O envolvimento da torcida corintiana está empolgando até diretorias adversárias. Mesmo em tempos de crise, os corintianos têm doado de forma ‘assustadora’ para pagar os R$ 700 milhões que o clube deve à Caixa Econômica. Mais de R$ 10 milhões em dois dias
“O melhor projeto do Corinthians desde 2011.”
Assim, o próprio presidente Augusto Melo está tratando o site doearenacorinthians.com.br.
A ‘vaquinha’ é para pagar os R$ 700 milhões que o clube deve à Caixa Econômica Federal, por conta de sua arena.
Em dois dias de arrecadação, são mais de R$ 10 milhões que chegaram ao banco, diminuindo a dívida.
O sucesso é tanto que o próprio Memphis Depay tem feito questão de espalhar a notícia para a imprensa europeia.
Ele está estarrecido com o amor dos corintianos pelo clube.
Outros dirigentes de grandes clubes paulistas acompanhavam com interesse o projeto.
Principalmente São Paulo, que deve mais de R$ 750 milhões.
E o Santos, mais de R$ 500 milhões.
O Palmeiras, não.
Primeiro, pela postura de Leila Pereira, que quer o clube ‘andando com as próprias pernas’.
Segundo, porque conselheiros, e mesmo companheiros de direção da presidente, não se esquecem.
O Palmeiras passou um vexame histórico na tentativa de usar o dinheiro de seus torcedores para comprar Wesley, em 2012.
A ideia, na época, foi toda mal executada.
Acabou imposta pelo então presidente Arnaldo Tirone.
Não houve o envolvimento das torcidas organizadas, como fez Augusto Melo.
O jogador que pertencia ao Werder Bremen custava 10 milhões de euros, atuais R$ 62 milhões.
Foi quando Tirone decidiu anunciar que o clube queria o dinheiro dos torcedores para ter o atleta.
Ou seja, não houve uma aproximação, convencimento.
Só imposição.
O fracasso foi histórico.
A arrecadação não passou dos R$ 832 mil.
A maior parte desse dinheiro foi depositado pelos próprios dirigentes da época.
Vexame inesquecível.
E Tirone teve de pegar o dinheiro emprestado com um investidor.
O Palmeiras só pagou o jogador, ao investidor, em 2022.
Palmeiras
O segredo do sucesso da vaquinha do Corinthians está no envolvimento das organizadas, fundamentais na mobilização.
São Paulo e Santos, que também têm ligação profunda com as organizadas, analisam a sério seguir o mesmo caminho.
Por não quererem virar SAF, como a direção corintiana.
E não há investidores que não desejem participar da administração do futebol.
O Palmeiras tem péssima ligação com as organizadas.
Nem cogita nova vaquinha.
A de 2012 já bastou.
Se as doações dos torcedores continuarem no mesmo ritmo, o Corinthians projeta pagar a dívida do seu estádio, até o final do primeiro semestre de 2025…
FONTE: R7.COM
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