VISITOU O SISTEMA DE TRANSPOSIÇÃO DE PEIXES DE JIRAU
Uma equipe de técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) do Estado do Mato Grosso visitou a Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau para conhecer os Sistemas de Transposição de Peixes (STP) visando possibilitar a emissão de parecer técnico ambiental da Secretaria para a Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop, em construção no Mato Grosso. A visita
técnica também contou com a presença de representantes da Eletrobrás Chesf, acionista da hidrelétrica mato-grossense. Durante a visita técnica, eles conheceram Jirau e a estrutura do empreendimento, como a Sala de Controle e a Casa de Força da Margem Direita, além do STP 1, modelo parecido com o que será instalado na UHE Sinop. A bióloga da SEMA, Edilaine Regina de Mattos Theodoro, conta que este modelo de STP será implantado pela primeira vez no Mato Grosso e que por isto solicitaram a visita à UHE Jirau. “A visita foi melhor que o esperado, porque além do Sistema de Transposição de Peixes, nós conhecemos os programas ambientais executados pela UHE Jirau e vimos que temos algumas dúvidas que Jirau já pode esclarecer”. Para a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da UHE Jirau, servir como referência é um orgulho. “A UHE Jirau está sempre à disposição dos órgãos ambientais e de outros empreendimentos que queiram conhecer o nosso Sistema de Transposição de Peixes”, afirmou o Gerente de Meio Ambiente e Socioeconomia da ESBR, Veríssimo Neto.
NOVA CENTRAL DE CRÉDITO DO BANCO DA AMAZÔNIA EM RONDÔNIA
Na próxima segunda-feira (24), o Banco da Amazônia inaugura em Rondônia a mais nova Central de Crédito e de Cadastro da Instituição, unidade que visa acelerar os processos para concessão de crédito, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), linha de fomento operada exclusivamente pelo banco na região Norte, cujo montante de recursos para investimentos soma R$ 5,7 bilhões, em 2018. Segundo Wilson Evaristo, superintendente regional do Banco da Amazônia em Rondônia, “Com a alteração da estrutura organizacional do banco, nela incluindo a instalação das Centrais de Crédito, possibilitamos aos clientes melhorias na qualidade de todos os processos e ainda mais agilidade nas decisões de crédito, o que é bom para todos, para os empreendedores e para a região”, disse. A nova central, que atenderá as demandas de todos os municípios do Estado, soma-se às já implantadas nos estados do Pará, Mato Grosso, Acre e Tocantins. Entre os serviços que serão realizados pela nova Central de Crédito e de Cadastro está a análise de projetos de fomento rural e não rural, de investimentos e de custeios, além do acompanhamento das operações, pós-venda, liberação dos recursos contratados e reestruturação das operações.
LIVROS E CARROS USADOS ESTÃO EM ALTA
Um estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que, nos últimos 12 meses, os produtos usados mais adquiridos foram livros (54%) e carros (43%). O consumidor, hoje, começa a repensar a utilidade dos itens lacrados e também cresce a fatia de brasileiros que colocaram coisas usadas à venda. Os destaques nos últimos 12 meses foram eletrônicos (38%), móveis (38%), smartphones (36%) e eletrodomésticos (36%). Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, “O comércio de usados é amplamente favorecido pelas novas tecnologias e pela internet, que aproximam pessoas desconhecidas com um interesse comum”. Ele também lembra que as dificuldades financeiras fizeram com que a oferta de produtos de segunda mão crescesse. O estudo releva ainda que 76% dos entrevistados acreditam que vale mais a pena adquirir um exemplar usado do que um novo.
CAI A VENDA DE CELULARES NO 2º SEMESTRE DE 2018
O mercado brasileiro de celulares fechou o 1º semestre deste ano em queda, com vendas de 24,122 milhões de aparelhos, número 3,7% menor em relação aos 25,048 milhões vendidos no mesmo período do ano passado, segundo a IDC Brasil. A retração foi menor nos três primeiros meses de 2018 (-1,8%), quando foram vendidos 12,071 milhões de celulares. No período entre abril e junho, essa queda se acentuou, chegando a 5,5%, com os 12,050 milhões de dispositivos comercializados. Deste total de aparelhos vendidos no 2º trimestre, 11,415 milhões foram smartphones – contra 635 mil features phones. Assim como no 1º trimestre, os smartphones intermediários, com preços entre 700 reais e 1.100 reais, dominaram o segmento, com 6,1 milhões de unidades vendidas. A consultoria destacou ainda momentos desfavoráveis no período, como a greve dos caminhoneiros, que impactou o abastecimento de produtos, e a própria Copa do Mundo, que “causou um gap nas vendas do varejo em dias de jogos” – sem contar a crise econômica enfrentada pelo país há anos. Por outro lado, a receita no setor subiu 5% entre abril e junho deste ano, quando foram registrados 13.950 milhões de reais em vendas. Isto pode ser explicado pela alta de 11% no ticket médio dos smartphones no país, que passou de R$ 1.099,00 reais para R$ 1.222,00 reais entre o segundo trimestre de 2017 e 2018. A expectativa da IDC para o mercado de smartphones é fechar o ano com 46 milhões de aparelhos vendidos, uma queda de 2,9% em relação a 2017, quando houve a comercialização de 47,7 milhões de aparelhos.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL
PROFESSOR, ECONOMISTA E JORNALISTA
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