Ele foi morto por um policial civil que conseguiu impedir a ação; Viúva e filho alegaram ‘desproporcionalidade’ no caso
Era o que faltava
Um assaltante armado foi morto durante uma tentativa de roubo em São Paulo. A esposa e o filho dele entraram com uma ação contra o Estado exigindo uma indenização, alegando que ‘a ação do policial civil que estava no local e impediu o assalto foi desproporcional’. O Ministério Público e a própria Justiça entenderam que não houve a alegada ‘desproporcionalidade’ e a 11ª Câmara de Direito Público rejeitou o recurso por unanimidade e os autores deverão arcar com as custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios. A apelação nº 0002217-37.2012.8.26.0053 e está disponível no site doTJSP.
Pois é
No Brasil família de ladrão acha que pode ganhar indenização por ‘acidente de trabalho’, é mole? Ainda bem que a justiça paulista brecou essa aberração.
Deu ruim
O STF aplicou um duro golpe contra o governo ao suspender a nomeação do novo ministro da Justiça, que é promotor e não poderia assumir o cargo. A decisão deixou o governo em uma situação complicada e foi uma daquelas teimosias movidas meramente pela vaidade e malandragem. Jaques Vagner, ministro chefe da Casa Civil foi o responsável pela indicação e tanto ele, quanto Wellington César (agora ex-ministro) sabiam que a legislação proíbe essa manobra. Ainda bem que o STF acabou com a palhaçada governista.
Agora
Dilma terá que escolher um novo nome para o ministério. Ou então, Wellington César pode pedir exoneração do MP da Bahia e permanecer no cargo de ministro. A outra alternativa pensada pelo Planalto é a de indicar o ex-presidente Lula para o cargo, ele que foi denunciado no início da noite desta quarta-feira pelo Ministério Público de São Paulo por crimes de lavagem de dinheiro e por ter ocultado o triplex no Guarujá. Se assumir um ministério, Lula passa a ter foro privilegiado e as investigações contra ele saem das mãos de Sérgio Moro.
Trocando
No próximo sábado, 12, o deputado estadual Laerte Gomes filia-se ao PSDB, em evento na sede do partido, em Porto Velho. Já o deputado federal Lindomar Garçon é o mais novo filiado do PRB e teve sua ficha abonada por Celso Russomano. Garçon deixou o PMDB, onde estava desde 2013. Antes disso ele era do PV.
Quem também
Mudou de legenda foi o deputado federal Marcos Rogério, antes do PDT e agora nas fileiras do Democratas. A saída de Rogério do partido de Acir Gurgacz foi, digamos, turbulenta. O senador contava com o apoio de Rogério, que teve uma votação expressiva nas últimas eleições, para seu projeto de disputar o governo em 2018. Rogério, que anda voando em ‘céus de brigadeiro’ sonha alto e se cacifa para entrar no jogo também em 2018, quem sabe disputando uma vaga no Senado.
Gabinete móvel
O deputado estadual Léo Moraes colocou para rodar seu gabinete móvel, uma van que vai percorrer o Estado colhendo demandas da população, apresentando soluções e mantendo uma proximidade com o eleitorado. A idéia do parlamentar é deixar o gabinete móvel por um período em cada local, e ele deve começar pela capital.
Falta de respeito
O repórter Fausto Macedo, do jornal O Estadão informou em sua coluna que petistas se deram ao trabalho de participar de um evento onde estava sendo homenageada a mãe do juiz Sérgio Moro, uma senhora de 70 anos de idade, para ofende-la e vaia-la, diante de uma platéia atônita. O episódio aconteceu em Maringá (PR) na última terça-feira, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Odete Starki Moro é professora de português aposentada. A baderna foi na Câmara Municipal, onde outras 14 mulheres, além da mãe do juiz da Lava Jato estavam sendo homenageadas. Cada vereador escolheu uma homenageada ’em função da relevância em serviços prestados à comunidade maringaense’, segundo a Câmara. “Das 15 mulheres, duas eram ligadas a sindicato”, contou o fotógrafo Marco Antonio de Oliveira, que trabalha Câmara. “Amigos e um pessoal ligado ao PT estavam (na Câmara) prestigiando a homenageada deles. Ninguém sabia que a mãe do Sérgio Moro seria uma das homenageadas. Na hora que foi anunciado que ela era a mãe, eles gritaram.”
