Na véspera, moeda avançou 1,45%, cotada a R$ 3,49 na venda.
Em 2016, dólar acumula queda de 11%.
O dólar sobe forte nesta terça-feira (3), acompanhando o cenário externo, marcado por aversão a risco após dados ruins da China, e com o Banco Central atuando de maneira mais intensa para controlar a queda frente ao real. O cenário político continua no radar do mercado.
Às 10h09, a moeda norte-americana subia 1,31%, vendida a R$ 3,536.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, alta de 1,52%, a R$ 3,5432.
Às 9h29, alta de 1,41%, a R$ 3,5392.
A cena política seguia no radar dos investidores. Na véspera, Henrique Meirelles, ex-presidente do BC e nome mais cotado para comandar o Ministério da Fazenda num provável governo de Michel Temer, disse que é preciso reverter a trajetória da dívida pública e ter claro o que é preciso fazer para o país sair do atual ciclo econômico negativo.
A atividade industrial da China encolheu pelo 14º mês seguido em abril, mostrou Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit, recuando para 49,4, contra expectativa do mercado de 49,9 e ante 49,7 em março.
Na véspera, o dólar subiu 1,45%, vendido a R$ 3,49. No acumulado de 2016, o dólar tem desvalorização de 11%.
Intervenção do BC
Segundo a Reuters, o BC realiza nesta manhã leilão de até 20 mil contratos de swap cambial reverso, equivalente a compra futura de dólares. Na véspera, a autoridade monetária ofertou e vendeu integralmente 40 mil swaps.
Muitos especialistas entendem que o BC não quer o dólar abaixo de R$ 3,50, a fim de prejudicar os exportadores e pelo fato de a moeda norte-americana já ter depreciado bastante este ano. Só em março e em abril, as quedas mensais acumuladas foram de 10,17% e 4,34%, respectivamente.
Fonte: G1
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