MPF insiste na construção do Hospital Universitário da UNIR em Rondônia - Por Silvio Persivo

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Olha aí pessoa! E você ainda fica me exigindo perfeição? “O perfeito é desumano porque o humano é imperfeito” (Fernando Pessoa).

MPF INSISTE NA CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

O Ministério Público Federal (MPF), de novo, entrou na Justiça com o pedido para a construção do hospital universitário da Universidade Federal de Rondônia (Unir). Por uma ação civil pública já havia obrigado a Unir a elaborar um projeto para a construção, mas, a universidade reluta em construir alegando impedimentos (entre outras coisas a manutenção é elevada e os recursos para as despesas correntes já não são suficientes para o funcionamento normal de suas atividades). Segundo o MPF, a construção do hospital universitário é de extrema importância para apoiar a rede de saúde de Rondônia, que entrou em colapso devido à pandemia da covid-19. É uma ação que tem seus méritos, porém, os hospitais universitários existentes enfrentam também graves problemas de manutenção de suas atividades, embora este tipo de equipamento seja um braço auxiliar importante dos cursos da área médica.

CORECON DE RONDÔNIA RETOMA ATIVIDADES

O Conselho Regional de Economia da 24ª Região, o CORECON/RO, reinicia, nesta terça-feira (09) as atividades de seu Conselho com a 423ª Sessão Plenária Ordinária, feita de forma virtual, agora sob a presidência do economista e professor João Batista Teixeira de Aguiar, novo presidente eleito, juntamente com Pablo Gomes Lorga, como vice-presidente.

CAI O FATURAMENTO DO SEGMENTO DE BEBIDAS NO AMAZONAS

O Sindicato da Indústria de Bebidas do Amazonas, por seu presidente, Luiz Cruz, afirma que nos meses de janeiro, fevereiro e março historicamente, existe uma retração no crescimento do setor em relação ao último trimestre do ano, porém que, este ano, o segmento de bebidas, que já apresentou deve manter e acentuar o ritmo de retração com a suspensão do Carnaval, suspenso em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Sem especificar o percentual da retração, o representante do setor ressalta que as limitações nos supermercados, bares, lanches e restaurantes, setores que movimentam o mercado de bebidas, a situação do consumo fica muito abalada pelo consumo individual ter menor demanda e o comportamento do consumo familiar também sofrer uma alteração. Para ele, só será possível “Reverter o quadro em dois a três meses. Estamos otimistas porque a vacina é a única esperança e ela já chegou”.

AUMENTA NO MUNDO INTEIRO O SENTIMENTO ANTICONFINAMENTO

Economistas, porque percebem o efeito das medidas, e 70% das pessoas mais escolarizadas nunca aceitaram muito bem o confinamento. Agora este sentimento está se espalhando pelas demais estratos das camadas educacionais, em especial, dado ao fato de não entenderem por quê ficar em casa, ou duvidam de que ficar em casa é a melhor solução. Constata-se que, desde o início, na Europa, na América do Norte e no Oriente Médio houve manifestações anticonfinamento. No último fim de semana, a reintrodução de restrições reacendeu os protestos, alguns violentos, em Bélgica, Holanda, Áustria, Hungria, França, Espanha e Dinamarca. Há, é verdade, a questão econômica. A economia global encolheu 4,4% em 2020, o pior declínio desde a Grande Depressão, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), que alerta para o aumento do desemprego e da pobreza nas principais economias desde o início da pandemia. As restrições foram devastadoras para as empresas e para as finanças de milhões de pessoas que não podem viver sem trabalhar e perderam seus rendimentos. Apesar do auxílio oferecido pelos governos ocidentais para amortecer o golpe isto de nada adiantou para setores específicos da economia, incluindo a aviação, a hotelaria e a cultura, que foram gravemente atingidos pelos confinamentos. Mas, estes impactos são ainda mais graves nos países em desenvolvimento, onde as pessoas tem menos oportunidades de trabalhar remotamente e indivíduos e empresas têm menos condições e recursos suficientes para cobrir perdas. Também o movimento anticonfinamento se torna, por falta de eficácia das medidas, antipolíticos e antigoverno. Um exemplo, em São Paulo, que reforça a inutilidade do confinamento, é o desgaste completo do governador João Doria, quebrou a maior economia estadual, criou uma onda de out-doors contra seu governo e não pode sair nas ruas sem manifestações de protestos contra as fortes restrições que implantou, inclusive usando o aparato policial para fechar empresas.

CAEM AS VENDAS DO VAREJO EM JANEIRO DE 2021

O Departamento Econômico do Santander, com a Getnet, desenvolveram o

Índice Getnet de Vendas do Comércio Varejista Brasileiro (iGet), destinado a mensurar o varejo que revela que, em janeiro o varejo restrito e ampliado sofreram significativa quedas nas vendas em relação a dezembro, de 12,6% e 10,9%, respectivamente, descontados valores sazonais. O indicador aponta uma deterioração já prevista para o setor, devido, principalmente, ao encerramento do auxílio emergencial e uma reversão no processo de abertura das atividades. No comparativo anual, o varejo também apresentou uma queda de 14,9% (restrito) e 12,9% (ampliado). Todos os segmentos que o iGet avaliou sofreram queda, exceto artigos farmacêuticos, crescimento de 2,7%. Vestuário e materiais para escritório foram as maiores baixas, de 25,6% e 25,9%, respectivamente. No conceito ampliado, materiais de construção fechou com -6,1% e partes e peças automotivas, com -2,5%. Em janeiro, todos os estados brasileiros apresentaram uma queda nas vendas do varejo. As regiões Norte e Nordeste apontaram maior decréscimo, com destaque para Amazonas (-19%), Pará (19,4%), Amapá (-14,3%), Tocantins (-12,1%), Rio Grande do Norte (-19,7%), Piauí (-11,6%), entre outros.

AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL