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Poupança de março tem melhor captação em 5 anos – Por Sílvio Persivo

A quantidade dos que defendem o monstro se explica pela quantidade dos enfermos. “Quando todo o mundo é corcunda, o belo porte torna-se a monstruosidade” (Honoré de Balzac).

 

CULTURA DO ABACAXI CRESCE EM RONDÔNIA

O secretário adjunto estadual de Agricultura (Seagri), José Paulo Gonçalves, afirmando que a produção, em Rondônia, da cultura do abacaxi tem superado as expectativas, principalmente na região de Porto Velho. Segundo ele, em 2017 a produção alcançou 2.277 milhões de frutos, numa área plantada de 119 hectares. O número ultrapassa a marca de 2016, de 2.026 milhões de abacaxis produzidos. As áreas de maior produção, além da capital, são as de Cujubim, Itapuã gerando um preço médio de venda para o produtor de R$ 2,03 em todo o estado, e Guajará-Mirim é a cidade que melhor paga ao produtor, comprando a fruta por R$ 2,30, direto do produtor. Já o município de Cacoal, é o que menos paga, sendo o valor pago ao produtor de R$ 1,50.

 

LICENCIAMENTO DE PRODUÇÃO DE PEIXES É RÁPIDO

Rondônia, com 90 mil toneladas de peixes de água doce produzidas em 2017, se destaca no cenário nacional, com 4.200 empreendimentos distribuídos pelo estado em uma área alagada que totaliza 14 mil hectares. As regiões que mais se destacam são a do Vale do Jamari, se sobressaindo o município de Ariquemes com 12.800 toneladas anuais; a do Território Central, que abrange todos os municípios nas imediações de Ji-Paraná, com destaque para Mirante da Serra, com 5.480 toneladas; e a Madeira-Mamoré, com sede em Porto Velho, que é também o município que mais produz, 6.257 toneladas. Em 2016, a produção do estado foi de 87 mil toneladas. A tendência deste negócio é aumentar, mas, para dar início a um negócio de forma correta é fundamental que o empreendedor verifique o que é necessário junto aos órgãos ambientais estaduais e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A recomendação é da gerente de pesca da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Marli Lustosa.  Segundo ela, no caso da produção de peixe, o processo é rápido e sem burocracia, tendo em vista que o objetivo do governo estadual é atingir as 250 mil toneladas por ano a partir de 2018. Para os empreendimentos de até um hectare de lâmina d’água ou mil metros cúbicos para tanque-rede revestido ou circular, há isenção de taxas, com base na Lei 3.437/2014.

 

EMPRESÁRIOS DISCUTEM A IMPLANTAÇÃO DO SINAFLOR

A implantação do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais – Sinaflor, criado pelo governo federal para gerir a gestão florestal em todo o país, foi discutido na quarta-feira(4), no salão de convenções da Casa da Indústria, em Porto Velho, com a participação de empresários do setor madeireiro liderados pela Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero).

O titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Vilson de Salles Machado participou do encontro, abordando as dúvidas quanto ao início da efetiva utilização do sistema. A reunião contou com a participação do técnico do Ibama, Paulo Vinicius, que explicou o funcionamento do sistema e sanou as dúvidas. O presidente da Fiero, Marcelo Thomé ressaltou a Sedam e o compromisso do secretário Vilson Salles como importantes parceiros no enfrentamento aos gargalos do setor produtivo em Rondônia. Figura de proa de ações voltadas ao desenvolvimento do setor madeireiro rondoniense, o vice-presidente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fiero, Ivandro Behenck explicou que “a reunião acontece para esclarecer junto com o setor produtivo, como está a situação desse sistema que aparentemente ainda não está funcionando em sua plenitude, ainda está tendo muito problemas, que estão sendo corrigidos, entretanto causam grandes preocupações porque podem atrapalhar o setor produtivo na sua safra”. Segundo o secretário Vilson Machado, a regulamentação do Sinaflor está estipulada no Artigo 35 do Código Florestal Brasileiro, Lei 12.651/2012 e que a preocupação do governo, dos empresários e da Fiero, é que o novo sistema não trave os planos de manejos.

 

CESTA BÁSICA EM MANAUS É A MAIS CARA DO ANO

Em Manaus, o preço da cesta básica chegou a R$ 358,28 no terceiro mês do ano, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O custo dos 12 itens alimentícios, teve uma inflação de 0,34% em relação a fevereiro, puxado principalmente, pelo aumento do feijão (2,61%). No trimestre, a variação foi de 3,11%. Por outro lado, em 12 meses, Manaus registrou um recuo de 3,67%, entre as 20 capitais pesquisadas. Segundo a pesquisa, cinco produtos apresentaram alta e sete tiveram queda no período, influenciando o custo total da cesta. Até agora, o preço de R$ 358,28 é o mais caro do ano. Em março de 2017, o consumidor desembolsou R$ 371,93 com a cesta.

 

RESISTÊNCIA PACÍFICA?

O ex-presidente Lula da Silva disse que não irá a Curitiba para se entregar à Polícia Federal. Cria mais problema do que solução. Não há como fugir da realidade quando a PF bate na porta. Este posicionamento só pode agravar seus problemas, quando o mais lógico seria cumprir a determinação e entrar com medidas que lhe permitissem ser solto. Ele só comprova que se considera acima da lei.

 

POUPANÇA DE MARÇO TEM MELHOR CAPTAÇÃO EM 5 ANOS

Depois de ter registrado retirada líquida ( mais saques que depósitos)  nos dois primeiros meses do ano, a caderneta de poupança voltou, em março, a ter a captação líquida, com os depósitos menos as retiradas, somando R$ 3,98 bilhões, informou o Banco Central. O resultado é o melhor para meses de março desde 2013, quando os depósitos tinham superado as retiradas em R$ 5,96 bilhões. No entanto, no ano, as retiradas continuam maiores que os depósitos. No primeiro trimestre, a caderneta de poupança registrou saques líquidos de R$ 1,93 bilhão. Mesmo assim, este foi o melhor resultado para o período desde 2014, quando a aplicação tinha  captações líquidas de R$ 5,39 bilhões. Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

PROFESSOR E ECONOMISTA

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