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Brasil tem 1.333 mortes por covid-19 em 24 horas, 551.835 óbitos totais, 41.411 novos casos, 19.749.073 casos totais e 18.398.567 curados

Autoridades confirmam ainda 41 mil novos casos. Média móvel de mortes diárias está em 1.094, queda de 8,2% em relação a sete dias atrás. Já a média móvel de casos está em 47.091, alta de 23,2% no mesmo período.

O Brasil registrou oficialmente nesta terça-feira (27/07) mais 1.333 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Também foram confirmados 41.411 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções reportadas no país chega a 19.749.073, e os óbitos oficialmente identificados somam um total de 551.835.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

A média móvel de novas mortes (soma dos óbitos nos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete) está em 1.094, queda de 8,2% em relação a sete dias atrás. E a média móvel de novos casos está em 47.091, alta de 23,2% no mesmo período.

Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 262,6 no Brasil, a 8ª mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, depois dos Estados Unidos, que somam mais de 610 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, após EUA (34,5 milhões) e Índia (31,4 milhões).

O Conass não divulga o número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 18.398.567 pacientes no Brasil haviam se recuperado da doença até a noite de segunda.

No entanto, o governo não especifica quantos desses recuperados ficaram com sequelas ou outros efeitos de longo prazo. A forma como o governo propagandeia o número de “recuperados” já foi criticada por cientistas, que classificam o número como enganador ao sugerir que os infectados estão completamente curados da doença após a fase aguda ou alta hospitalar.

Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da “covid longa” meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid.

Ao todo, mais de 195 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e foram notificadas 4,17 milhões de mortes associadas à doença, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins, dos EUA.

FONTE: DEUTCHE WELLE

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