Cidades

Mais de 20 mil hipertensos em Porto Velho são acompanhados pela Prefeitura

Programa disponibiliza consultas, exames e monitoramento dos pacientes

Mais de 20 mil pessoas que sofrem de hipertensão recebem acompanhamento na rede municipal de saúde de Porto Velho, por meio do Programa Hiperdia, que atende de forma humanizada os pacientes hipertensos e diabéticos.

O acompanhamento é feito por meio de consulta clínica, cadastro, exames, monitoramento e orientações voltadas para a mudança dos hábitos alimentares e prática de exercícios físicos para ter mais qualidade de vida, segundo informa a coordenadora do programa no município, Soraya Dalboni.

A médica generalista da Unidade de Saúde Agenor de Carvalho, Camila Freire, informa que ao contrário da diabetes, que é uma doença silenciosa, a hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, acaba sendo um pouco mais fácil de ser diagnosticada devido a alguns sintomas logo na fase inicial.

“Pode ser uma dor de cabeça, um mal estar ou uma palpitação. Por conta disso, as pessoas acabam procurando verificar a pressão e fazer outros exames cardiológicos. A gente sempre orienta para que fiquem atentos ao histórico familiar ou qualquer outro sintoma sugestivo de problema cardíaco”, comenta.

Mais de 20 mil pessoas com hipertensão são acompanhadasMais de 20 mil pessoas com hipertensão são acompanhadasCUIDADOS

Sobre as precauções, a médica destaca as mudanças no estilo de vida, como priorizar uma alimentação mais saudável, praticar atividades físicas e controle da pressão arterial, que deve ser verificada periodicamente. “Se tiver histórico familiar, esses exames preventivos devem ser feitos num curto período. Isso ajuda a melhorar a qualidade de vida do paciente. Um estilo de vida saudável também previne várias outras doenças”, afirma.

NÚMEROS

Segundo Soraya Dalboni, em toda rede de saúde de Porto Velho, 20.900 pessoas são acompanhadas pelo Programa Hiperdia, incluindo 20 crianças. Ela também enfatiza que o mais importante é a prevenção.

Em relação às crianças, além dos cuidados que é preciso ter em casa, Soraya acrescenta a necessidade de observar o comportamento no ambiente escolar, o que também inclui o alimento que ela recebe na hora da merenda, para que não potencialize a doença e comprometa o tratamento.

FONTE: ASSESSORIA COMDECOM

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