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Rondônia , em 2021, foi um dos estados com menor taxa de desocupação – Por Silvio Persivo

Esta é uma questão bem atual. “O problema não é se as máquinas pensam, mas, se os homens o fazem” (B.F. Skinner).

RONDÔNIA, EM 2021, FOI UM DOS ESTADOS COM MENOR TAXA DE DESOCUPAÇAO

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), no 4º trimestre de 2021, apontou que Rondônia tinha 510 mil empregados, número 13,3% maior que o registrado no mesmo período de 2020. Na comparação com 3º trimestre de 2021, o número é 4,3% maior, sendo considerado como estável.O crescimento foi oriundo em especial do aumento de empregados no setor privado com carteira assinada, que subiu 18,2% entre um ano e outro. Os números de empregados domésticos e de trabalhadores no setor público mantiveram-se estáveis entre 2020 e 2021. A pesquisa indica ainda que houve aumento na quantidade de empregadores, passando de 27 mil, em 2020, para 41 mil em 2021. Quando analisado sobre a formalidade, o número de empregadores com registro no CNPJ quase dobrou, mudando de 17 mil para 32 mil. Já os empregadores sem o registro, mantiveram-se estáveis entre um ano e outro.  Outro aspecto observado pela PNAD Contínua é o número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar ocupação). Em Rondônia, houve uma redução 37,3% entre os quartos trimestres de 2020 e de 2021, diminuindo de 36 mil pessoas para 23 mil.   Em relação à taxa de desocupação, Rondônia apresentou queda de 4,3 p.p., atingindo 6,8%. No ranking por unidades da federação (UF), o estado fica na quarta posição, atrás de Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,4%).  A PNAD Contínua também analisa sobre a informalidade (falta de registro em carteira ou de CNPJ). A taxa rondoniense no quarto trimestre de 2021 foi de 47%, sendo a segunda melhor da Região Norte, ficando atrás de Tocantins (45,2%) e um pouco à frente do Acre (47,4%) e de Roraima (47,5%). A nota é de Amabile Casarin, analista censitária de Jornalismo da Unidade Estadual do IBGE em Rondônia.

TOCANTINS COM BOAS PERSPECTIVAS PARA A PISCICULTURA

Um estado com perspectivas promissoras para a piscicultura, o Tocantins aparece na 18ª colocação do ranking nacional do segmento. Em 2021,  produziu 16.250 toneladas de peixes. Do total, foram 250t de tilápia e 16.000t de espécies nativas. Em um ano, a produção cresceu 1.446 toneladas e, na comparação com 2019, registrou 13.300, o aumento foi de 2.950 toneladas. Os números estão no mais recente estudo “Anuário Peixe BR de Piscicultura 2022”, produzido pela Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). Segundo a entidade, a piscicultura do Tocantins teve um ano satisfatório e entre suas principais conquistas figura quatro reservatórios gerenciados pelo governo federal (São Salvador, Peixe Angical, Lago de Palmas e Estreito), com capacidade para cerca de 70.000 t de peixes em 11 áreas aquícolas autorizadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)”.

A TORCIDA DO CONTRA VIVE COM O OLHAR NO RETROVISOR

É engraçado, se não fosse trágico, como uma grande parte dos empresários, em especial do setor financeiro,  e da mídia torcem para nada dar certo, por oposição ao governo atual. Fica visível isto quando se comparam os dados, por exemplo, do  Índice de Clima Econômico (ICE), da Fundação Getulio Vargas (FGV), que, apesar de ter recuado 2,8 pontos no primeiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior,  alcançou no trimestre 60,6 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, o que, mesmo sendo o pior resultado desde o segundo trimestre de 2020 (40,8 pontos). A queda foi puxada pelo recuo de 39,1 pontos no Índice da Situação Atual,  que reflete as dificuldades do passado e do presente, mas, o  Índice de Expectativas, que mede a avaliação em relação ao futuro, subiu 42,7 pontos e chegou a 115,4 pontos. Ou seja, estão olhando o país pelo espelho retrovisor. De fato, para um país que passou quase dois anos parados alguns sinais são promissores, como foi o caso da recente entrada de recursos externos, que está sendo afetado pela guerra na Ucrânia, bem como a melhora sensível do mercado de trabalho ou crescimento das PMEs (7,7% em janeiro). Mas, isto não interessa para quem torce contra.

MUITA CALMA NESTA HORA

Esta foi uma semana tensa com a invasão russa na Ucrânia e os conflitos crescentes entre China e Taiwan, de forma  que o mercado financeiro ficou agitado, com o dólar e a bolsa oscilando de acordo com os humores do momento. É um quadro que se repete em todo cenário de crise, seja  sanitária, econômica ou bélica, porém, que tende a se estabilizar a curto ou médio prazo. A questão é que, dado o perfil do investidor médio brasileiro, que vive do imediato, há uma tendência de resgate das aplicações em tais circunstâncias adversas. Ocorre muito a venda de ações ao primeiro sinal de queda, o que realiza prejuízos desnecessários. Muitos, por falta de informações, resgatam até renda fixa, inclusive com investimentos atrelados  ao CDI, à Selic ou títulos pré-fixados atrelados à inflação, que em nada serão afetados. São investimentos de renda fixa, e não sofrem com essas oscilações do mercado. Por isto é importante buscar a orientação de consultores experientes que já passaram por crises similares e podem orientar na busca de boas alternativas para suas economias. Não se pode, neste momento, agir sob impulso. Afinal crise também é momento de boas oportunidades. O que se precisa é ter uma boa orientação para reposicionar os seus investimentos. E há uma série de boas consultorias disponíveis hoje, no cenário nacional, até por via digital. Então, vamos buscar informações e muita calma nesta hora.

PRO TRILHOS PREVÊ QUASE 10 MIL KMS DE NOVOS TRILHOS

Agora chegaram a 27 o total de contratos assinados entre o Governo Federal e o setor privado para a implantação de novas estradas de ferro no país pelo regime de autorização, previsto no Marco Legal das Ferrovias. Estes contratos significam uma alocação de 133,2 bilhões de recursos privados na implantação de novoos empreendimentos. Quando prontas, as novas ferrovias agregarão mais 9.922,5 quilômetros de novos trilhos à malha ferroviária. São empreendimentos que cruzam 15 unidades da Federação, tendo por origem e destino Pará, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. Desde setembro, o programa federal Pro Trilhos recebeu 79 requerimentos para construção e operação de ferrovias privadas pelo regime de autorização. Eles foram apresentados por 32 diferentes entes privados- 27 deles estreantes no segmento. No total, os pedidos têm potencial de injetar R$ 240,82 bilhões em investimentos privados no modal e agregar 20,7 mil quilômetros em novos trilhos à rede ferroviária nacional, cruzando 17 estados e o Distrito Federal.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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