Esporte

Argentina x Holanda, jogo para decidir 2º finalista da Copa

       São Paulo – Argentina e Holanda, uma partida que já foi a final de um Mundial, entram em campo nesta quarta-feira, em São Paulo, para definir o segundo finalista daCopa do Mundo do Brasil, uma grande oportunidade para a atual geração de craques dos dois países.

  • O argentino Lionel Messi, eleito quatro vezes o melhor jogador do mundo, deseja incluir seu nome definitivamente na lista dos grandes craques da história da Copa do Mundo.

      Como na partida entre Brasil e Alemanha, que será disputada nesta terça-feira em Belo Horizonte, o jogo pode ser considerado um clássico mundial e tem tudo para entrar para a história das Copas.

       O técnico argentino, Alejandro Sabella, pretende fazer mistério sobre a escalação da equipe, na primeira semifinal de Copa da Argentina em 24 anos.

       Sabella terá do outro lado aquele que é apontado como o grande técnico do Mundial até o momento, o holandês Louis Van Gaal, e uma seleção com grande poder ofensivo, liderada por Arjen Robben e Robin van Persie, o que transforma o prognóstico da partida em algo imprevisível.

      “Os dois times têm um pouco em comum: a maior virtude é a parte ofensiva. Por isto a parte tática é importante”, disse o lateral argentino Pablo Zabaleta sobre o jogo, marcado para as 17H00 na Arena Corinthians e que terá arbitragem do turco Cuneyt Cakir.

      O vencedor avançará para a grande final do próximo domingo, no Maracanã, Rio de Janeiro.

      Argentina-Holanda é um clássico das Copas, com quatro confrontos até agora, o principal deles a final de 1978, vencida por 3-1 pela Argentina em casa.

No Mundial de 1974, a Holanda goleou a Argentina por 4-0 na segunda fase, em 1998 os holandeses voltaram a vencer, por 2-1, desta vez nas quartas de final, e em 2006 a partida, ainda pela primeira fase, terminou 0-0.

       Na Copa do Mundo do Brasil, a Albiceleste venceu a Bélgica por 1-0 nas quartas de final, enquanto a Holanda precisou dos pênaltis (4-3) para derrotar a Costa Rica, após o 0-0 no tempo regulamentar e na prorrogação.

        “A Argentina é uma equipe de nível mundial e merece estar entre os quatro melhores. Mas queremos enfrentar os melhores, e não apenas enfrentar, mas ganhar. Esta á a razão pela qual estamos aqui”, disse o polivalente Dirk Kuyt.

        Estar à altura da partida

        Sem conquistar uma Copa do Mundo desde o título no México-1986, a Argentina sabe que está diante de uma grande oportunidade de reencontrar o caminho da vitória, mas para isto terá que vencer a atual vice-campeã mundial, que deseja acabar com a ‘maldição’ dos vices – derrotas nas finais de 1974, 1978 e 2010.

       “Temos que demonstrar que estamos à altura e que realmente queremos jogar a final”, afirmou o atacante Ezequiel Lavezzi, que foi titular nas oitavas e quartas de final, contra suíça e Bélgica, na vaga do lesionado Sergio Agüero.

      Sem contar com Ángel Di María, peça fundamental no ataque ‘albiceleste’, Sabella estuda várias opções e não descarta o retorno do esquema 5-3-2, o mesmo utilizado na estreia contra a Bósnia.

      Na partida contra a Bélgica, Di María foi substituído aos 30 minutos pelo volante Enzo Pérez. Mas o treinador também pode optar por Maxi Rodríguez.

      A única certeza é o retorno do lateral esquerdo Marcos Rojo, que cumpriu suspensão contra os belgas, quando foi substituído por José Basanta.

       Sabella não anunciou se Robben, para muitos o melhor jogador da Copa, receberá marcação especial.

      Desde o início da Copa, a seleção argentina foi criticada pelos problemas defensivos, mas até agora a equipe conseguiu reagir bem à pressão.

No ataque, com Lionel Messi e Gonzalo Higuaín confirmados, Sabella precisa decidir quem será o companheiro de ataque, com boas possibilidades para Lavezzi, com Rodrigo Palacio correndo por fora.

     Escalações prováveis:

     ARGENTINA: Sergio Romero – Pablo Zabaleta, Martín Demichelis, Ezequiel Garay, Marcos Rojo – Lucas Biglia, Javier Mascherano, Enzo Pérez ou Maxi Rodríguez – Ezequiel Lavezzi ou José Basanta, Lionel Messi (cap), Gonzalo Higuaín. DT: Alejandro Sabella.

      HOLANDA: Jasper Cillessen – Stefan de Vrij, Ron Vlaar ou Joel Veltman, Bruno Martins Indi – Dirk Kuyt, Georginio Wijnaldum, Wesley Sneijder, Daley Blind – Memphis Depay, Robin van Persie (cap) e Arjen Robben. DT: Louis Van Gaal.

      Árbitro: Cuneyt Cakir (TUR).

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Gomes Oliveira

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