O único caminho possível. “Só a arte permite a realização de tudo que na realidade a vida recusa ao homem” (Goethe).
GUAJARÁ-MIRIM ELEGE, PELA PRIMEIRA VEZ, MULHER UMA MULHER PARA A PREFEITURA
Não posso deixar de anotar, por minha afinidade com Guajará-Mirim, que, pela primeira vez, elegeram uma mulher para a prefeitura. E, o mais legal, é que Raíssa da Silva Paes Bento (MDB), eleita com 4.575 votos, 24,09% dos votos válidos, é natural de lá e sempre morou no bairro Santa Luzia Casada com o empresário Antônio Bento e mãe de duas meninas, também tem outra mulher como vice, Mary Granemann (PODE), ex-assessora parlamentar do deputado Dr. Neidson Soares. Nossas esperanças em que, na sua gestão, possa recolocar Guajará Mirim em rota de crescimento.
RONDONIENSE BEBE MAIS E FUMA MENOS
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 revela que 15% da população de Rondônia, com mais de 18 anos, são consumidores abusivos de bebida alcoólica. É um índice bem maior que os 11,1% de 2013. Porto Velho também teve um aumento ainda maior: em 2013, eram 8,3% da população e subiu para 17,4% em 2019. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o consumo abusivo se caracteriza pela ingestão de cinco ou mais doses de bebida na mesma ocasião. Em 2013, 17,7% dos homens rondonienses consumiram bebida alcoólica de forma abusiva, proporção que subiu para 23,7% em 2019. Já as mulheres, cuja taxa foi de 4,9%, em 2013, passaram para 6,7% em 2019. Em Porto Velho, em 2019, 26,4% dos homens com mais de 18 anos e 9,3% das mulheres declararam consumo abusivo de álcool. Já em relação ao tabagismo, a PNS mostrou que a proporção de fumantes diários de tabaco teve uma pequena queda entre 2013 e 2019 (de 9,9% para 9,4%) em Rondônia. Mas o número de pessoas que tentaram parar de fumar teve aumento mais representativo neste período. Eram 69 mil fumantes que tinham tentado parar de fumar, representando 45,8%, passando para 72 mil, que representou 51,1%. Dos rondonienses que tentaram parar de fumar em 2019, dez mil utilizaram aconselhamento de profissional de saúde. A Pesquisa mostrou ainda que 88 mil rondonienses não fumantes eram expostos ao fumo passivo em casa e 48 mil em local fechado de trabalho. Em relação a Porto Velho, estes números foram de 26 mil e 13 mil.
Na Região Norte, Acre e Rondônia têm os maiores números médios de cigarros fumados por dia: 11,6 e 11,5 respectivamente. O estado nortista com menor número é Amazonas, com média de 8,8. Em relação às capitais, Porto Velho tem o terceiro maior consumo, sendo Rio Branco (12,2) e Belém (11,9) as cidades com as maiores médias. A fonte da notícia é a analista censitária Amabile Casarin do Jornalismoda Unidade Estadual do IBGE em Rondônia.
COMPRA DO TROPICAL HOTEL ACENA COM NOVOS TEMPOS PARA O TURISMO AMAZONENSE
Uma boa notícia para o turismo do Estado do Amazonas foi a de que o Tropical Hotel foi arrematado pelo grupo Fametro, por pouco mais de R$ 91 milhões, na última quarta-feira (11), junto à 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Inaugurado nos anos 70, o Hotel Tropical, que fez foi parte do grupo Varig, veio a falência deixando de receber visitantes desde maio do ano passado e deixando uma enorme lacuna por ser um dos hotéis mais luxuosos da região. De fato sua reabertura aumenta as expectativas de crescimento do setor de turismo na medida em que o Tropical Hotel tem toda estrutura para receber bem comitivas desde celebridades até turistas comuns do mundo inteiro com uma grande capacidade de absorver visitantes.
UMA PARCELA DE 16% DOS BENEFICIÁRIOS DO AUXÍLIO EMERGENCIAL TIVERAM AUMENTO DE RENDA
Uma interessante pesquisa do PoderData revela que, entre os beneficiários do auxílio emergencial, 16% dizem que sua renda mensal aumentou com a ajuda do governo federal. Esta parcela representa 10,8 milhões do total (67,8 milhões) e é bem menor que os 60% de beneficiários do programa criado para mitigar os efeitos da crise econômica da pandemia. Uma parcela de 23% disse que a renda mensal permaneceu a mesma. Os dados foram coletados de 9 a 11 de novembro, com 2.500 entrevistas feitas por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 501 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
TURISMO PERDEU RECEITA DE R$ 41,6 BILHÕES COM A PANDEMIA
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo-Fecomércio/SP fez uma estimativa de que o turismo brasileiro deixou de faturar R$ 41,6 bilhões desde o início da pandemia de covid-19, de março a setembro. É uma queda de 44% no faturamento do setor em comparação ao mesmo período do ano passado. Em setembro, o faturamento das empresas do setor (R$ 8,6 bilhões) foi 37,6% menor do que o mesmo mês de 2019, uma retração de R$ 5,2 bilhões no faturamento. Este é o pior resultado do turismo para setembro desde o início da série histórica, em 2011 e mostra que, na contramão dos outros setores em recuperação, desde o início do segundo semestre do ano, o turismo não apresenta sinais de retomada. Segundo a entidade, a retração do turismo em setembro foi liderada pelo setor de transporte aéreo, que faturou 64,6% a menos do que no mesmo mês de 2019. O resultado, no entanto, ainda assim é melhor que os registrados em agosto (-68,8%) e julho (-78,1%). Porém, caíram muito também em setembro, os faturamentos dos agentes de hospedagem e alimentação (-37,3%) e as atividades culturais, esportivas e recreativas (-24,4%). Aqui, em Rondônia,
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
- A opinião dos colunistas colaboradores não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense
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