É meu ideal. “Eu gostaria de viver como um pobre, mas com muito dinheiro” (Pablo Picasso).
CASTILHO, O GIGANTE DO AÇO
O Montezuma, com o faro de repórter que sempre possuiu, postou no Facebook e me marcou para prestar atenção no seguinte texto: “Em Pimenta Bueno (Rondônia), indústria de peças de ferro e aço constrói grandes prédios na Amazônia [Acre, Amazonas, Pará e Rondônia principalmente]. Entre outras, a Castilho foi responsável pelas estruturas do prédio multiandar do Tribunal de Justiça do Acre; da Uninorte, em Porto Velho; e da Pacífico Log Logística e Transportes. Ultimamente, faz parte das obras do Hospital do Câncer, na BR-364, em Porto Velho”. E complementa acuidade: “Meta próxima: 150 toneladas por mês. No plano superior do prédio é possível ver o sistema todo automatizado. Abaixo, a cortadora de chapas faz desenhos e perfurações diferentes, e a próxima e mais importante meta é a pintura com jato”. De fato, a Castilho é um orgulho e um exemplo para Rondônia de que é possível crescer na crise brasileira.
DESCAMAÇÃO CELULAR
As peças da exposição “Descamação Celular”, provenientes de Góias, da obra, Rita Queiroz, foram organizadas e serão expostas no Museu Palácio da Memória Rondoniense, antigo Palácio Presidente Vargas, no Centro de Porto Velho, a partir do próximo dia 2 de dezembro, data em que a artista plástica completará 80 anos. Todo acervo que compõe a exposição foi doado por Rita Queiroz ao Governo de Rondônia. Recentemente ela esteve com o governador Confúcio Moura, que se comprometeu a tomar as providências necessárias para a preservação das obras. A exposição é resultado de um trabalho de imersão da artista, que buscou com profundidade as a vivência da população que habitou a margem do Rio Madeira no século passado. Segundo ela “É a minha própria vida retratada aqui”, disse emocionada e, quando as obras chegaram Rita chorou ao tirar peças das caixas, que chegaram de Goiás demonstrando sua emoção com tudo que elas representam como memória dos ribeirinhos e dela mesma.
UNIVERCIDADE, UM OLHAR ALTERNATIVO ULTRAPASSOU AS EXPECTATIVAS
É uma pena que muitas pessoas, que deveriam ter assistido as palestras, não estivessem lá. Porém, foi muito instrutivo e interessante o Seminário realizado pela Fundação Universidade de Rondônia-UNIR, na terça-feira (29), para fornecer subsídios para a próxima administração de Porto Velho. Em particular, até pelos temas me serem mais caros, as palestras das professoras Ana Lúcia Escobar, sobre saúde, e de Berenice Tourinho, sobre violência, me pareceram imperdíveis pela riqueza de dados e de conteúdo, embora também não tenham ficado atrás as do Professor Marco Teixeira, de Otacílio Moreira, de Manuel Valdes Borrero e de Márcio Martins. Também muito detalhada e rica a do economista Márcio Alves, do TCE/RO, que esclareceu sobre a gestão e o planejamento municipal. Mostrando que a Prefeitura gasta 50% do seu orçamento com 12.939 funcionários, diretos e indiretos, e possui uma dívida de R$ 509 milhões, alertou sobre a necessidade de gestão, apesar da situação de Porto Velho ser melhor do que a maioria dos municípios brasileiros. O ponto alto de sua palestra, no entanto, foi de realçar a necessidade de acabar com o planejamento de “faz de conta”. Citando o Índice de Efetividade da Gestão Municipal-Iegm de Porto Velho salientou que sofremos do mal brasileiro da falta de planejamento e de integração entre as diversas áreas do governo. Em suma: no Brasil se tem um planejamento muito ruim. É uma palavra muito usada para encobrir a improvisação e os interesses ocultos-isto o economista não disse, mas, ficou subentendido nas suas palavras sutis.
FERIADOS NACIONAIS E PONTOS FACULTATIVOS DE 2017
A Portaria nº 369 do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, divulgada no Diário Oficial da União, estabelece, para 2017, nove feriados nacionais e cinco pontos facultativos, um deles caindo em um sábado – 28 de outubro – quando é comemorado o Dia do Servidor Público. Segundo o ministério, a norma não trata da necessidade de movimentação
Serão estes os feriados e pontos facultativo em 2017: 1º de janeiro: Confraternização Universal; 27 e 28 de fevereiro: Carnaval; 1º de março: Cinzas (até às 14h);14 de abril: Paixão de Cristo; 21 de abril: Tiradentes; 1º de maio: Dia Mundial do Trabalho; 15 de junho: Corpus Christi; 7 de setembro: Independência do Brasil;12 de outubro: Nossa Senhora Aparecida; 28 de outubro: Dia do Servidor Público;2 de novembro: Finados;
15 de novembro: Proclamação da República e 25 de dezembro: Natal.
TODO MUNDO CHORA
Como um admirador do choro, e do Rio de Janeiro, não posso deixar de assinalar que na Sala Itaú Cultural, nesta quinta-feira, 01 de dezembro, o Itaú Cultural recebe o músico e compositor Renato Anesi, com o show Todo Mundo Chora, no qual apresenta um olhar específico sobre esse estilo musical. Um dos mais importantes gêneros instrumentais da música popular brasileira, o choro nasceu no século XIX e segue vivo até hoje e, em Porto Velho, tem como seu nome mais representativo o Lito Casara, que, por sinal, una sexta-feira faz mais um ano.
IDOSOS INVESTEM MAIS EM POUPANÇA
Uma velha conhecida dos brasileiros, a poupança, hoje é o investimento mais utilizado pelos idosos. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL): quase metade (50,4%) dos consumidores com 60 anos ou mais possuem ao menos um tipo de investimento, sendo que a poupança é citada por 45,6% deles. Os outros principais investimentos se encontram bem abaixo no ranking: previdência privada (10,4%) e fundos de investimento como renda fixa e fundos de ações (9,7%). De acordo com três em cada dez idosos (28,8%) entrevistados, a segurança e baixa probabilidade de perdas financeiras são os principais fatores observados na hora de definir o tipo de investimento, seguidos pela flexibilidade para utilizar os recursos quando necessário (23,6%), não saber a melhor opção e escolher a mais conhecida (18,1%) e pela indicação de amigos e familiares (14,7%). A pesquisa mostra também que, em média, os idosos possuem em torno de R$ 42 mil investidos, valor que cresce de forma significativa entre os pertencentes das classes A e B. Três em cada dez (31,4%) nunca utilizaram os recursos dos investimentos, mas, 23,4% estão utilizando agora. Entre as principais motivações para fazer um investimento estão o uso em imprevistos como doenças ou morte (56,0%), ter uma garantia de um futuro melhor para a família (35,9%) e realizar alguma viagem (23,1%).
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