E até mesmo das que não sei se vão existir. “Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive, mas quis muito ter! Sinto saudades de coisas que não sei se existiram” (Clarice Lispector).
PROCON ALERTA SOBRE GOLPE DO CADASTRO DO PIX
O Programa de Orientação, Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) faz um alerta aos cidadãos quanto às possíveis aplicações de golpe no cadastramento da nova plataforma de transação bancária, o PIX. Por se tratar de um novo sistema eletrônico para pagamento, existe o risco de fraude. O coordenador do Procon, Ihgor Jean Rego explica que alguns sites maliciosos passaram a utilizar a roupagem de um banco credenciado oficial, para poder coletar dados e informações bancárias, com a intenção de aplicar um golpe. O consumidor deve se manter atento, principalmente, quando acessar um site ou baixar algum aplicativo, para ter a certeza que se trata de um site oficial ou aplicativo do banco ao qual o consumidor é correntista. A inovação tecnológica é uma realidade no setor bancário. A criação do novo sistema de pagamento, transferência e recebimento de dinheiro de forma instantânea – o PIX, disponível a partir de novembro de 2020, permite pagar, transferir e receber dinheiro de forma prática, rápida e grátis. O Pix funcionará 24h, em qualquer dia da semana, incluindo feriados. O maior benefício é concluir a transação em até 10 segundos. O dinheiro sai da conta do pagador e vai para o recebedor, de forma instantânea. Se por um lado a nova plataforma trará mais agilidade e menos custo, por outro é necessária atenção redobrada para evitar cair em golpes. O Pix também estará disponível em fintches, como: PicPay, Nubank e Neon. E nas carteiras digitais, como: Mercado Pago, Iti e Google Pay. O Pix será acrescentado nas funções do App que o consumidor já utiliza. Para mais informações sobre o sistema, acesse o site do Banco Central: https://www.bcb.gov.br
VAREJO BRASILEIRO ALCANÇA PATAMAR RECORDE
O comércio varejista brasileiro teve uma alta de 3,4% na passagem de julho para agosto deste ano, com o indicador atingindo o maior patamar da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), iniciada em 2000, ficando 2,6% acima do recorde anterior, de outubro de 2014. Esta foi a quarta alta consecutiva desde o grande recuo derivado da pandemia de 16,7%, em abril. No ranking de desempenho de vendas por Estado, os destaques foram Acre (+15,6%) e Rondônia (+12,8%) e Amapá (12,1%), que lideraram uma lista onde Tocantins (-2,4%) e Rio Grande do Sul (-0,2%) tiveram o pior desempenho. No acumulado, o Amazonas, que emendou o quinto mês seguido de elevação, avançou 1,1% entre julho e agosto, número mais modesto do que o anterior (+5,6%), porém, mesmo assim, subiu da terceira para a segunda posição, atrás do Pará (+5,9%), situando-se bem à frente da média brasileira (-0,9%). O Ceará (-10,9%) ficou em último lugar. Uma análise fria deste resultado é que se trata de um resultado pontual. A meu ver é um pico derivado do consumo impulsionado pelo auxílio emergencial. Que é bom é, mas o que se deve levar em conta é que não deve ser repetir e continuar a analisar a trajetória das vendas do varejo. Esta mostra que ainda estamos num patamar abaixo da pré pandemia e que estamos longe de recompor os seus prejuízos. A questão é que economia funciona com expectativas e com o abre e fecha do comércio e os, até agora, boatos de uma segunda onda de Covid, as expectativas de futuro são moderadas, daí, o comportamento cauteloso do consumidor mesmo com a intenção de consumo sendo um pouco maior e com um endividamento menor.
SETOR TURISTICO DO AMAZONAS SOFRE COM A PANDEMIA
No Norte não é somente Rondônia que sente pesadamente a queda do setor turístico. Também no Amazonas, onde hotéis, pousadas, balneários, banhos, restaurantes e bares também foram afetados pelas medidas restritivas de combate à pandemia, a demanda continua reduzida mesmo depois da retomada. Como aqui, lá também o governo faz ações para tentar animar o turismo, mas dura realidade é a de que, nos últimos dois meses, o segmento não teve aumento na procura por pacotes. Apenas os hotéis de selva registraram um leve incremento, mas ainda pouco significativo. E para desespero do setor está aumentando o cancelamento de reservas que estavam programadas para os meses de outubro e novembro devido o anúncio de uma segunda onda da pandemia em curso. O certo é que ainda existe muito receio dos turistas em fazer alguns passeios e com o aumento dos casos da Covid-19 e um novo decreto do governo restringindo atividades foi visível o impacto no comportamento do turistas, que estão atentos às questões sanitárias.
PANDEMIA FAZ CONSUMO DE VITAMINAS E ANALGÉSICOS CRESCEREM
Com a pandemia as vitaminas e multivitamínicos que ganharam mais de 1.7
milhões de novos lares compradores no segundo trimestre de 2020, em comparação com o primeiro. É o que mostra um estudo da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, ao divulgar que analgésicos e vitaminas passaram a compor mais de 70% do volume da cesta de medicamentos OTC, os de venda livre. A preocupação em aumentar a imunidade é um dos principais fatores para este desempenho. Antes da quarentena, em fevereiro, os shoppers com mais de 50 anos eram os principais responsáveis pelo consumo, com um gasto médio mensal de R$ 52,00 em suplementos vitamínicos, representando quase metade do faturamento da categoria. Já os analgésicos são mais consumidos por lares com crianças de até 12 anos e, em março, esse público foi responsável por 52% do faturamento da categoria. Em quase todo o Brasil ocorreu grande estoque desses produtos sem necessidade de uso imediato, com exceção da Grande Rio de Janeiro e do Interior do Estado de São Paulo. Compras de produtos de menor custo, incluindo genéricos, e o compartilhamento entre membros de cada família, foram outros pontos em comum.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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