Brasil Produtivo

Julgamento a Campo da ACNB: promissora ferramenta na análise genética da raça Nelore

Em seu ano de estreia, modalidade julgou 272 animais de 29 expositores

 

                      

Iniciativa da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), o Julgamento a Campo de animais da raça Nelore tem os atributos necessários para ser uma ferramenta de seleção adicional para a raça Nelore. Implementada em fevereiro de 2017, a modalidade tem por objetivo a avaliação visual de animais Nelore e Nelore Mocho geneticamente superiores, de acordo com as avaliações dos programas de melhoramento genético, mantidos sob condições de criação a campo.

No primeiro ano de realização dos julgamentos a campo, a ACNB em conjunto com as Associações Regionais do Nelore do Acre, Mato Grosso, Minas Gerais e Tocantins, avaliou 272 animais, apresentados por 29 expositores de diferentes regiões do país: 56.2% dos animais julgados são da região Centro-Oeste – especialmente de Cuiabá/MT e Rondonópolis/MT; 36% da região Norte (Rio Branco/AC e Paraíso do Tocantins/TO) e 4.8% da região Sudeste (Uberaba/MG).

Nos julgamentos a campo somente são aceitos machos PO e fêmeas PO ou LA (com pais conhecidos), enquadrando-se nos requisitos de peso máximo, com RGN (Registro Genealógico de Nascimento) ou RGD (Registro Genealógico Definitivo), de acordo com a idade. Os animais devem estar classificados entre os top 40% e seus pais como top 50% em programas de melhoramento genético.

Campeonatos – Os julgamentos são realizados nas categorias Bezerra/Bezerro (07 a 11 meses), Sobreano Macho e Fêmea (11 a 16 meses), Garrote e Novilha (16 a 24 meses), Touro Jovem e Fêmea Jovem (24 a 30 meses), Touro Sênior e Fêmea Adulta (30 a 36 meses) e Progênie de pai (07 a 36 meses).

“Esta nova modalidade de avaliação criada pela ACNB visa ampliar a divulgação e o aprimoramento das características produtivas que fazem do Nelore a raça de maior predominância no território brasileiro. O objetivo principal é destacar as qualidades dos animais criados nas várias regiões do país, evidenciar os benefícios do uso de genética selecionada, e proporcionar maior integração e conhecimento entre os criadores, fortalecendo a cadeia produtiva como um todo”, define Marcos Pertegato, gerente técnico da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil.

Colocados lado a lado nos currais, os animais são avaliados individualmente nas seguintes características Carcaça (conformação e musculatura), Funcionalidade (Aprumos, Umbigo, Precocidade sexual e sexualidade) e Raça (características raciais). Cada categoria conta com, no máximo, 10 animais. Cada expositor pode inscrever até 20 animais.

Os julgamentos podem acontecer de duas formas: com jurado único ou trio de jurados – composto por jurado técnico (que tenha realizado curso de jurado de carcaças da ACNB) e criador/profissional (que tenha reconhecido conhecimento na criação ou comercialização de animais Nelore).

“Vamos ampliar os julgamentos a campo e trabalhar para atrair cada vez mais participantes para esta modalidade. É uma oportunidade para os criadores mostrarem o trabalho realizado em suas fazendas, valorizar seus animais e realizar negócios”, comenta Marcos.

São premiados os melhores criadores e expositores com animais campeões e reservados campeões.

FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO

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