Nunca usar sempre. Sempre usar nunca. “Há duas palavras que não se pode usar: uma sempre, outra é nunca” (José Saramago).
CACHAÇA JIBÓIA, UMA REFERÊNCIA EM CACHAÇA DA AMAZÔNIA
Não posso deixar de elogiar aqui a capacidade empreendedora do meu amigo Jackson Jibóia, que incluiu o Estado do Acre no Mapa da Cachaça e entrou nas listas e indicações mais importantes do país sobre o tema com a sua inovadora indústria Potio, que produz a cachaça Jibóia, uma das maiores promessas em bebidas destiladas nos últimos anos na Amazônia. A qualidade no processo de produção da Jibóia impressiona pelo cuidado que seu criador tem para criar um produto de tamanho requinte e delicadeza. O certo é que o engenheiro eletricista e advogado riobranquense Jakson Soares, depois que decidiu se tornar Mestre Cachaceiro, em 2014, fez curso em Minas Gerais e especialização na USP, sempre com a ideia de criar uma empresa 100% acreana, pensada e criada também com outros dois sócios que integram o plano de negócio da indústria. Hoje, a empresa se prepara para lançar novos produtos que serão comercializados a partir de 2022: as cachaças saborizadas de Jambu, Guaraná e Açaí. Segundo Jackson,
“A ideia de montar esse negócio veio porque não existia esse tipo de negócio no Acre. Tudo vinha de fora, 100% da bebida alcoólica que era consumida aqui vinha de fora, então nossa ideia foi montar essa empresa aqui, gerar emprego, renda e, principalmente fazer um produto acreano, essa é a nossa ideia principal. Eu e dois sócios começamos isso aqui do zero”. A construção da indústria Potio, que fabrica a cachaça Jibóia, começou em 2014, mas foi em março de 2018 que a marca foi consolidada e entrou efetivamente em operação com a aguardente Jibóia, ainda na garrafinha de plástico, conhecida como buchudinha. A cachaça Jibóia já é exportada e consumida em sete estados brasileiros. A nota surgiu de ter me enviado, recentemente, uma referência ao jogo americano da cachaça Jibóia.
A TORCIDA DO CONTRA CONTINUA A ATRAPALHAR O PAÍS
A grande realidade é que existe, hoje, uma imensa parcela das classes mais favorecidas, sob o pretexto de ser contra o governo, sendo contra o país. A grande imprensa, em especial, somente ressalta os resultados negativos sem considerar, nas suas comparações, que saímos de uma pandemia que paralisou a economia por quase dois anos. Agora mesmo se observa que há uma enorme propaganda do fato que a intenção de consumo caiu 0,9%, registrando 73,4 pontos, abaixo do nível de satisfação, de 100 pontos, porém, este é, na verdade, o maior da série desde março de 2021 (73,8 pontos) e, 5,7% a mais do que o registrado em novembro de 2020 (69,8). Na comparação anual, o indicador apresentou uma elevação de 5,1%, mantendo a tendência positiva dos meses anteriores. E, como se não bastasse, dão destaque ao aumento da inflação (o que é um fenômeno mundial) e a suposta queda do PIB. Que, para se ser sincero, não é queda, mas, nas circunstâncias, depois de uma queda de 4,1% em 2020.
O QUE É BOM PARA O POVO É POSTERGADO
O fato é que, apesar de tudo, o governo Bolsonaro tem atirado na direção certa procurando acertar as contas, abrir a economia e fazer as reformas. O que não é nada fácil quando se é, permanentemente, dificultado por iniciativas pouco produtivas como a CPI do Covid ou a introdução dos pagamentos de PECs, que, claramente, somente servem aos interesses de alguns grupos. E não avança nada, por exemplo, a reforma tributária que poderia aliviar os brasileiros que pagam sobre o consumo impostos que se situam entre 41 e 44% da carga tributária. Para se ter uma ideia nos EUA a participação é de apenas 18%. Isto que poderia ser mudado é que afeta tanto os combustíveis, a energia, a água e a cesta básica. ªExemplo é o de que incide sobre produtos de 1ª necessidade: 27% sobre o frango; 16,3% sobre o macarrão, 23% sobre óleo comestível, mas, também se observa o absurdo de taxar em 34% uma vassoura, 23% um celular e em 46% uma geladeira! Se fala da taxação alta da gasolina, pela exploração política do tema, mas, se paga 30% de impostos sobre a energia e 24% sobre a água. Se for fazer uma lista, pois, a taxação é por produto, se verá que, em alguns, principalmente os destinados ao prazer, se paga três vezes o valor para se obter uma unidade do produto. E assim caminha o Brasil. Tratando do supérfluo e esquecendo o que faz diferença no futuro.
SANCIONADO O AUXÍLIO GÁS
Bom, enquanto não se faz o que é necessário, o governo tenta manter uma população sem emprego viva tanto que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou hojem segunda-feira (22) o auxílio para compra de gás de cozinha. As famílias beneficiadas vão ter direito, a cada bimestre, a receber um valor de, pelo menos, metade do preço do botijão de 13 kg. Não é grande coisa, mas, considerando que podem ser beneficiadas as famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais) com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo e famílias que tenham entre seus membros quem receba o BPC (Benefício de Prestação Continuada) faz alguma diferença para os mais pobres.
CRIPTOMOEDAS MAIS NEGOCIADAS EM OUTUBRO
Em outubro, informa Rayane Santos, da Hafiki Comunicação, Bitcoin, Ethereum e Tether aparecem no topo do ranking das 10 criptomoedas mais negociadas na Monnos (https://monnos.com), CryptoBank, a primeira plataforma brasileira de criptomoedas que opera globalmente. Segundo Rodrigo Soeiro, fundador e CEO da Monnos, “A Ethereum é considerada a segunda maior criptomoeda do mundo, atrás apenas do Bitcoin. Em outubro, ultrapassou sua própria alta histórica e chegou a valer 4,4 mil dólares”. A plataforma opera tendo como um dos seus objetivos facilitar o acesso aos leigos do mercado de criptomoedas.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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