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Brasil registra 215 novas mortes por covid-19 em 24h, 587.066 óbitos totais, 6.645 novos casos, 21.006.424 casos totais e 20.050.471 curados

Número acumulado de mortes notificadas passa de 587 mil. País tem a oitava maior taxa de mortalidade no mundo.

O Brasil registrou oficialmente nesta segunda-feira (13/09) 215 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Também foram confirmados 6.645 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções reportadas no país superou a marca de 21 milhões, com um total de 21.006.424 de casos. Os óbitos oficialmente identificados somam 587.066.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 659 mil óbitos, mas têm uma população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (41 milhões) e Índia (33,3 milhões).

Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 279,4 no Brasil, a 8ª mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru.

Ao todo, mais de 225,1 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e foram notificadas 4,6 milhões de mortes associadas à doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

O Conass não divulga o número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 20.050.471 pacientes no Brasil haviam se recuperado da doença até domingo.

No entanto, o governo não específica quantos desses recuperados ficaram com sequelas ou outros efeitos de longo prazo. A forma como o governo propagandeia o número de “recuperados” já foi criticada por cientistas, que classificaram o número como enganador ao sugerir que os infectados estão completamente curados da doença após a fase aguda ou alta hospitalar.

Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da “covid longa” meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até mesmo meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em pacientes de 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid.

FONTE: DEUTCHE WELLE

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