Sim estamos vivendo um dos piores momentos da política. Pode-se dizer que o ápice da ousadia é essa insistência ditatorial de um partido político ao pretender nos impor a candidatura de um criminoso condenado por crime contra o sistema financeiro, como candidato ao governo rondoniense.
A campanha atual nos permite vivenciar a repetição de vários outros acontecidos na política rondoniense, onde a decisão do eleitorado acabou beneficiando personagens envolvidos até o talo na prática da corrupção, do engodo, e de tudo aquilo que deveria motivar – isso sim – o repúdio incontestável dos cidadãos de bem do estado.
Esses fatos contribuíram para levar aos quintos dos infernos sonhos e conquistas de uma unidade da Federação que tinha tudo para orgulhar o país e servir de parâmetro para gestões positivas em outros estados que buscam o fortalecimento de suas economias, de concretização de seus potenciais.
Abrindo espaços para políticos com envolvimento direto em empreitadas criminosas os eleitores rondonienses permitiram que a nascente economia do estado – em seu melhor estágio de otimismo – entrasse num processo de descrédito reduzindo a praticamente zero o número de investidores em suas áreas vitais.
E com isso, um estado que foi grande símbolo da prosperidade e das oportunidades parou. Onde não gera mais empregos, não estimula novas iniciativas e convive com enormes estruturas fechadas (sobretudo hotéis) como exemplo do caos econômico, gerado e ampliado por políticos incompetentes que, de verdade, nunca tiveram solução para nada.
Então surge agora a nova oportunidade para a correção de rumos de que tanto precisa Rondônia. Ela virá se no próximo dia 7 de outubro o eleitorado agir de forma racional, deixando de lado a ilusão aceitando o fato real de que pessoas com a ficha suja, envolvidas com a prática criminosa não podem mais governar Rondônia, representar seu povo na esfera do parlamento.
É melhor decidir o voto – em todos os níveis – pelo aspecto econômico. Se estamos vivendo um dos piores momentos da política, podemos piorar e muito a situação com reflexos mais dolorosos na Saúde, Segurança, nos Transportes, na Infraestrutura e tudo mais se não levarmos em conta na hora de votar as questão da ética e da corrupção que deterioram nosso cenário político.
O caradurismo dos políticos rondonienses que dão andamento ao caos ultrapassa todas as fronteiras do razoável. E assim permanecem na ilusão de são representantes messiânicos que não podem (imaginam eles) ir embora dando lugar a novos personagens. Esses que se lançam candidatos a cargos da importância do Senado – só para exemplificar – imaginando que o curto tempo de suas passagens por xilindrós entrou no esquecimento, e que assim o povo vai deixar pra lá esperam dar novamente o bote nas urnas enquanto vão navegando no “Banho Maria” de uma Justiça lenta em barrar a participação dos que não aceitam perder por achar que nesse universo eleitoral mal informado eles são eternos vencedores.
Então que a escolha da maioria se baseie nas necessidades da Economia. Precisamos crescer de novo! Precisamos dos representantes mais inspiradores de confiança ao retorno dos investimentos.
Não é de bom tom, de bom alvitre, que se vote em candidato cujo endereço residencial é a cadeia. Também não dá para cair na conversa (nas promessas) do candidato tido como um contumaz sonegador, um sujeito que já está condenado e só mantém os privilégios por sua Casa legislativa segue os princípios da “omertá”.
Tudo é uma questão de economia. Se ela não andar bem, nada será solucionado. Então, quando ouvir candidato (sempre da esquerda) com essa conversa do tipo “As minuciosidades dos coletivos a gente quer organizar em mais espaços específicos”, é melhor excomungar e cair logo fora.
O autor já escolheu seu candidato para o governo rondoniense. Votará em Expedito Júnior. Os dias em que assisti as mensagens dos concorrentes aos cargos majoritários na campanha rondoniense percebi como praticamente nada mudou. O programa na TV é uma tortura. Ali estão aquelas caras que a gente que vimos desde quando Rondônia era conhecida como a última fronteira do desenvolvimento do Brasil, desde os tempos do Teixeirão.!
Nessa semana ainda vi no tal horário a imagem risonha de um Melki Donadon (e a renúncia da candidatura foi só brincadeira TRE?), do impugnado Zequinha Araújo (notório utilizador de cueca para esconder dinheiro de propina), do Carlos Magno (que até passou uma temporada na cadeia), apostando na memória curta do nosso eleitorado.
Parece que o Partido da Falta de Vergonha na Cara espera realizar novamente a proeza de manter Rondônia atrelada ao atraso e impedida de ultrapassar os pontos de estrangulamento de sua economia. Bom, isso vai depender de como se comportará cada eleitor.
Gessi Taborda e Jornalista e colunista da Folha Rondoniense
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