“Nunca país algum se elevou sem se ter purificado no fogo do sofrimento” (Mahatma Gandhi
NOVAS REGRAS PARTIDÁRIAS
O senador Valdir Raupp defende, com conhecimento de causa, que o país precisa de novas regras para a criação de partidos políticos para evitar a proliferação desordenada de legendas sem representatividade. Segundo o senador, o excesso de partidos prejudica a governabilidade e favorece práticas ilícitas na vida política. Valdir Raupp considera que é preciso, por exemplo, elevar de 0,5% o percentual mínimo de eleitores exigido para a criação de partidos em, pelo menos, 18 estados, um em cada região do país. E declarou que “O pluripartidarismo trata-se de uma regra pétrea da Constituição, mas, não devemos nos esquecer de que esta divisão não pode multiplicar ou fazer proliferar, sem controle, partidos sem representatividade no país. Não existe democracia forte com partidos fracos”.
EM BUSCA DE EVITAR CANCELAMENTO DE VOOS
Numa reunião com dirigentes da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), o deputado federal Nilton Capixaba, o deputado Léo Moraes e a consultora da presidência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Cileide Macedo, em Brasília (DF), estiveram em busca de soluções para evitar o cancelamento de voos em Rondônia. No encontro, realizado na quinta-feira (10), foi entregou ao gerente da ANAC, Antônio Marcos Ferreira de Oliveira e ao chefe de departamento, Ricardo Bisinotto Catanant, documentos referentes a não incidência de ICMS na bilhetagem das passagens e a necessidade de alteração da lei vigente. Segundo acertado, a ANAC irá convocar as companhias aéreas para prestar esclarecimentos em uma próxima reunião em abril quando irá ser procurar evitar as possíveis perdas a serem acarretadas pelos cancelamentos dos voos em Rondônia.
O TERMOMETRO DAS RUAS
Acabou a fantasia e, agora, com os dois últimos anos desastrosos do governo Dilma vai se cristalizando a certeza, que os bons economistas apontavam sem repercussão, que os governos Lula e Dilma só fizeram o Brasil andar para trás. Só o consumo alimentado pelo crédito, o populismo e a manipulação de indicadores encobriam o fato de que a produção industrial estava desaparecendo e a competitividade da economia diminuindo enquanto as famílias se endividavam. Uma hora a conta viria e veio. A grande verdade é que não há como resistir a dois anos de forte recessão, que já apresenta tamanho de uma década perdida. A manutenção ou não de Dilma ainda divide a classe política, porém, depende, cada vez mais, da população. As ruas, hoje, vão dizer o tamanho da insatisfação popular. De qualquer forma as delações atingem as eleições diretamente e, cada vez mais, se consolida a possibilidade da Justiça Eleitoral cassar o mandato de Dilma.
É PRECISO DESATAR O NÓ POLÍTICO
De qualquer forma será preciso sair da inação governamental e do pântano econômico em que nos encontramos. A retração da economia prejudica todos os setores e o mais perverso sinalizador disto é a continuidade e o aumento das demissões nas empresas. A insegurança com relação aos investimentos e as dificuldades relativas ao Custo Brasil não somente ceifam postos de trabalho, mas, também criam instabilidade e aumentam o já enorme retrocesso na inclusão social. A sociedade é a maior prejudicada. Não há como superar, de forma fácil, o aperto monetário e o desestímulo aos financiamentos por causa dos juros altos acabam reduzindo os investimentos em produção, porém, é preciso que comecem a se ter uma expectativa mais positiva, ou seja, já é tempo de desatar o nó político sem o qual não teremos melhores perspectivas para a economia.
FANTASMA DO DESEMPREGO RONDA A ECONOMIA
A avaliação da maioria dos consumidores (73%) é a de que a economia brasileira, em 2016, piorou em relação ao ano passado. Para 17% está igual e para 10% está melhor. O desemprego é o que mais preocupa os consumidores (57%), seguido da inflação (23%), da diminuição da renda (11%) e da redução das linhas de crédito (9%). Na Região Norte, a preocupação com o desemprego é ainda maior: 71% dos consumidores temem a falta de vagas. E nas classes D/E são 67% dos entrevistados preocupados com o desemprego. Mas, quanto à sua própria situação financeira, os consumidores estão otimistas: 88% consideram que suas finanças pessoais em 2016 estarão melhores ou no mesmo nível do ano anterior. Para 12% as finanças estarão piores este ano. São os resultados da Pesquisa Hábitos de Consumo – Dia Mundial do Consumidor 2016 realizada pela Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), em todo o Brasil, de 2 a 23 de fevereiro. O desânimo com a atual situação da economia é maior no Sudeste, onde a fatia de pessimistas foi de 78%, em comparação a 74% no Centro-oeste e também no Sul, 73% no Nordeste e 50% no Norte. Na divisão por classe de renda, a classe A/B é a mais pessimista com a economia brasileira, com uma fatia de 83%. Logo depois vêm as classes C e D/E, todas com 74%.
DESESTÍMULO À LEITURA
É um contrassenso que, logo quando um novo relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revela que o Brasil está entre os dez países que têm mais alunos com o mais baixo rendimento escolar em matemática, compreensão de textos e ciências, que o governo permita um reajuste de 24% no preço do papel de imprimir, anunciado pelos fabricantes em fevereiro, quando já havia um aumento acumulado de 11% em 2015. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) estima que o impacto deste reajuste será de 16% no preço final para os consumidores, que já pagam um preço alto por livros, periódicos, revistas e jornais. O aumento do papel nacional é um desestímulo ao hábito de leitura, que já é muito baixo em nosso país, de 1,7 livro por habitante/ano.
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