Operação Animus Fraudandi busca recuperar R$ 60 mil bloqueados nos Estados da BA, CE, MA, MS, PA e SC
A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (22) 29 mandados de busca e apreensão e outros quatro para recuperar R$ 60 mil bloqueados pela suspeita de fraudes ao auxílio emergencial pago a parte mais carente da população durante a pandemia do novo coronavírus.
As ações da Operação Animus Fraudandi ocorrem nos Estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Santa Catarina, com a participação de aproximadamente 120 Policiais Federais. Até o momento, a PF já realizou 114 ações para combater irregularidades na concessão dos benefícios, com a expedição de mais de 443 mandados de busca e 50 de Prisão.
Os trabalhos apontam o cadastro fraudulento no programa e o furto de valores de beneficiários como os principais delitos cometidos pelo grupo. “Uma vez obtendo acesso às contas das vítimas, são realizados saques (retirada de dinheiro em espécie), efetuados pagamentos de boletos ou transferências bancárias de interesse dos criminosos”, explica a PF.
De acordo com a PG, os trabalhos realizados são resultantes de uma união de esforços denominada EIAFAE (Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial) em parceria com a o MPF (Ministério Público Federal), o Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica, a Receita Federal, a CGU (Controladoria-Geral da União) e o TCU (Tribunal de Contas da União).
“Os objetivos da atuação interinstitucional conjunta são a identificação de fraudes massivas e a desarticulação de organizações criminosas, com a responsabilização de seus integrantes, além de recuperar os valores para o erário”, afirma a corporação.
A operação foi batizada Animus Fraudandi, expressão latina que significa “intenção de fraudar”, à qual remete ao caráter fraudulento e intencional dos desvios de valores identificados no curso das investigações.
Destaca-se que em razão da atual crise de saúde pública, foi adotada logística especial de preservação do contágio com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.
FONTE: R7.COM
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