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É preciso maior dinamismo das frentes de trabalho para tapar buracos na capital – Por Silvio Persivo

Tudo exige paixão. “Nada existe de glorioso sem paixão” (Hegel).

É PRECISO MAIOR DINAMISMO DAS FRENTES DE TRABALHO PARA TAPAR BURACOS

A Prefeitura divulgando que foram iniciados os trabalhos de recuperação da malha viária no bairro São João Bosco em Porto Velho. O recapeamento das ruas do bairro resultará em 840 toneladas de massa asfáltica aplicadas em cerca de um quilômetro de via. É uma boa coisa a  Prefeitura manter frentes de serviços que visam evitar a formação de buracos no período de chuva, mas, de fato, não há como não constatar que os buracos proliferam pela cidade inteira. Basta ver o que acontece em bairros como a Embratel, Aponiã e outros, inclusive, o que é espantoso, na Rua Venezuela, que foi recentemente asfaltada. Um trabalho que, certamente, o prefeito deveria rever pela qualidade muito ruim do asfalto e, com as chuvas, pela falta de análise dos problemas, um lugar onde existem alagamentos constantes. Próximo à Escola 4 de Janeiro há um grande buraco que, por incrível que pareça, já consertaram várias vezes e ele ressurge cada vez maior. Só pode ser uma questão técnica. 

POPULAÇÃO AINDA USA MÁSCARAS

Ainda que decreto do Governo de Rondônia tenha desobrigado o uso de máscaras ainda se observa que, grande parte das pessoas, relutam em abandonar o hábito por entenderem que ainda existem riscos. Há ainda muitas lojas onde se pede para fazer uso de máscara e os motoristas de táxis e aplicativos continuam utilizando as máscaras em face da diversidade de clientes.

APLICATIVOS OPTAM POR REAJUSTAR PREÇOS

Os dois principais aplicativos de transporte do país, o 99 e Uber anunciaram reajustes nos preços. A justificativa do aumento é a elevação, pela Petrobras, do litro da gasolina comum (18%) e do diesel (24,9%). A 99 explicou que visa “anular” a nova escalada dos combustíveis. Por isto, reajustou, a partir de hoje, em 5% o valor do km rodado no ganho dos motoristas. O acréscimo valerá em todas as 1,6 mil cidades que o app opera. A plataforma também anunciou que está testando uma solução de subsídio para acompanhar automaticamente as flutuações dos combustíveis, tanto para cima quanto para baixo. Na Uber o aumento foi maior (6,5%) no valor das corridas pelo aplicativo. A empresa, que encerrou as entregas de restaurantes no Uber Eats, explicou que o aumento do serviço para os usuários é temporário, sem especificar exatamente até quando. E justificou que também visa ajudar os motoristas a lidar com o pico de alta em seus custos operacionais. Ainda que a medida seja justificável dificilmente resolverá a situação, de vez que, aqui em Porto Velho, se observa desde, pelo menos, o fim do ano passado que se tornou difícil encontrar uma corrida e, muitas vezes, os passageiros sofrem por ter que esperar muito e cancelarem as vindas sem explicações. Muitos motoristas de aplicativos desistiram por conta dos custos (entendem que não compensa) e, mesmo com o reajuste, não se espera uma grande melhora no curto prazo. 

CONSUMIDORES, APESAR DO CRESCIMENTO DO E-COMMERCE, PERMANECEM COMPRANDO NAS LOJAS FÍSICAS

É indiscutível que, uma das consequências da pandemia, é que os consumidores, agora, passam mais tempo online, descobrindo e comprando mais na Internet em comparação a 2019, segundo uma pesquisa da Criteo,  empresa de tecnologia fornecedora da plataforma de Commerce Media líder mundial. O relatório “Shopper Story 2022” da Criteo analisou o comércio nos últimos três anos, comparou a evolução do comportamento e preferências e identificou tendências emergentes para 2022. Primeiro que não foi só o e-commerce que vendeu mais, pois, na medida em relaxavam as restrições da Covid-19, as compras em lojas físicas aumentaram 20% no ano passado. Além disto, os consumidores continuam apreciando a experiência de compra na loja física: quatro em cada dez afirmam que “localização conveniente” e “necessidade imediata de um produto” estão entre os principais motivos pelos quais compram nesses lugares. Também se observou que os consumidores estão comprando cada vez mais itens de novas formas depois de terem experimentado e tido interações positivas com marcas e varejistas online. Especificamente, a adoção do “compre online, retire na loja” (BOPIS – buy online, pickup in-store) e do “pesquise online, compre offline” (ROPO – research online, purchase offline) cresceu desde 2019. Isso mostra que um número crescente de compradores está confortável com um caminho híbrido de compras.  Cerca de metade dos entrevistados (48%) disse, em 2021, que gostou de visitar as lojas para ver o que havia de novo ou quais eram as tendências, em comparação com 44% em 2019, indicando que as lojas ainda são uma fonte sólida e segura para entender as tendencias fashion. Além disso, quase seis em cada dez consumidores esperam comprar nas lojas físicas quando têm tempo e quatro em cada dez não gostam de comprar a menos que possam ver e tocar os itens em uma loja. Em suma: mesmo com todo o brilho do e-commerce e seu crescimento   em 2021, a pesquisa da Criteo mostrou a importância e a resiliência do omnichannel. À medida que os países de todo o mundo relaxavam as restrições da Covid-19, as compras em lojas físicas aumentaram 20% no ano passado. Além disso, os consumidores disseram que continuam apreciando a experiência de compra na loja física: quatro em cada dez afirmam que “localização conveniente” e “necessidade imediata de um produto” estão entre os principais motivos pelos quais compram nesses lugares. Assim é visível que as lojas físicas ainda desempenham um papel vital na visão do consumidor. Nota com material da Sherlock Communications, enviado por Luisa Soares.

COPOM ELEVA OS JUROS PARA DOÍS DIGÍTOS

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou a taxa básica de juros (Selic) para 11,75% hoje, quarta-feira (16)- é o nono aumento desde março do ano passado. É uma alta de um ponto percentual em relação à Selic anterior, que era10,75%. E um retorno à casa dos dois dígitos, onde não estava desde 2016,  quando o  Michel Temer (MDB) assumiu o governo depois do impeachment do desastroso governo d Dilma Rousseff (PT), que deixou a taxa básica de juros em 14,25. O aumento não é bom para a economia, de vez que, além de dificultar os investimentos produtivos aumenta os custos de financiamento das empresas e pessoas. O único lado positivo é o de que, como o FED elevou em 0,25% a taxa de juros norte-americana, de certa forma, contrabalança uma possível saída de dólares, mas, até isto depende da guerra da Ucrânia e dos desdobramentos econômicos mundiais.

AUTOR: SILVIO PERSIVO  –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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