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Brasil se aproxima de 2 mil casos de Mpox em 2024

Ministério da Saúde já confirma 1.877 infecções no país; outras 371 estão sob investigação

O Brasil está se aproximando da marca de 2 mil casos de Mpox – antiga varíola dos macacos – em 2024. Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, até o dia 10 de novembro, foram notificadas 1.877 infecções confirmadas ou prováveis da doença, enquanto outros 371 casos permanecem sob investigação.

Atualmente, a região Sudeste é a mais afetada pela Mpox, concentrando 1.424 casos (75,9% do total de infecções no país). Tal número é liderado pelo estado de São Paulo, que contabiliza 998 casos (53% do total), seguido do Rio de Janeiro (355 – 17,8%).

Assim como relatado nos boletins anteriores, o principal perfil dos casos confirmados e prováveis é o de pessoas do sexo masculino (1.767 do total de infecções) na faixa etária de 18 a 39 anos. Por enquanto, não foram registrados óbitos da doença este ano. O número hospitalizações, por sua vez, chega a 134, além de 13 internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A Mpox voltou a ser classificada como emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em agosto. A decisão levou em conta o alto número de casos confirmados no mundo e a disseminação de uma nova forma do vírus. Atualmente, 20 países relatam infecções da doença, sendo grande parte na região da África (62 mil).

O que é a Mpox?

A Mpox é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV). Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato próximo com pessoas infectadas, sobretudo por vias sexuais. O intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação dos sintomas varia entre três e 16 dias.

Inicialmente, os sintomas da doença incluem febre súbita, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. Após três dias, o paciente pode começar a desenvolver erupções cutâneas.

De acordo com a OMS, o principal meio de prevenção é evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. No caso da necessidade de contato, como profissionais da saúde, deve-se utilizar luvas, máscaras e óculos de proteção. Também é recomendado que os infectados não compartilhem itens como toalhas, roupas e lençóis.

FONTE: SBT NEWS

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