População deve reforçar as ações preventivas para evitar o acúmulo de água
A ocorrência de chuvas acima da média na região amazônica contribuiu para a incidência de dengue no município de Porto Velho. Os primeiros dois meses deste ano já registram aumento de 35% no número de casos em relação ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com as ações da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), o aumento está relacionado ao surgimento de locais em que o mosquito transmissor da doença se prolifera. O problema é agravado pelo relaxamento das práticas preventivas.
“As famílias devem ficar atentas aos cuidados que devem adotar para evitar a disseminação da doença”, adverte Daniele Silva, assessora técnica do Departamento de Vigilância em Saúde da Semusa.
Segundo ela, o município apresenta número elevado de casos de dengue, que também podem ser confundidos com a covid-19. Há registros também na rede privada de saúde. Nestes casos, a notificação deve ser feita corretamente para não prejudicar a adoção das providências por parte do município.
Município promove a conscientização sobre os criadouros do mosquito“Não podemos relaxar. A prevenção é fundamental. Cada morador pode cuidar do seu quintal e evitar a formação de locais em que o mosquito transmissor da doença se reproduza”, orienta a assessora.
Após as chuvas, torna-se mais comum o acúmulo de água em recipientes como calhas, sucatas, pneus e nas lixeiras. O enfrentamento da doença impõe cuidados para evitar que a água se acumule nas plantas, nos vasos e vasilhames. Este é o ambiente em que o transmissor da doença se reproduz.
SINTOMAS
A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é responsável pela transmissão da zika e chikungunya (arboviroses).
Em geral, a manifestação da doença inicia com febre de 39 a 40 graus. Na maioria das vezes é acompanhada de dor de cabeça, fadiga, náuseas, vômitos, vermelhidão e coceira na pele. Há pacientes que também relatam a ocorrência de dores nas articulações e pequenas manifestações hemorrágicas, como sangramento nasal e nas gengivas.
Os casos suspeitos devem ser imediatamente encaminhados para a unidade de saúde mais próxima para que seja notificado e, se confirmado, iniciado o tratamento correto.
FONTE: ASSESSORIA COMDECOM
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