O ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia e Inovação, afirmou que o medicamento é uma ferramenta a mais no enfrentamento da doença
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, apresentou neste sábado (24), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o primeiro resultado positivo do estudo clínico com a nitazoxanida para o tratamento da covid-19.
O ministro afirmou que o medicamento é uma ferramenta para o enfrentamento da covid-19. De acordo com Marcos Pontes, o estudo tem uma importância gigantesca, já que conseguiu demonstrar que a nitazoxanida reduz a carga viral. “Depois do final do tratamento de cinco dias, nos próximos sete dias após a medicação, tem pacientes que têm a carga viral negativada”, afirma ele.
Pontes disse ainda que a nitazoxanida “é ferramenta que a ciência oferece para os médicos e isso é importante para o Brasil e para o mundo.”
“É uma ferramenta que vai nos ajudar não só para a saída da pandemia, como para, no futuro, transformar o coronavírus em algo completamente tratável. Esse é só começo”, avalia o ministro.
Coordenado por Patrícia Rocco, pneumologista e professora da UFRJ, o estudo teve publicação científica prévia apresentada no auditório da universidade, com a presença de Marcos Pontes e do secretário de Pesquisa e Formação Científica, Marcelo Morales.
A nitazoxanida é um vermífugo utilizado no Brasil para o tratamento do rotavírus e foi testada para a covid-19 em 475 pacientes sintomáticos do 1º ao 3º dia de sintomas. Durante os testes, 78% deles deixaram de apresentar sintomas após cinco dias seguidos de uso do medicamento.
Segundo o ministro, outros países já demonstraram interesse no estudo, o que, para ele, representa um grande passo da ciência brasileira no combate à covid-19.
Patrícia Rocco admitiu que o medicamento não é a “bala de prata” para a cura da doença, mas defendeu que o estudo foi bem desenhado para o redirecionamento do uso da droga para a covid-19.
FONTE: R7, com informações da Agência Brasil
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