Os dez mais ricos da Região Norte - Por Silvio Persivo

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Nada incomum, aliás. “A independência foi sempre o meu desejo, a dependência foi sempre o meu destino” (Paul Verlaine).

39ª EDIÇÃO DO ARRAIAL FLOR DO MARACUJÁ

Na terça-feira (13), no Parque dos Tanques, ocorreu uma reunião para discutir a realização da 39ª edição do Arraial Flor do Maracujá. Um dos pontos discutidos foi o trânsito durante o evento, previsto para os dias 23 de junho e 2 de julho. A Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte-Semtran realizou um levantamento detalhado para identificar as necessidades, como fechamento de ruas, possíveis mudanças de rotas para os veículos e a colocação de uma linha de ônibus especial para o público do Arraial Flor do Maracujá. Também a Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho – Semdestur vai participar do evento, conforme destacou a secretária municipal, Glayce Bezerra, com o programa de fomento à economia solidária Giro Empreendedor, e a campanha promocional de Turismo da Capital, denominada o melhor de ‘PVH – Terra de Bravos Pioneiros’. “O estande da Semdestur contará com Totem do aplicativo turístico disponível para download, totens informativos, divulgação por meio de vídeos promocionais, entrega de materiais turísticos e o Giro Empreendedor, que são feiras realizadas em diferentes pontos da cidade, com a participação de pequenos microempreendedores”, afirmou a secretária. O Arraial é, sme dúvida, uma celebração tradicional que movimenta a economia criativa municipal e fortalece o turismo e a economia local. A presença da Feira do Empreendedor deve contribuir muito para o sucesso do evento.

OS DEZ MAIS RICOS DO NORTE

O IBGE divulgou dados sobre as cidades do Norte e, quando se analisa o ranking das cidades com maior Produto Interno em 2020, nos deparamos com uma imensa surpresa. Não é de espantar que Manaus, com um PIB de R$ 91,8 bilhões ocupe o primeiro lugar, mas sim de que Belém, que tem um PIB de R$ 30,8 bilhões seja o terceiro!!!! Pois é! O município paraense de Parauapebas, com R$ 38 bilhões é que ocupa a 2ª posição graças, é claro, a ser um grande fornecedor de ferro, um dos maiores do país. Também a 4ª posição é de outro município paraense, Canaã dos Carajás, com R$ 22,5 bilhões e só em quinto aparece Porto Velho, com R$ 19,4 bilhões. Em 6º novamente outro paraense, Marabá com R$ 12,9 bilhões; 7º é Boa Vista com R$ 11,826 bilhões; o 8º lugar é de Macapá com R$ 11,7 bilhões, depois vem Palmas com R$ 9,940 bilhões e, em 10º Rio Branco com R$ 9,579 bilhões. Como se observa o Pará possui 4 municípios entre os dez com maior PIB no Norte, o que demonstra sua importância econômica.

FORMALIZAÇÃO MELHORA A RENDA DAS PESSOAS

Os MEIs (microempreendedores individuais) foram responsáveis por movimentar de R$19,8 bilhões a R$ 69,5 bilhões por ano no Brasil, segundo pesquisa do Sebrae em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas). A pesquisa mostra que, ao aderirem a um CNPJ, as pequenas empresas aumentaram sua renda de 7% a 25%.Os MEIs possuem rendimento médio mensal de R$ 3.507,57, enquanto o não formalizado tem renda média de R$ 1.208,61. Segundo o Sebrae, parte desta diferença se relacionada à escolaridade dos formalizados. Porém, ao se analisar os casos com o mesmo perfil e a mesma escolaridade, a formalização por si só é responde por um ganho de até R$ 395,00 por mês. Em 2022, 14,6 milhões de pessoas tinham MEI, um crescimento de 10,3% em relação a 2021.

E-COMMERCE DEVE CRESCER MAIS DE 50% EM CINCO ANOS

A projeção do mercado é de que o e-commerce brasileiro irá crescer fortemente nos próximos anos. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) faturamento do e-commerce será de R＄ 185,7 bilhões em 2023 e deve alcançar R＄ 273 bilhões em 2027. É um crescimento de 10,7% ao ano. Os avanços no e-commerce também revelam a evolução no número de entregas do setor logístico. São esperadas 92 bilhões de toneladas de mercadorias movimentadas pelo setor somente em 2023, de acordo com a pesquisa da Transparency Market Research.

CHINA, PELO 13º ANO, É O MAIOR PARCEIRO COMERCIAL DO BRASIL

A China é o maior parceiro comercial do Brasil pelo 13º ano consecutivo, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Em 2022, as trocas comerciais entre os dois países alcançaram níveis recordes, a soma das importações e exportações atingiu US＄ 150 bilhões. Além disso, dentre as 27 unidades da Federação, 14 tiveram o país asiático como seu principal destino de envios de produtos. Para o especialista em importação, Rodrigo Giraldelli, a tendência é que esse número aumente ainda mais em 2023. “Os produtos são produzidos em massa, por isso são mais baratos e isso naturalmente aumento o consumo dos brasileiros. Além disso, a China tem feito produtos cada vez melhores. Outro ponto é que houve investimento em infraestrutura necessária para aumentar a produtividade”.A China é o país que mais compra produtos do Brasil, especialmente na área de agronegócio, proteína animal e minério de ferro. Os países ainda vivem o impacto da pandemia e a vantagem comercial do Brasil sobre a China recuou no ano passado. Outro fator que pode aumentar os números de importações da China, é que o Banco Central do Brasil (BCB) e o Banco Central da China (People’s Bank of China ou PBC) assinaram um Memorando de Entendimentos para aperfeiçoar a cooperação em serviços financeiros relacionados ao mercado e negócios em renminbi (RMB) – nome oficial da moeda chinesa, mais conhecida pelos brasileiros como yuan. Esse acordo permite que as operações comerciais entre os países dispensem a liquidação via câmbio – usando o dólar – fazendo diretamente de reais para yuan. A parceria tem previsão para começar em julho de 2023 e será mediada por uma instituição autorizada pelo governo chinês a atuar no sistema econômico do país.

AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL