A secretária-adjunta de Assistência Social (Semas), Arthelúcia Amaral, em entrevista à imprensa na tarde de terça-feira, explicou sobre os questionamentos que estão sendo feito sobre a documentação exigida – dentre eles comprovante de residência de onde mora no momento – das pessoas atingidas pela cheia do rio Madeira para obter o benefício de receber cesta básica.
“Nós fizemos uma revisão dos cadastros por meio de visitas aos atingidos, que pela Legislação são os assegurados, infelizmente, constatamos pessoas que na realidade não eram atingidas pela enchente e estavam recebendo cesta básica. Diante da situação resolvemos pedir dos contemplados documentos que comprovasse que realmente estava no estado de vulnerabilidade por ser atingido pela enchente. E dentre esses documentos exigimos o comprovante de residência de onde estão morando no momento”, explicou Arthelúcia Amaral.
Questionada se o comprovante de residência de onde mora hoje a pessoa que perdeu sua casa, atingida pela enchente, ajudaria em alguma coisa essa triagem para evitar que burle o benefício da cesta básica, Arthelúcia foi tácita: “Ajuda sim”, e explicou o porquê. “Temos que ter esse controle. Já aconteceu de constar no cadastro um endereço e ao ser checado a pessoa nunca morou no local quando supostamente tinha perdido sua casa na enchente”.
“Na realidade, é que existem pessoas, o que é lamentável, se aproveitando do momento de tragédia que estamos vivemos para recebe cesta básica indevidamente com informações e dados que não correspondem com a verdade, tirando daquele que realmente estão precisando. Isso não justo e não vamos permitir”, afirmou a secretária-adjunta da Semas, Arthelúcia Amaral.
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