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Religiões pelo mundo a espera de um Messias

A História da Espera do Messias nas Religiões
Desde os primórdios da humanidade, povos e culturas olharam para o futuro com a esperança de um salvador, alguém capaz de trazer justiça, restaurar a ordem e conduzir os homens à paz. Essa expectativa se manifesta em várias religiões, cada qual descrevendo, em seus textos sagrados, a vinda de uma figura redentora.

Judaísmo – O Messias
No judaísmo, o Messias (Mashiach) é esperado como descendente da casa de Davi, um rei justo que restaurará Israel. A Torá e os profetas apontam para esse futuro:
“Não se apartará o cetro de Judá, nem o bastão de comando de entre seus pés, até que venha Siló; a ele obedecerão os povos.” (Gênesis 49:10)
O profeta Isaías descreve um tempo de paz trazido pelo Messias:
“E ele julgará entre as nações, e repreenderá muitos povos; e converterão as suas espadas em relhas de arados, e as suas lanças em foices; não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra.” (Isaías 2:4)
O rabino foi o primeiro a falar, abrindo a Torá com cuidado.
— Nós, judeus, esperamos o Messias, o ungido. A promessa já está em nossos profetas: , por isso, nossa fé e alimentada dia a dia, na esperança da volta do nosso messias.

Cristianismo – A Volta de Jesus Cristo
Os cristãos creem que o Messias já veio na pessoa de Jesus de Nazaré, e esperam sua segunda vinda. O Novo Testamento anuncia:
“E então verão o Filho do homem, vindo numa nuvem, com poder e grande glória.” (Lucas 21:27)
No Apocalipse, João escreve sobre esse retorno:
“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram.” (Apocalipse 1:7)
Para os cristãos, o fim da história humana será marcado pelo retorno de Cristo, que derrotará o mal e instaurará o Reino eterno.
Pastores Cristãos, e lideres da Igreja católica lembram da história dos cristãos:
— No século I, essa esperança sustentou nossos irmãos perseguidos em Roma. Já no Concílio de Nicéia (325 d.C.), a fé na volta de Cristo foi reafirmada. Séculos depois, em tempos de guerras e pestes, essa expectativa reacendia. Cada geração olha para o céu, esperando a promessa do Apocalipse.

Islamismo – O Mahdi
No Islã, além da espera pela volta de Isa (Jesus), há também a esperança pelo surgimento do Mahdi, o guia justo que restaurará a fé e a justiça. O Alcorão menciona a vitória dos justos:
“E com efeito escrevemos nos Salmos, depois da Mensagem: a terra será herdada por Meus servos virtuosos.” (Alcorão 21:105)
O Profeta Muhammad, em hadiths, anunciou:
“O Mahdi será dos meus descendentes, da linhagem de Fátima.” (Sunan Abu Dawud, 4284)
Assim, os muçulmanos aguardam o Mahdi e também a descida de Jesus, que juntos derrotarão o mal.
A história islâmica também foi marcada pela espera do Mahdi. No século IX, os xiitas doze-imamitas afirmaram que o Imã Muhammad al-Mahdi entrou em ocultação e retornará no fim dos tempos. Já os sunitas esperam um guia que surgirá em meio à corrupção. Na época das Cruzadas e da queda de Bagdá (1258), muitos muçulmanos renovaram a esperança do Mahdi como libertador.

Hinduísmo – O Kalki
No hinduísmo, a visão do futuro está ligada aos ciclos cósmicos. No final do Kali Yuga, a era de trevas, surgirá Kalki, a décima encarnação de Vishnu, montado em um cavalo branco, com espada flamejante. Os Puranas afirmam:
“Quando as práticas, ritos e virtudes tiverem quase desaparecido… Kalki surgirá para destruir os adharma (injustos) e restaurar o dharma (a justiça).” (Vishnu Purana, Livro IV, Cap. 24)
Nos Vedas, já se encontra a ideia de ciclos e renovações:
“O eterno ordenou a lei do tempo, e cada ciclo gera o outro.” (Rig Veda 10.85)
O pandit juntou as mãos em reverência e disse:
— No hinduísmo, sabemos que o tempo é cíclico. No fim do Kali Yuga virá Kalki, o avatar de Vishnu, para restaurar o dharma. Os textos afirmam: “Quando as virtudes tiverem desaparecido… Kalki surgirá para destruir os adharma.” (Vishnu Purana, IV.24).
Ele lembrou que, na Índia medieval, especialmente entre os séculos X e XV, quando invasões e guerras devastaram reinos hindus, muitos poetas e sábios anunciaram que o fim do Kali Yuga estava próximo e que Kalki apareceria em um cavalo branco. Essa esperança atravessou os séculos, renovada em tempos de crise.

Zoroastrismo – O Shah Bahram (Saoshyant)
Na antiga fé persa, o zoroastrismo, também se aguarda um salvador, chamado Saoshyant ou Shah-Bahram, que derrotará as forças do mal. O Avesta descreve:
“Então surgirá o vitorioso Saoshyant… ele fará o mundo indestrutível, eterno, livre de decadência, livre de corrupção.” (Yasht 19:88-96)
Esse salvador encerrará a luta entre Ahura Mazda e Angra Mainyu, trazendo um novo mundo purificado.

A Convergência da Espera
Apesar das diferenças, todas essas tradições convergem em uma mesma esperança: o fim da injustiça e o início de uma era de paz. Seja o Messias judeu, o Cristo glorioso, o Mahdi muçulmano, o Kalki hindu ou o Saoshyant persa, todos representam o anseio humano por redenção.

A história da humanidade mostra que o coração humano sempre espera por algo maior que ele mesmo — uma promessa divina que se cumprirá no tempo certo.

FONTE: FOLHA FILMES –  AUTOR: GOMES OLIVEIRA

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