Se não estiver ultrapassado, é claro. “Na juventude deve-se acumular o saber. Na velhice fazer uso dele” (Jean Jacques Rousseau).
LANÇAMENTO DA 40ª EDIÇÃO DO ARRAIAL FLOR DO MARACUJÁ
Na última sexta-feira (31), no Parque dos Tanques, ocorreu o lançamento oficial da 40ª edição do Arraial Flor do Maracujá com a participação dos representantes dos 32 grupos folclóricos de quadrilhas juninas e bois-bumbás. O arraial Flor do Maracujá, que é organizado pelo governo de Rondônia, está programado para acontecer de 21 a 30 de junho, no Parque dos Tanques, em Porto Velho. Durante o lançamento, os grupos folclóricos realizaram uma apresentação, com a presença dos presidentes de cada agremiação. A Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), órgão do governo, que está à frente da organização do evento, também realizou homenagens à professora Maria de Nazaré, uma das pioneiras do arraial. O governador de Rondônia, Marcos Rocha destacou a importância cultural do evento, ressaltando o reconhecimento como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do estado.
DEMANDA DAS EMPRESAS POR CRÉDITO EM RONDOÔNIA CRESCEU NO MÊS DE ABRIL
O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, o mês de abril registrou uma alta de 15,1% na procura por recursos financeiros em comparação com o mesmo período de 2023. Foram as micro e pequenas empresas (MPEs) que mais demandaram e impulsionaram o aumento de 15,3%. Para as companhias de grande porte, o crescimento foi de 9,6%, enquanto para as médias subiu 9,2%. Por estados, em abril, 26 Unidades Federativas apresentaram alta na demanda por crédito com destaque para o Rio Grande do Sul (25,6%), Sergipe (20,3%) e São Paulo (20,0%). Goiás, com 11,1%, Amazonas com 10,9% e o Distrito Federal (3,3%) demandaram menos crédito. Rondônia com 17,9% ocupou a sexta colocação entre os que mais demandaram crédito.
ECOPONTOS INCENTIVAM A COLETA SELETIVA
A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saneamento e Serviços Básicos (Semusb), instalou diversos Ecopontos em vários setores da capital de Rondônia. Os Ecopontos são grandes recipientes instalados em pontos estratégicos para que o público possa descartar ali materiais recicláveis (lixo seco), conforme especificado em cada compartimento (plástico, vidro, papelão, alumínio, entre outros). Este material é coletado pela Semusb e enviado para a cooperativa de catadores da Vila Princesa. Segundo divulgado pela Prefeitura já existem dez Ecopontos na cidade. Em apenas três meses, desde a instalação do primeiro equipamento em fevereiro, um total de 4.850 quilos de resíduos recicláveis foram coletados por esses equipamentos.
O BRASIL TEM O PIOR RETORNO DE IMPOSTOS
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) realizou um estudo denominado de “Estudo Sobre Carga Tributária/PIB X IDH”, que analisa os 30 países com as maiores cargas tributárias do mundo e revelou que o Brasil está em último lugar e num ranking de retorno dos impostos em investimentos para a população. Com dados de 2022, quando a carga tributária era menor (32,39%) o país aparece na 24ª posição entre os todos os países do estudo. Porém, o seu IDH é de 0,760, o mais baixo entre os 30 países.Esses fatores resultam em que o Brasil ocupa a 30ª posição no ranking desde a criação do estudo em 2011. O estudo destaca que, apesar da alta carga tributária do Brasil, igual a de países desenvolvidos como Reino Unido, França e Alemanha, o IDH do país mostra o seu precário desenvolvimento humano, o que indica que os impostos no Brasil não estão sendo convertidos em melhorias para a população, inclusive o Brasil está atrás de outros países latino-americanos. A Argentina, por exemplo, ocupa a 22ª posição, com uma carga tributária de 34,40% e um IDH de 0,849, o que demonstra um melhor retorno dos impostos.
BRASILEIROS ATRASAM CONTAS E GASTAM MAIS COM ITENS BÁSICOS
Em que pese o governo federal tentar mostrar que as coisas vão bem na sua publicidade, de fato, o que se vê é a economia tirar o sono da população brasileira. Contrariando as estatísticas oficiais se percebe ondas de inflação, altas taxas de desemprego e o endividamento afligindo cada dia mais. Neste contexto de incertezas e dificuldades a saúde financeira dos brasileiros não anda bem. É o que aponta a Hibou, empresa de pesquisa, monitoramento e insights de consumo, na sua mais recente pesquisa sobre o comportamento financeiro da população. Realizada entre os dias 18 e 21 de maio de 2024, a pesquisa entrevistou mais de 1.600 pessoas de diferentes classes sociais e regiões do Brasil, com margem de erro de 2,3% e um intervalo de confiança de 95%. O diagnóstico é de que não está nada fácil equilibrar a saúde financeira familiar. Assim 33% dos brasileiros afirmam ter tido sua renda reduzida, enquanto 10% reportaram ter se afundado ainda mais em dívidas. Outros 10% indicam que alguém em casa perdeu o emprego no último ano. Por outro lado, só 5% conseguiram aumentar a renda familiar, e 8% estão conseguindo se capitalizar novamente. Também a pesquisa mostra que são itens básicos os que mais pesam no bolso do brasileiro. Liderando o ranking: medicamentos de farmácia (45%), seguido por plano de saúde (37%), carnes (33%) e combustível (32%). Além disto, manutenção de carros (21%), legumes e verduras (20%), cesta básica (19%), aluguel (15%), grãos (12%), produtos de limpeza (12%), laticínios (12%), escola (8%) e vestuário (7%) também foram citados. E o fantasma das famílias são as contas em atraso. Entre elas, o vilão número um é o cartão de crédito com 51%, depois boletos em geral (30%), contas de concessionárias (26%), IPTU (21%), cheque especial (18%), parcelas de empréstimo (17%), IPVA (15%), financiamento (10%), condomínio (5%) e aluguel (4%). Ligia Mello, CEO da Hibou e coordenadora da pesquisa, explicou que “O atual panorama econômico do Brasil tem sido uma montanha-russa para a população, refletindo-se nos números alarmantes de endividamento e nas dificuldades financeiras enfrentadas pelas famílias. Esta pesquisa revela não apenas os desafios que os brasileiros estão enfrentando, mas também a necessidade urgente de compreender e abordar essas questões com medidas eficazes.”
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