Cinema sempre é verdade. “Em qualquer uma de suas atuações, existe uma certa quantidade de si mesmo nelas. Tem de haver, caso contrário não é só atuando. É mentir” (Johnny Depp).
DISCURSO SOBRE A AMAZÔNIA É DEMAGÓGICO
A preservação da floresta está sendo feita por pessoas que vivem na pobreza em contraponto com o discurso internacional, que promete apoio à Amazônia. Com esta afirmativa o governador Confúcio Moura abriu, nesta quarta-feira (21), o Fórum Amazônia, em Porto Velho. Ele acrescentou que, internamente, “o Brasil engana o Brasil” quando recursos da Sudam, por exemplo, são devolvidos sem a aplicação a que se destinam na região. O Fórum Amazônia foi realizado pela primeira vez na região Norte. Confúcio fez críticas à forma como a Amazônia é divulgada para que os brasileiros a conheçam melhor. Ele apontou como exemplo as passagens aéreas, que são inviáveis diante dos preços para quem viaja para o exterior e afirmou que dentro do Brasil o desconhecimento é tanto que é comum haver confusão entre estados distintos como Rondônia e Roraima. O caminho para que a região amazônica conquiste o valor merecido, conforme o governador, está nas soluções locais. A formulação de um novo modelo jurídico para facilitar o relacionamento com o governo federal e a comunidade internacional foi outro ponto defendido por Confúcio. O governador afirmou que está em andamento com a criação de um consórcio de governadores da região. “Por enquanto, as reuniões são como um muro de lamentações”, acrescentou referindo-se aos encontros regulares entre governadores do estados amazônicos. A participação do governador incluiu críticas o que define como demagogia no discurso internacional, que faz com que outros países imponham regras para a manutenção da floresta em pé, embora não ofereçam contrapartida pelos si mesmo nelas.
EM RONDÔNIA JÁ EXISTEM MAIS DE 2 MIL CNH-e ELETRÔNICAS
Lançada a dois meses, já foram geradas 2 mil Carteiras Nacionais de Habilitação Eletrônicas (CNH-e) em Rondônia. Segundo o diretor de Habilitação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Acássio Figueira, o estado é o quarto a trabalhar com a tecnologia, mas, apenas quem emitiu nova versão da habilitação, a partir de maio de 2017, consegue solicitar o documento digital. “É preciso ter o QR Code que está no verso da nova versão, apta para ser digital. Para quem ainda não tem e quer solicitar a CNH Eletrônica, é possível solicitar uma segunda via do documento
impresso junto ao Detran, pagando uma taxa de R$ 104,00 ou esperando a data de renovação do documento que já virá com a tecnologia do código. A CNH Eletrônica é gratuita em Rondônia, não é obrigatória, mas, é mais uma opção para o condutor não ser surpreendido sem o documento, tendo a mesma validade jurídica da CNH impressa”, explica. Figueira diz que para baixar o aplicativo que funciona de maneira off-line (ou seja, não precisa de internet no dispositivo para acessar o documento digital) não é cobrada nenhuma taxa também. Os demais estados que aderiram à tecnologia do documento digital cobram para abrir o processo de solicitação, um taxa em torno de R$ 10,00 e R$ 30,00. “Rondônia optou por não cobrar absolutamente nada”. Na página do Detran, é possível saber o passo a passo para aderir à CNH Eletrônica, onde um link em destaque na capa do site conduz o interessado às informações, www.detran.ro.gov.br/2018/01/cnh-digital/.
VENDAS DE PÁSCOA SERÃO MELHORES EM RONDÔNIA
A expectativa nacional de contratação de mão de obra temporária para o período da Páscoa no comércio varejista é de 10,6 mil no Brasil, aponta a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). No Amazonas, os empresários afirmam que apesar do otimismo, os números não tão significativos e não levam a novas contratações. O presidente da assembleia geral da ACA (Associação Comercial do Amazonas), Ismael Bicharra Filho, afirmou que a expectativa local para as vendas não é suficiente para a contratação de trabalhadores temporários. Já em Rondônia, segundo o presidente da Fecomércio/RO, Raniery Araujo Coelho, se espera um aumento das vendas em torno de 7% e cerca de 420 empregos temporários. Não é o melhor dos mundos, mas, é bem melhor do que nos anos passados.
POSSE DO NOVO VICE CONSUL DA ITÁLIA EM PORTO VELHO
Na segunda-feira, o empresário Cláudio Alfredo Guastella foi empossado, na recepção feita em frente ao Consultado, na rua Duque de Caxias, entre Presidente Dutra e Rogério Weber, bairro Caiari, no cargo vitalício pelo Cônsul-Geral italiano, Michel Pala. O novo consulado estará na circunscrição de São Paulo, igualmente aos atuantes nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre e São Paulo. A abertura do consulado em Rondônia foi autorizada pelo cônsul Pala, depois de ter, em abril de
2017, visitado Porto Velho e ver sua importância no contexto social e econômico, além de atender a uma ‘exigência’ de italianos e italodescendentes, especialmente do sul rondoniense. No seu discurso de posse, Cláudio Guastella lembrou da presença italiana em solo rondoniense já em 1776, nas construções do Forte Príncipe da Beira, e ainda no início do século XX na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Ao longo dos anos, ele citou a presença dos religiosos católicos que para cá vieram e construíram várias igrejas como a Catedral metropolitana de Porto Velho.
ABATE DE BOVINOS FOI RECORDE EM 2107
O abate de bovinos cresceu 3,8% em 2017, depois de três anos de quedas consecutivas, atingindo 30,83 milhões de cabeças. Houve uma expansão de 2% no abate de suínos, que atingiu 43,19 milhões de cabeças, um novo recorde na série histórica iniciada em 1997. Os dados foram divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como parte da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais relativos a 2017. Os dados indicam, ainda, que a aquisição de leite subiu 4,1% em relação a 2016, chegando a 24,12 bilhões de litros; a compra de couro cresceu 1,3%, no período, enquanto a produção de ovos aumentou 6,7%, totalizando 3,3 bilhões de dúzias, também recorde da série histórica iniciada em 1987. O crescimento de 3,8% no abate de bovinos mostra o setor da pecuária do país superou a crise da redução da demanda por carne bovina no mercado interno e pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal. Ao fechar 2017 com abate de 30,8 milhões de cabeças, o setor da pecuária abateu mais 1,1 milhão de cabeças de gado do que em 2016. Este foi o primeiro crescimento anual após quedas entre 2014 e 2016.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL
PROFESSOR E ECONOMISTA
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