A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou neste sábado que o pedido entregue pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para autorização emergencial da vacina de Oxford traz os “documentos preliminares e essenciais para a avaliação detalhada da Agência”. A Anvisa, no entanto, pediu mais informações ao Instituto Butantan, que desenvolve o imunizante em parceria com a farmacêutica chinesa SinoVac.
“Após a triagem de todos os documentos fornecidos, os técnicos da Anvisa verificaram que ainda faltam dados necessários à avaliação da autorização de uso emergencial”, afirmou a agência, em nota.
Essa análise preliminar é feita nas primeiras 24 horas após a entrega do pedido para verificar se as informações essenciais sobre eficácia e resultados clínicos estão no processo para análise de uso emergencial pela equipe técnica da Anvisa. Com isso, a agência segue a análise da vacina produzida pela Fiocruz, enquanto espera novos documentos do Butantan.
No caso do imunizante produzido em parceria com a Sinovac, a agência brasileira afirmou que pediu hoje a apresentação dos documentos técnicos faltantes. Ainda segundo a agência, o recebimento do ofício foi confirmado pelo Butantan no fim da manhã de hoje.
“O Instituto foi informado sobre a necessidade dos documentos complementares, essenciais à análise e conclusão sobre a eficácia e segurança da vacina. Na oportunidade, foram discutidos prazos e cronogramas para a apresentação dos dados faltantes”, explicou a Anvisa, em nota.
FONTE: O GLOBO
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