Cidades

Moradores de baixa renda e ONGs de proteção animal em Porto Velho podem ter acesso a castração grátis

Cerca de 250 fichas são distribuídas por mês

Um dos pilares para o controle populacional de animais de rua, a castração tem sido ofertada de forma gratuita a grupos estratégicos da capital. Pessoas de baixa renda e Organizações Não-Governamentais (ONGs), que defendem a causa animal, podem ter acesso ao serviço.

O serviço é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), através do programa Bem-Estar e Proteção Animal que oferta, ainda, a microchipagem dos pets.

“Com este serviço, estamos combatendo a procriação indesejada que provoca a superpopulação de animais domésticos na cidade, impedindo, assim, o surgimento de abandono nas ruas. Esses animais abandonados, posteriormente, não conseguem um novo lar e procriam de forma descontrolada”, alertou o secretário da Sema, Alexandro Pincer, ao lembrar que o assunto é um caso de saúde pública.

CONTROLE E ECONOMIA

Alexandro Pincer, secretário da SemaAlexandro Pincer, secretário da SemaSegundo o médico veterinário da Sema, Bruno Godim Sadeck, o município busca controlar o número de animais atendendo os abrigos existentes e a população sem condições de arcar com as despesas. “É uma ação voltada, principalmente, a esses públicos, então trabalhamos neste sentido. Para cada Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), é destinado atendimento a um animal, buscando atender o maior número de moradores com este benefício para seu animalzinho. Após o exame de triagem, o animal passa pelo procedimento cirúrgico no hospital veterinário que venceu o processo licitatório”, explicou.

Caso fosse pago no serviço particular, o investimento seria em torno de R$ 250 para felinos e de R$ 400 a R$ 800 para caninos (fêmeas), a depender do porte. Ao buscar o procedimento há a diminuição do risco de câncer de mama, redução da frustração sexual, diminuição de fugas, atropelamentos e brigas com outros animais.

BAIXA PROCURA

 Bruno Godim Sadeck, médico veterinário da SemaBruno Godim Sadeck, médico veterinário da SemaAtualmente, estão sendo ofertadas 15 fichas diariamente, sendo cinco dessas para os representantes de ONGs, de segunda à sexta-feira, na sede da Sema, localizada na rua General Osório, 81, Centro), das 8h às 14h.

“Não temos alcançado a quantidade de ofertas diárias por falta de procura da população e, no caso das ONGs, há muitas vezes o problema de não passar pelo exame de triagem por não estarem saudáveis para o procedimento”, informou Sadeck.

O exame de sangue, bem como as cirurgias e microchipagem ocorrem no Hospital Veterinário Faculdade Anclivepa, localizado na avenida Pinheiro Machado, 1670, bairro São Cristóvão.

COMO TER ACESSO
O serviço segue as orientações da portaria nº 198, de 11 de junho de 2021, que estabelece os critérios para esse procedimento. Para ter acesso, é preciso apresentar cópias de um documento pessoal (RG e CPF), do comprovante de residência ou declaração de residência atualizado em nome do solicitante, do número do Cadastro Único (CadÚnico) ou do atestado de hipossuficiência – Número de Inscrição Social (NIS).

FONTE: ASSESSORIA COMDECOM

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