O presidente decidiu se colocar como escudo do novo treinador. Ele o protegerá da pressão da imprensa e da torcida. E Andrés manda no Corinthians
O Corinthians poderá ser eliminado da Libertadores.
Cair na Copa do Brasil.
E despencar no Brasileiro.
Osmar Loss não será demitido.
Esta foi a promessa de Andrés Sanchez aos seus aflitos companheiros de diretoria. Há muita preocupação com a saída de Fábio Carille e a substituição por seu auxiliar.
O dirigente acredita que 2018 pode ser comparado com 2016 sofreu uma profunda reformulação, com a saída imprevista de Tite para a Seleção Brasileira. Só que desta vez sem perder tempo com treinadores fracos e caros como Oswaldo de Oliveira e Cristóvão Borges. Seguirá com Loss, como Roberto de Andrade acreditou em Carille.
Até porque o presidente já fez questão de declarar que o Corinthians poderá perder jogadores importantes nesta janela do meio do ano. Romero, Rodriguinho, Balbuena, Fagner e Cássio estão recebendo sondagens de equipes do Exterior, principalmente árabes. E o dirigente não colocará obstáculos.
O Corinthians segue enrolado financeiramente por causa do seu estádio, que deveria custar R$ 420 milhões. E chegará a R$ 2 bilhões, com juros nas prestações. A situação segue complicada. Todo o dinheiro da arrecadação dos jogos tem de ser usada para amortizar a dívida. Não saída a não ser vender os principais jogadores.
Loss não tem como exigir nada.
Nem que os jogadores fiquem ou que venham novas contratações.
A única coisa que Andrés permitou a Loss é repor a Comissão Técnica. Ele só conta com o auxiliar Fabinho. Mas quer o ex-lateral Coelho, treinador do sub-20 como mais um auxiliar. O técnico Eduardo Barroca, que trabalha no Botafogo do Rio, está praticamente contratado para substituir Coelho.
As duas primeiras partidas, contra o Millonarios e Internacional, foram decepcionantes. Com direito a duas derrotas. Diante dos colombianos, o time pressionou, mas mostrou ansiedade exagerada que custou a derrota no Itaquerão.
Já no jogo de ontem, em Porto Alegre, mesmo a falha infantil de Mantuan não serve como bálsamo. O poder ofensivo caiu demais. Perdeu a frieza, a velocidade, a objetividade nos contragolpes.
Andrés Sanchez já avisou aos seus companheiros de diretoria.
Não admitirá pressão interna sobre Loss.
Ele tem excelente relacionamento com ele.
Ao contrário do que mantinha com Carille.
E já o havia avisado desde a sondagem do Atlético Mineiro ao ex-treinador Fábio Carille, no início do ano. Se ele saísse, no dia seguinte, Osmar seria efetivado.
Mesmo fechado com o Al Wheda, Carille perguntou a Andrés se ele gostaria que seguisse até a parada da Copa do Mundo. Só que o presidente recusou.
Se imprensa e torcida cobrarem, criticarem Loss, perderão tempo.
Ele será o treinador do Corinthians até quando Andrés quiser.
Ele terá pelo menos até o final do ano para mostrar se merece o cargo…
FONTE: R7.COM
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