Cidades

Quase 60% dos brasileiros acreditam que economia vai melhorar em 2017

Medidas econômicas do governo interino foram bem recebidas pelos eleitores

As recentes medidas econômicas anunciadas pela equipe do presidente interino Michel Temer já refletem positivamente na perspectiva dos brasileiros. É o que indica pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas para o R7.

De acordo com o levantamento, 57,2% dos brasileiros acreditam que a situação econômica do País vai melhorar em 2017. 22,6% acham que irá ficar como está. Já 16% estão pessimistas e acreditam que situação vai piorar. E 4,2% não sabem ou não responderam.

Governo interino de Temer é aprovado por 36,2% dos brasileiros

Os dados foram coletados na semana em que o governo interino completa um mês de gestão. Nesse período, Temer se concentrou justamente na Economia.

Nomeou nomes fortes para o Ministério da Fazenda (Henrique Meirelles) e para o Banco Central (Ilan Goldfajn) e conseguiu aprovar medidas consideradas prioritárias e difíceis no Congresso, como o nova meta de déficit fiscal e a DRU (Desvinculação de Receitas da União), que dá mais liberdade a governos na execução do orçamento.

Anunciou ainda a devolução de R$ 100 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para o Tesouro Nacional e o saque de R$ 2 bilhões do Fundo Soberano Nacional.

Nesta quarta (15), o governo interino apresentou uma PEC (Proposta da Emenda Constitucional) que define um teto máximo para os gastos públicos e limita o crescimento dos gastos públicos à reposição anual da inflação. O texto prevê punições a quem descumprir os limites, como proibição de aumento salarial para servidores, criação de cargos e realização de concursos públicos. A validade da proposta, que será discutida no Congresso, é de 20 anos, podendo ser alterada a partir do décimo ano.

Além dessas medidas, durante a sabatina que aprovou seu nome no Senado, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que o País vai reconstruir o tripé econômico, de responsabilidade fiscal, controle da inflação, e câmbio flutuante. Para Goldfajn, o objetivo da autoridade monetária será cumprir plenamente a meta de inflação, mirando o seu ponto central, de 4,5% ao ano.

Uma das grandes críticas econômicas ao governo Dilma Rousseff foi o abandono do cumprimento de metas, tanto a fiscal (resultado das contas do governo), como de inflação. A última vez que o Brasil teve a inflação perto do centro da meta foi em 2009, ainda no governo Lula, com 4,31% de inflação. Sob Dilma, a inflação sempre esteve perto do teto da meta (que é 6,5%), até explodir em 2015, fechando em 10,67%.

Para o diretor do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, o grande desafio do governo Temer não será apenas econômico, mas também de medidas contra a corrupção.

— O otimismo com a economia mostra que população está com boa vontade em relação ao governo interino, mas a população espera medidas éticas e anticorrupção, e é o que o governo interino terá que entregar.

Corrupção

O levantamento do Instituto Paraná Pesquisas perguntou ainda se as novas denúncias da Lava Jato podem atrapalhar o governo interino de Temer. 64,3% dos entrevistados responderam que sim, podem atrapalhar. 24,7% disseram que não vão atrapalhar. 7,4% disseram que talvez atrapalhem e 3,6% não sabem ou não responderam.

O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 2.004 pessoas em 162 municípios de todas as regiões brasileiras entre os dias 11 e 14 de junho.

Fonte: R7

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