Técnico era o alvo do clube para comandar o Fla, que agora tem de fazer um planejamento para saber como será o restante do ano; Barbieri é tendência
A negativa de Renato Gaúcho para o Flamengo cria um cenário de dúvidas agora para o restante da temporada. O clube trabalhava com o nome do técnico como a principal opção para iniciar sua reformulação no departamento de futebol. Primeiro chegou o diretor de futebol, Carlos Noval. Agora, era a hora de buscar um treinador, algo que não aconteceu, devido aos esforços concentrados em Renato. Falta ainda um gerente de futebol e um coordenador técnico. O processo segue a passos lentos.
Inicialmente, Maurício Barbieri será mais observado devido a escassez que o mercado oferece. O treinador tem apoio de alguns membros da diretoria, como Carlos Noval, e dos jogadores. O trabalho vem sendo elogiado, mas não é unanimidade. O Conselho Diretor cobra respostas da diretoria e pedem por uma treinador mais cascudo, que eleve o Rubro-Negro de volta para rumo das grandes conquistas. A tendência, por agora, é que ele seja efetivado.
Cuca era um nome avaliado. Porém, não muito bem aceito na Gávea. Entre jogadores e conselheiros, o treinador não é bem visto por uma grande parte. Além disso, ele sequer foi procurado pela diretoria e vai comentar a Copa do Mundo em uma emissora de televisão. De qualquer maneira, só aceitaria neste momento assumir algum clube após o Mundial, devido ao compromisso firmado.
Luiz Felipe Scolari, que já esteve em pauta, pode voltar. Mas para isso, o clube terá que esperar mais um pouco. Ele está na Europa para compromissos pessoais – participando de alguns debates sobre Copa do Mundo – e ainda tem conversas com empresários de clubes do Oriente Médio e da China. O teçnico pentacampeão do mundo pela seleção quer voltar a trabalhar neste ano e o Rubro-Negro não é visto como má opção.
Por agora, ter um novo técnico estrangeiro não é considerado o ideal. Ainda mais depois da forma que Reinaldo Rueda deixou o clube para a assumir a seleção do Chile. O leque de opções não é grande. Mas a diretoria sabe que precisa dar uma resposta, com caráter de urgência. Seja para os torcedores e para os conselheiros.
FONTE: LANCE
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