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Cultura? Negócios entre amigos – por Silvio Persivo

É só a forma de olhar. “Descobrir consiste em olhar para o que todo mundo está vendo e pensar uma coisa diferente” (Roger Von Oech).

A HORA E A VEZ DO CACAU EM RONDÔNIA

O  Chefe do Serviço de Extensão rural da Comissão Execução do Plano da Lavoura Cacaueira-Ceplac,  Alberto Quintans, acredita que, com um bom material botânico e água em abundância, Rondônia pode aumentar muito a produção e a produtividade do cacau. Para ele, existe uma enorme oportunidade aberta pelo fato de que, hoje, 70% da produção mundial de cacau provém África que enfrenta problemas de clima e de doenças que diminuem o tamanho das amêndoas provocando a devolução de exportações. Acrescente-se que o Brasil não consegue atender nem mesmo o mercado interno, de vez que importa 60 mil toneladas/ano da Indonésia. Com os preços do cacau em alta (variam no mercado internacional entre US$ 2.800 a US$ 3.000 dólares a tonelada) com o material botânico que temos, nutrição e água a cacauicultura pode voltar a ter tempos gloriosos tanto que, no momento, já é vendido o quilo, em Rondônia, entre R$ 10 e 11,00. Para Quintans, não há a menor dúvida que nós temos condições favoráveis para a lavoura  ainda mais que “O mundo globalizado demanda mais alimentos e matéria prima para sua produção e Rondônia não pode ficar de fora com o contexto atual do cacau. É somente organizar e investir nas lavouras que terão plantas uniformizadas e garantia de alta produtividade”.

COMEÇAM AS INSCRIÇÕES PARA O  II ENEPA

A diretora do Departamento de Ciências Econômicas da UNIR,  Neima Quele, informando que as inscrições para o II ENEPA-Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração da Amazônia, já se encontram abertas, a partir de hoje, 20/05 até 19/06/2016. O encontro, que será realizado de 04 a 08 de agosto,  inclui, além de Administração, as áreas de Economia e Contabilidade. Maiores informações na página do evento: http://www.enepa.unir.br/.

LENTIDÃO DA JUSTIÇA DIMINUI PROCURA DOS DIREITOS

Os juizados de pequenas causas, ou juizados especiais, foram idealizados para buscar soluções para conflitos cotidianos de forma rápida, eficiente e gratuita. Em vigor há 20 anos, os Juizados Especiais Cíveis servem para conciliar, julgar e executar causas de menor complexidade, que não exceda 40 salários mínimos. Apesar de terem melhorado em muito a Justiça, segundo uma pesquisa realizada pelo site Justiça Seja Feita, que une advogados e os necessitados de assessoria legal -, 43% dos brasileiros (59 milhões) já tiveram vontade de dar entrada em uma ação no Juizado de Especial e não o fizeram por afirmarem como uma das razões (44% deles) que a desistência decorreu da percepção de que o Juizado Especial é lento. Outros 19% alegaram que o procedimento para entrar na Justiça não é claro, além da burocracia de todo o processo. A falta de conhecimento sobre seus direitos e a falta de tempo também foram dificuldades citadas, com 16% e 14%, respectivamente. 7% não tiveram um motivo concreto e 4% tiveram outros motivos, como o fato de “não acreditar na Justiça”, e o acordo com a outra parte. Se esses brasileiros tivessem dado entrada em ações nos últimos 20 anos, o total de ações na história dos Juizados Especiais teria um acréscimo médio de mais de 6.8 milhões de ações por ano. Segundo Rodrigo Suarez, criador do Justiça Seja Feita e coordenador da pesquisa, não há dúvida de que a criação dos Juizados Especiais aproximou a Justiça dos brasileiros. “Porém, a percepção para a maioria deles é a mesma: os serviços públicos oferecidos pelo Governo, incluindo o sistema Judiciário, não atendem às expectativas da população”.

 CULTURA? NEGÓCIOS ENTRE AMIGOS

Chega a ser cômica esta reclamação dos “artistas” em relação ao fim do ministério da Cultura. Só um exemplo de projetos “culturais” apoiados pelo ministério: R$ 5,8 milhões para os shows da Claúdia Leitte; R$ 1,9 milhão para um filme e exposição “Um brasileiro chamado Brizola”; R$ 4,1 milhões para a turnê do Luan Santana; R$ 516 mil para o DVD do MC Guimê; R$ 1 milhão para a turnê dos Detonautas; R$ 1,7 para apresentações de Peppa Pig; R$ 1,3 milhão para o site de Maria Bethânia e, pasmem, R$ 17,8 milhões para Shrek, musical e turnê. Veja são só alguns exemplos, mas, não critico os artistas por buscarem patrocínio (e, muitas vezes, nem sabem de onde o dinheiro vem), porém, a verdade é que a tal da Lei Rouanet só serve para uma verdadeira ação entre amigos. Se for um Zé Mané qualquer pode até, colocando as tripas para fora, aprovar um projeto, no entanto, não consegue captação dos recursos. Já um nome como o de Fernanda Montenegro, Sônia Braga e outros conhecidos é a chave certa para os recursos de Petrobras, Caixa Econômica, Banco do Brasil, enfim, a “cultura”, na verdade quem já tem um nome consolidado, acaba sendo beneficiário de um lado pela renúncia fiscal e, de outro, pela subvenção pública. É dinheiro do povo, que precisa, para pessoas que não precisam. E os artistas ficam reclamando que perderam as boquinhas!!! Agora, se formos olhar o orçamento público, vamos verificar que, no ano passado, o Ministério da Cultura gastou R$ 1,7 bilhões, enquanto se gastou R$ 82 milhões em habitação, R$ 1,2 bilhões em saneamento e em comunicações R$ 1,3 bilhões. Nem vou dizer o quanto se gastou para atender, por exemplo, vítimas de enchentes ou em assistência à criança e ao adolescente para não fazer um frade de pedra corar de vergonha. Nem Bethânia, nem Caetano, Claúdia Leitte ou mesmo Marieta Severo precisam de ministério para serem reconhecidos, quanto mais de dinheiro público para seus shows. Será que, com o fim do ministério, o samba vai acabar? O rap? O funk? As festas juninas? O boi de Parintins? O carnaval do Rio, de Recife ou Salvador vai desaparecer? O stand up? As novelas? A poesia? A criatividade das pessoas?  O povo vai mesmo sentir falta de cultura? Me poupe! São os que fazem negócios em nome dos artistas que vão perder as boquinhas. O povo sem emprego, sem dinheiro está mesmo preocupado é em arranjar algum para a comida e para a cachaça de cada dia.

 EUA E BRASIL DOMINAM CONSTRUÇÃO INDUSTRIAL NAS AMÉRICAS

O relatório da Timetric’s Construction Intelligence Center (CIC) revela que o valor total da atividade de construção industrial nas Américas é de US $ 541,6 bilhões, em 2015, com os EUA e o Brasil tendo as maiores parcelas, US$ 297,0 bilhões e US $ 126,8 bilhões, respectivamente. De acordo com o relatório, as plantas químicas e farmacêuticas dominam a construção industrial, com projetos no valor de US $ 170,8 bilhões. O setor de manufatura aparece em segundo lugar, com um valor total de US $ 162,9 bilhões, seguido por plantas de metal e produção de material em fábricas de metal. Os EUA estão na frente na maior parte das categorias. Nos setores que envolvem as plantas de metal e processamento de materiais e de produção, o Brasil assume a liderança.

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