Essas contratações não passaram pelo Cremero e assim corremos o risco de outros falsos médicos estarem atuando no estado
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia, Dr. Robinson Machado, informou nesta segunda-feira (26), durante coletiva à imprensa, que o setor de fiscalização do Cremero intensificou a revisão dos últimos editais da Sesau para contratação de médicos e até o momento foi constatado que 25 profissionais não têm inscrição junto ao Conselho.
De acordo com Dr. Robinson Machado, é preciso tomar cuidado na hora de contratar. Para atuar em Rondônia, ainda que de maneira provisória, o médico deve obter novo registro no respectivo estado, seja ele por transferência, secundário ou provisório.
“Essas contratações não passaram pelo Cremero e assim corremos o risco de outros falsos médicos estarem atuando no estado. As irregularidades estão sendo apuradas e serão igualmente levadas à justiça se confirmadas as falsidades”, disse
Segundo o presidente Dr. Robinson Machado, o Governo de Rondônia deixou claro que não possui aptidão para realizar esse tipo de verificação, por mais simples que ela seja, expondo a população a riscos como o ocorrido com a falsa médica.
“Reforçamos ao Estado e Municípios a importância da contratação de profissionais que estejam regulamente inscritos neste Conselho”.
FALSA MÉDICA FUGIU
Durante a coletiva, Dr. Robinson Machado também confirmou que a falsa médica, presa no último dia 17, fugiu de Porto Velho. A mulher foi contratada de forma emergencial pelo Governo e estava trabalhando no Hospital de Campanha da Zona Leste (Cero), na linha de frente de combate a pandemia, ala semi-intensiva.
A partir de investigações, o Cremero descobriu que todos os documentos apresentados por ela para contratação junto à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) eram falsos, incluindo o registro profissional, que era da Bahia.
Presa, ela foi encaminhada para a delegacia, ouvida, indiciada e liberada. A Justiça havia determinado seu afastamento do cargo público, sendo proibida de atuar em qualquer unidade de saúde pública ou privada. Ela estava proibida de se ausentar de Porto Velho sem autorização judicial.
Dr. Robinson destacou também durante a coletiva, que a identidade da mulher flagrada no exercício ilegal da profissão não foi divulgada por questões legais, em razão de orientação do próprio delegado de polícia. Já a participação do Conselho na coletiva no CPA ocorreu também a convite da delegacia responsável pelo flagrante.
FONTE: ASSESSORIA CREMERO
Add Comment