Nem mais preparo. Improviso mesmo. “Tenho muito o que fazer. Preparo o meu próximo erro” (Bertolt Brecht).
ESTUDO MOSTRA EVOLUÇÃO DA CAFEICULTURA NO ESTADO
A Coordenadoria de Geointeligência de Dados Econômicos, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), torna disponível, na Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) da Geointeligência, um estudo com informações sobre produção, rendimento e exportações da cafeicultura no estado. A produção do café em Rondônia teve um crescimento de 11,5% de 2022 para 2023. A publicação mostra que Rondônia tem cafés premiados pela qualidade e sustentabilidade. Também traz um panorama da relevância da produção do estado, no contexto regional e nacional, onde o café rondoniense ocupa o 1º lugar na Região Norte e o 2º lugar no Brasil na produção do café canéfora. A publicação aponta ainda que, entre 2012 e 2023, a área colhida diminuiu em 51%; em compensação, a quantidade produzida aumentou em 163% no mesmo período, o que revela um forte aumento da produtividade do café rondoniense.
FORNECIMENTO DE ENERGIA GERA 34 PROCESSOS POR DIA EM RONDÔNIA
Um levantamento inédito com base no BI (Business Intelligence) do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), por consolidação dos dados e verificação dos assuntos presentes nas tabelas de gestão processual do órgão, revela que Rondônia, em média, registrou, em 2024, 34 casos novos por dia de processos relativos a problemas de fornecimento de energia. Entre 2022 e 2023, a variação foi de 6.056 para 12.986 processos, um aumento de 114%. Em termos de Brasil são 740 casos novos por dia, em 2024, com um acumulado de 156 mil processos. O Rio de Janeiro lidera o ranking, seguido da Bahia, com 18 mil ações, e São Paulo, 17 mil casos novos. Segundo João Valença, advogado do VLV Advogados, “O corte indevido de energia elétrica é um dos maiores motivos de litígios hoje. O fornecimento de energia é considerado essencial, e seu corte indevido, sem aviso prévio ou para consumidores que estão em dia com os pagamentos, gera a possibilidade de indenizações por danos morais e materiais”.
SEMANA DO LIVRO E DA BIBLIOTECA NO AMAZONAS
Em Manaus, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa promove, desde quarta-feira (16) até o dia 23 de outubro, mais uma edição da Semana do Livro e da Biblioteca com uma vasta programação. O objetivo é promover a importância da leitura, da literatura e das bibliotecas como espaços de conhecimento e cultura. Nesta edição, a programação inclui a Biblioteca Pública do Amazonas, Biblioteca Genesino Braga, Centro de Convivência Magdalena Arce Daou, Biblioteca Thália Phedra Borges dos Santos, sendo o encerramento feito no Centro Cultural dos Povos da Amazônia. A ideia básica é mostrar desde o livro físico até o digital, abordar suas formas de preservação, fazer homenagens a escritores, promover trocas de livros e compartilhar histórias.
LULA ACUMULA O MAIOR ROMBO DAS ESTATAIS NO SÉCULO XXI
O terceiro mandato de Lula da Silva obteve o maior saldo negativo do presente século, em menos de dois anos, das empresas estatais federais, estaduais e municipais, que registraram um déficit de R$ 9,76 bilhões em valores corrigidos pela inflação (a preços de setembro). No ano passado as despesas superaram as receitas em R$ 2,43 bilhões e, este ano, o rombo já é de R$ 7,33 bilhões no acumulado de janeiro a agosto de 2024. Isto mostra uma aceleração do déficit em 2024, em relação ao ano anterior, de 334,7%. Também é o 2º maior saldo negativo da série histórica, atrás somente de todo o ano de 2014 (R$ 7,47 bilhões) no governo Dilma Roussef. Porém, ma compararação só dos períodos acumulados de janeiro a agosto, o déficit das estatais este ano foi o maior da história em 2024. Os dados são do Banco Central e a série histórica reúne os dados desde 2002.
SÓ 56% DAS EMPRESAS SOBREVIVEM AOS DOIS PRIMEIROS ANOS
Um estudo do Asaas, conta digital completa para empresas, que automatiza processos de gestão financeira, detectou que mais da metade das empresas brasileiras não consegue sobreviver mais de dois anos, com os Microempreendedores Individuais (MEIs) enfrentando os maiores desafios: 79% encerram suas atividades neste período. A análise da fintech foi elaborada a partir do Mapa de Empresas do Governo Federal no último quadrimestre de 2023 e em dados da Receita Federal sobre a abertura e fechamento de empresas, desde a primeira registrada no Brasil (CNPJ 0001) até a mais recente. A metodologia usada pelo Asaas permitiu identificar padrões de sobrevivência, desempenho por porte, região e setor. Entre os dados levantados, no ano de 2023, os MEIs foram a categoria mais vulnerável, com 79% encerrando suas atividades, enquanto as microempresas representaram 18% dos fechamentos. A região Sudeste concentrou 50% das falências, seguida por Sul (19%) e Nordeste (17%). Piero Contezini, cofundador e presidente do Asaas, salienta que as altas taxas de juros contribuem para este cenário desafiador das PMEs. “Com a Selic elevada, o acesso ao crédito se torna um desafio, especialmente para os MEIs. Isso afeta não só o consumo, como eleva a taxa de falência”.
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