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Comércio global de bens deve bater recorde em 2021 – Por Silvio Persivo

O risco de viver é a incerteza. “Não há garantias. Do ponto de vista do medo, ninguém é forte o suficiente. Do ponto de vista do amor, ninguém é necessário” (Immanuel Kant).

FEIRA GIRO EMPREENDEDOR NO PORTO VELHO SHOPPING

Para incentivar o empreendedorismo local, ampliando a geração de renda e oportunidades de venda, a Prefeitura de Porto Velho começa a realizar, a partir da próxima quinta-feira (2), a ação de fechamento do Programa Giro Empreendedor 2021, no Porto Velho Shopping.  O que será feito com a feira, que tem atuação direta da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur), que no decorrer do ano promoveu diversas ações voltadas ao fomento da classe empreendedora, tanto na capital quanto nos distritos. A titular da pasta, Glayce Bezerra, explicou que a promoção da feira, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Porto Velho Shopping, reafirma o compromisso da gestão municipal em possibilitar geração de renda através de uma política pública social de apoio aos empreendedores coletivos. E que, em razão dos problemas econômicos derivados das restrições da pandemia  “Inúmeras pessoas que perderam seus empregos e ficaram sem seu sustento, começaram a empreender e se organizaram em movimentos coletivos para se fortalecerem. Entre eles estão o Circuito Empreendedor, Varanda Criativa, Jardim das Artes e Manas Unidas, movimentos coletivos que buscaram apoio junto à Prefeitura”, afirmou a secretária. A Feira Giro Empreendedor será no próximo sábado (4), das 10h às 22h, no espaço do acesso D, no Porto Velho Shopping, e contará com a participação de 60 empreendedores da capital e dos distritos de União Bandeirantes, Calama e Nova Mutum Paraná, voltados aos ramos do artesanato, artes manuais, doces e salgados gourmet.

TAXA DE DESOCUPAÇÃO CAI E COMÉRCIO DE RONDÔNIA AUMENTA SUA PARTICIPAÇÃO ENTRE O PESSOAL OCUPADO

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que Rondônia teve a menor taxa de desocupação da Região Norte e a 4ª menor do país no 3º trimestre de 2021: 7,8%. O resultado só não é melhor do que os dos estados de Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,6%) e Mato Grosso do Sul (7,6%). Na comparação ao 2º trimestre deste ano, houve uma redução da desocupação de 2,1%. Em comparação ao 3º trimestre de 2020, a queda foi de 4%. O Brasil também apresentou diminuição na taxa de desocupação entre o segundo e o terceiro trimestre de 2021: passou de 14,2% para 12,6%. Em relação à informalidade, a taxa em Rondônia ficou estável, atingindo 48% neste 3º trimestre. A menor taxa foi registrada em Santa Catarina (26,6%) e a maior no Pará (62,2%). Já o índice brasileiro foi de 40,6%. Considera-se informal o empregado sem carteira assinada, o empregador e o contra própria sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar. Constatou-se ainda um grande aumento no número de empregadores em Rondônia. No 3º trimestre de 2020, eram 18 mil empregadores, sendo que 61,1% tinham registro no CNPJ. Já neste ano, são 44 mil empregadores, sendo 77,3% na formalidade. Por grupamento de atividade, o comércio aumentou a sua participação entre as pessoas ocupadas, passando a corresponder a 21,6%. Agropecuária (18,6%) e administração pública (16,3%) completam as atividades que mais ocupam em Rondônia.

COMÉRCIO GLOBAL DE BENS DEVE BATER RECORDE EM 2021

A Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), divulgou que o comércio global deve alcançar a marca de US$ 28 trilhões este ano. O valor é 23% maior do que o registrado no ano passado e 11% acima dos números de 2019, antes da pandemia de Covid-19. Apesar do resultado positivo deste ano, a Unctad revela que o cenário para 2022 continua sendo bastante incerto. A entidade afirma que tanto o fluxo de comércio de bens quanto de serviços crescerá e que o crescimento entre países foi desigual. O comércio em Taiwan apresentou a maior alta, de 23%; seguido por China, Vietnã e Brasil, que teve crescimento de 11%. Na outra ponta, estão Reino Unido, Japão e México, que tiveram queda no fluxo do comércio de bens e serviços de -23%, -9% e -8%, respectivamente. O comércio global de bens teve um novo recorde no terceiro trimestre de 2021, chegando a US$ 5,6 trilhões. Já o comércio de serviços movimentou US$ 1,5 trilhão no período. O relatório também avalia as importações e exportações das maiores economias do mundo. No terceiro trimestre deste ano, o Brasil registrou alta de 20% no volume de importações de bens e de 33% no volume de exportações, na comparação com os números pré-pandemia, em 2019. No mesmo período, as exportações de serviços tiveram alta de 2%, enquanto as importações de serviços no Brasil tiveram queda de 25%.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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