Viver só não é viver. “Amor são duas solidões protegendo-se uma à outra”(Rainer Rilke).
(RE) CONHECENDO A AMAZÔNIA NEGRA
Foi aberta, ontem (19) a exposição fotográfica (RE)CONHECENDO A AMAZÔNIA NEGRA da fotógrafa Marcela Bonfim na galeria do Sesc. Os trabalhos ficarão expostos até o dia 19 de agosto e o horário para visitação será das 10 às 14h na Unidade Sesc Centro, situada na Avenida Presidente Dutra, 2765. Marcela Bonfim, de Jaú/SP, mora em Rondônia desde 2010. Dedicada à fotografia tem deixado por um tempo a carreira de economista inspirada na sua nova moradia. Segundo ela, “…foi na nova cidade que o instinto imagético ganhou forma”. Nos seus ensaios vemos uma Amazônia pouco visitada: a “Amazônia Negra” resultante da captura da vida e do cotidiano negro em qualquer hora e local, compondo as personagens dessa Amazônia e que ao longo do tempo tem servido ao amadurecimento para a fotógrafa. Conforme Marcela, a máquina fotográfica é seu instrumento de militância uma vez que o engajamento dela é pelo reconhecimento do papel dos africanos na formação da Amazônia e na defesa da sua autoestima.
CONEXÃO MUNDO AMPLIA PARTICIPAÇÃO
Na segunda-feira, 17, aconteceu a assinatura de um convênio para a realização do programa de Intercâmbio Cultural, Conexão Mundo 2018. O convênio foi assinado pelo presidente da Fiero, Marcelo Thomé, o governador Confúcio Moura e o secretário de Estado da Educação, Waldo Alves. Com esta parceria, alunos da rede pública poderão participar do Conexão Mundo, que desde 2013, selecionava apenas estudantes da Escola Estadual de Tempo Integral Anísio Teixeira, em Porto Velho. Para 2017, o programa foi estendido às Escolas Major Guapindaia, John Kennedy e Barão do Solimões, na capital. O presidente da Fiero, Marcelo Thomé explicou que o objetivo do Conexão Mundo é elevar o nível de proficiência em inglês dos estudantes por meio da oportunidade de intercâmbio cultural entre os estudantes brasileiros e jovens profissionais americanos. “O sucesso do Projeto Conexão Mundo está no diferencial educativo aplicado”, disse.
A FALTA DE FISCALIZAÇÃO DA BR-319
O presidente da Fecomércio-RO, Raniery Coelho, que participou das atividades promovidas pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão (Sertero) em relação a questão da BR-319, afirmou que não passa apenas pelo problema político-jurídico, mas, também pela falta de fiscalização ao longo dos quase mil quilômetros da rodovia que interliga Porto Velho (RO) à capital amazonense os problemas da estrada. Segundo ele, “Todo o material que foi produzido pela Caravana dos Jornalistas mostra que a BR-319 está trafegável, apesar de possuir inúmeros pontos críticos. O problema é que a estrada foi projetada para o trânsito de veículos com carga de até 23 toneladas. Pelo trajeto se pode ver inúmeras carretas bitrem com capacidade bem acima da permitida transitam pela rodovia causando a depreciação do pouco que restou”. E disse que ouviu, ao lado de jornalistas e de diretores da Rede Amazônica, durante almoço oferecido pela Fecomércio-AM, no Studio 5 em Manaus, uma pequena palestra sobre a BR-319, proferida pelo tenente-coronel aposentado, engenheiro Lauro Pastor, que fez uma grave denúncia sobre o real abandono da rodovia. Para o coronel, a estrada “foi assassinada”. “Houve uma empresa contratada para conservação, mas, a estrada foi destruída propositalmente. Cortes ‘cirúrgicos’ foram feitos sem finalidade alguma, a não ser destruir a estrada”, contou. O militar conhece bem a região e trabalhou na estrada em 1976 e também deixou claro sobre a necessidade do controle de veículos pesados na rodovia.
A DIFÍCIL VIDA DE ARTISTA
Viver de arte, no Brasil, é muito difícil. Na Amazônia nem se fala. Por isto quando um artista plástico consegue viver de sua arte sempre vira notícia. Em Manaus é o caso da paraense Rosa dos Anjos. Desde jovem, a artista vive da sua arte e, agora, investe num novo negócio, o “Rosa dos Anjos Ateliê de Artes e Galeria”, a ser inaugurado no próximo dia 25, no Parque 10 de Novembro. No ateliê de Rosa também funcionará uma escola de arte e qualquer artista que queira formar um grupo de alunos, poderá ocupar o espaço para ministrar suas aulas. Para ela, a abertura de galerias e escolas de artes podem alavancar na produção e no comércio de arte, pois, “Temos muitos artistas plásticos em Manaus, mas, praticamente não existem galerias e são poucas as escolas que ensinam artes plásticas, e somos a capital de um dos Estados mais visitados por turistas, um público que gosta de comprar arte”.
ARRECADAÇÃO FEDERAL SUBIU EM JUNHO
A arrecadação de impostos e contribuições federais ficou em R$ 104,1 bilhões em junho. O resultado representa um crescimento de 3% em relação ao mesmo período de 2016. Entre janeiro e junho deste ano, o total arrecadado foi de R$ 648,584 bilhões, um crescimento real de 0,77% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Receita Federal. Segundo técnicos da Receita, este crescimento é real, ou seja, já foi descontanda a inflação do período. Se forem consideradas apenas as receitas administradas pela Receita Federal (excluídos outros órgãos), o valor arrecadado é de R$ 102,322 bilhões em junho, total 3,17% maior que o de maio de 2016, descontada a inflação. No acumulado de ano, o valor arrecadado apenas pela Receita somou R$ 630,807 bilhões. Apesar de, em termos absolutos, este resultado ser superior aos R$ 606 bilhões arrecadados entre janeiro e junho de 2016, se for considerada a inflação do período, o resultado fica negativo em 0,2%.
CONSUMO CONSCIENTE É FEITO POR APENAS 28% DOS BRASILEIROS
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), calcularam pelo terceiro ano consecutivo o Indicador de Consumo Consciente (ICC), que atingiu 72,1%, permanecendo estável em relação a 2016, quando estava em 72,7%. O ICC pode variar de 0% a 100%: quanto mais próximo de 100% for o índice, maior é o nível de consumo consciente. Numa escala de 1 a 10, os entrevistados dão nota média de 8,7 para a importância do tema consumo consciente, mas, apenas 28% dos brasileiros podem sem considerados consumidores conscientes de fato – sem diferença estatística em relação ao ano passado. É interessante notar que as opiniões dos entrevistados nem sempre correspondem às atitudes tomadas por eles mesmos em relação ao consumo sustentável: a nota média atribuída à autopercepção de ser um consumidor consciente é 7,6.
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