O vereador de Porto Velho, Marcos Combate, voltou a criticar a atuação da administração municipal após o cancelamento de dois contratos de grande porte: um com a Plató Engenharia, no valor de R$ 36 milhões, e outro referente ao Eixo Norte, estimado em R$ 62 milhões.
Segundo o parlamentar, enquanto esses contratos são suspensos, a Prefeitura enfrenta uma série de problemas internos que afetam a gestão e a transparência das ações públicas.
O vereador de Porto Velho, Marcos Combate, voltou a criticar a atuação da administração municipal após o cancelamento de dois contratos de grande porte: um com a Plató Engenharia, no valor de R$ 36 milhões, e outro referente ao Eixo Norte, estimado em R$ 62 milhões.
Segundo o parlamentar, enquanto esses contratos são suspensos, a Prefeitura enfrenta uma série de problemas internos que afetam a gestão e a transparência das ações públicas.
Um dos principais pontos levantados pelo vereador é a instabilidade do sistema SEI – Sistema Eletrônico de Informações, ferramenta oficial de tramitação de documentos e processos administrativos, que estaria fora do ar há mais de 30 dias, prejudicando rotinas essenciais e dificultando o acompanhamento dos atos da administração.
Marcos Combate também chamou atenção para a previsão orçamentária da Prefeitura, que teria reservado quase R$ 19 milhões para gastos com mídia em 2026, sem divulgar, até o momento, quem seriam os beneficiados por esses recursos. Para o vereador, a falta de detalhamento levanta dúvidas sobre o uso dos valores e compromete a credibilidade do discurso oficial de transparência.
Outro ponto criticado é a postura do prefeito, que, segundo o vereador, não solicitou à Procuradoria do Município a abertura de qualquer procedimento relacionado às irregularidades apontadas. Apesar disso o chefe do Executivo tem participado de eventos para falar sobre “transparência”, como ocorrerá em Florianópolis.
Marcos Combate também relatou que alguns veículos de comunicação locais estariam produzindo matérias vexatórias contra ele em razão de seu trabalho de fiscalização. O vereador argumenta que, se fizesse parte da base municipal, seria elogiado pelos mesmos canais que hoje o atacam.
“Sou um vereador independente e sigo cumprindo meu papel de fiscalizar. Se estivesse na base, estariam me elogiando”, declarou.
O parlamentar reforçou que continuará acompanhando a execução orçamentária e cobrando explicações sobre o destino dos recursos públicos, especialmente diante dos recentes cancelamentos e da falta de informações oficiais sobre contratos e investimentos.
FONTE: ASSESSORIA PARLAMENTAR – CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES


























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