Uma cerimônia leve, alegre e sem melodramas é o que os torcedores vão ver na Abertura dos Jogos Paralímpicos Rio-2016, no Maracanã, quarta-feira. Os organizadores, que prometeram um evento sem ênfase na superação dos atletas com deficiência, mais voltado à sua adaptação à vida, cumpriram o objetivo e revelaram uma bela celebração ontem, durante o ensaio geral.
As deficiências estão todas retratadas: as bengalas dos cegos viraram sabres de luz para dois bailarinos sem visão se exibirem. No bailado da atleta biamputada de snowboard Amy Purdy, um robô, semelhante a um braço mecânico, será o seu par. E as pernas biônicas da americana só são percebidas quando focalizadas pelas câmeras.
A festa será animada por uma roda de samba formada por Maria Rita, Monarco, Pretinho da Serrinha, Xande de Pilares, Diogo Nogueira e Gabrielzinho do Irajá. Seu Jorge, com os clássicos “Acredito na Rapaziada”, de Gonzaguinha, e “É preciso saber viver”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, encerra a Cerimômia de Abertura paralímpica.
A celebração começa com muito humor: Marcelo Rubens Paiva, escritor e um dos diretores criativos da cerimônia, já no aquecimento do público faz diversas brincadeiras, como a de pedir que os torcedores não vaiem a delegação dos atletas argentinos.
Fonte: extra.globo
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