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PIB sobe mais e inflação cai segundo boletim Focus – Por Silvio Persivo

E tem pessoas que dizem defender a democracia pregando o oposto. “A civilização é o avanço de uma sociedade em direção à privacidade. O selvagem tem uma vida pública, regida pelas leis de sua tribo. Civilização é o processo de libertar o homem dos outros homens” (Ayn Rand).

BRASIL GEROU MAIS DE 218 MIL EMPREGOS NOVOS EM JULHO

Em julho o Brasil gerou 218.902 vagas de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2022, foram gerados 1.560.896 empregos formais, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Nos últimos 12 meses, o saldo ficou em 2.549.939 vagas geradas. Com isto, o estoque total de trabalhadores com carteira assinada alcançou 42.239.251. Ainda segundo o Caged, de julho de 2020 a julho de 2022 o saldo positivo está em 5.542.283 novos postos de trabalho.  Todos os segmentos analisados registraram saldos positivos em julho. O maior crescimento foi o de Serviços, que apresentou saldo de 81.873 postos de trabalho formais. O grupamento Indústria registrou 50.503 novos postos; e o Comércio, gerou 38.574 vagas no mês. No acumulado do ano, a construção civil foi o setor com melhor desempenho, ao registrar um crescimento de 9,38% no estoque de empregos formais. O de serviços gerou 874.203 vagas, seguido pela indústria, com 266.824 novos empregos. São Paulo foi quem registrou, no mês, o maior número de empregos formais: 67.009, o que representa uma alta de 0,51%. Minas Gerais agregou 19.060 novos postos (0,43%); e o Paraná  mais 16.090 empregos formais (0,55%). Em termos regionais o grande destaque foi a Região Norte, com um crescimento de 0,8% da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras. Rondônia teve um crescimento de 0,61%, com a criação de 1.557 novos postos de trabalho, resultado de 13.401 admissões contra 11.844 desligamentos.

EXTINÇÃO DA DIRF FACILITA A VIDA DAS EMPRESAS

No último dia 20 de julho, foi publicada no Diário Oficial a Instrução Normativa RFB nº 2.096, que trata da extinção da Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) a partir de 1º de janeiro de 2024. Depois desta data, as informações passarão a ser declaradas somente na Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf). A DIRF, que existe desde 1998,é a declaração feita pela fonte pagadora, ou seja, quem efetua pagamentos e retém imposto de renda na fonte. Hoje, as informações em relação ao ano-calendário imediatamente anterior devem ser enviadas à Receita Federal (RF) até as 23h59min59s do último dia útil de fevereiro. Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO, Raniery Araujo Coelho, também disse que “A extinção da DIRF não é uma surpresa, em especial para a categoria contábil, mas unifica e facilita a vida das empresas. É uma mudança para a qual as empresas devem se preparar no próximo ano e, por isto, precisaram da ajuda dos contabilistas, que são os  profissionais preparados para ajudá-las nas tarefas fiscais e contábeis”.

PIB SOBE MAIS E INFLAÇÃO CAI SEGUNDO O BOLETIM FOCUS

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, caiu de 6,82% para 6,7% neste ano. É a nona redução consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central, com a expectativa das instituições para os principais indicadores econômicos. Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5,3%. Para 2024 e 2025, as previsões são de 3,41% e 3%, respectivamente. Em julho, a inflação teve um recuo de 0,68%. Com o resultado, o IPCA acumula  uma alta de 4,77%, no ano, e 10,07%, em 12 meses. No mês de agosto, o IPCA-15, a prévia da inflação oficial, também registrou deflação de 0,73%, menor que a de junho (alta de 0,13%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Também as  instituições financeiras elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 2,02% para 2,10%. Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto é de crescimento de 0,37%. Em 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,8% e 2%, respectivamente.

MUDAR DE NOME E SOBRENOME FOI FACILITADO

Uma nova lei, de 27 de junho de 2022, permite, agora, a mudança de nome e sobrenome, em especial para nomes errados, exóticos ou até mesmo de quem não gosta dos seu, que qualquer pessoa acima de 18 anos possa modificar o próprio nome diretamente no cartório de registro civil. Os interessados não têm necessidade de justificar o motivo da mudança. Até a instituição da lei, a alteração sem justificativa prévia apenas podia ser feita quando o cidadão completasse a maioridade ou após decisão judicial. Isto, de forma alguma, é uma permissão para  “apagar o passado” ou meio de fugir de dividas e, nos casos em que houver qualquer suspeita de fraude, falsidade ou má-fé, o oficial do registro pode enviar à Justiça ou recusar o procedimento. Uma facilidade maior ainda para isto é que se a pessoa morar em uma cidade diferente de onde foi registrado o procedimento pode ser feito e, por meio eletrônico, o cartório de lá vai alterar o registro e será emitida nova certidão onde quem solicitou reside.

FALTA DE PESSOAL QUALIFICADO EM TI

O setor de tecnologia passa por uma grande contradição: sendo uma área do mercado de crescimento acelerado sofre por falta de profissionais qualificados. Uma pesquisa da Brasscom revelou que, até o fim de 2021, o Brasil tinha, em aberto, 159 mil postos de trabalho no setor de TI e  só formou 53 mil profissionais. Esta defasagem deve  piorar, pois a previsão é de que até 2025, o País vai precisar de 797 mil profissionais de tecnologia, o que indica que daqui a três anos, se nada se modificar, haverá um déficit de 530 mil pessoas qualificadas na área. E isto pode piorar ainda mais com as propostas de empresas do exterior para os profissionais da área migrarem para outros países.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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