Por aqui
O sindicalista Itamar Ferreira partiu para o ataque contra o jornalista Danny Bueno, que compartilhou em seu perfil no Facebook, a última coluna Painel Político® que mostrou a entrada de dinheiro de uma mineradora que pertence ao grupo Vale do Rio Doce na campanha a deputado federal de Itamar, que concorreu pelo PT em 2014. Itamar acusou Bueno, que é um dos mais fervorosos críticos do governo Dilma em Porto Velho, de ‘ter sido condenado por uso de documentos falsos’. Segundo Itamar, ‘as doações da MCR foram devidamente registradas no Tribunal Regional Eleitoral e quem quiser que denuncie ao Ministério Público’.
O bate-boca virtual
Contou ainda com a participação de um monte de gente, a maioria ‘pró-Danny Bueno’.
Falando em PT
Roberto Sobrinho deve ser o indicado do partido para disputar a prefeitura de Porto Velho. No próximo sábado, 12, a legenda se reúne na capital para definir a indicação, mas ele já conta com o apoio direto de grande parte da atual executiva. Sobrinho, que foi reeleito prefeito da capital, não concluiu o segundo mandato, foi afastado do cargo pela justiça por supostos desvios na prefeitura. Em março do ano seguinte ao fim de sua gestão ele foi preso em uma operação contra a corrupção deflagrada pelo Ministério Público do Estado.
Falando em Ministério Público
Ranking do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que o de Rondônia é o 21º, dos 26, no quesito transparência. Uma incoerência para o órgão fiscalizador máximo do Estado, que deveria dar o exemplo. O ranking, divulgado desde julho de 2014, é fruto do trabalho realizado pela Comissão de Controle Administrativo e Financeiro do CNMP (CCAF), que verifica, via de regra a cada três meses, se os sítios das unidades do Ministério Público da União e dos Estados estão cumprindo disposições das Resoluções CNMP nº 86/2012, 89/2012 e 115/2014. As normas dispõem sobre o Portal da Transparência do MP e a regulamentação da Lei de Acesso à Informação no âmbito do Ministério Público.
Clínica Mais Saúde informa – Pão branco e arroz podem aumentar 49% o risco de câncer no pulmão, aponta estudo
Carboidrato é o novo cigarro? Para especialistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, sim. Segundo pesquisa, o consumo de alimentos com alto índice glicêmico, como pão branco ou arroz, eleva o risco de câncer de pulmão. “Observamos um aumento de 49% do risco para esse tipo de câncer entre aqueles que comiam uma grande quantidade de alimentos com alto índice glicêmico por dia e relação a indivíduos com uma dieta de baixo índice glicêmico”, afirma Stephanie Melkonian, médico que lidera o estudo americano, ao site do jornal “Daily Mail”. Esse índice define quão rápido o nível de açúcar do sangue sobe depois de uma refeição. Os carboidratos simples (farinhas brancas), por exemplo, se transformam rapidamente em açúcar. O novo estudo aponta que, quando esse índice é alto, vira um gatilho para elevar os níveis de glicose e insulina e também um tipo de hormônio chamado IGF-1 (fator de crescimento semelhante a insulina). Esse hormônio já foi relacionado ao aumento do risco de câncer de pulmão. De acordo com o estudo, o ideal é prestar atenção à qualidade dos carboidratos ingeridos, e não apenas à quantidade. Alimentos integrais já possou um índice glicêmico menor. Entretanto, pesquisadores alertam que a relação entre o índice glicêmico e o câncer não é completamente clara. Para essa pesquisa, foram avaliados 1905 pacientes. Cientistas descobriram que, entre as pessoas que nunca haviam fumado, quem mantinha uma dieta com alto índice glicêmico todos os dias estava mais disposto a desenvolver câncer de pulmão.
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