O fim do mundo é perpétuo. “O estado em que vivemos é o verdadeiro apocalipse: o apocalipse estável” (Karl Kraus).
SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO
Aconteceu, na última sexta-feira (18), de forma virtual, a cerimônia de abertura da Semana Nacional de Trânsito (SNT) em Rondônia com transmissão pelo Facebook e canal do Youtube do Governo de Rondônia, retransmitido pelas mídias sociais do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) Rondônia, objetivando conscientizar as pessoas, com o tema: “Perceba o risco, proteja a vida”. O diretor geral do Detran Rondônia, coronel Neil Aldrin Faria Gonzaga, abriu a live cumprimentando as autoridades constituídas e o sistema de segurança viária, destacando a importância do trabalho de todos para a redução de acidentes e mortes no trânsito. Em seguida, chamou a participação remota do diretor de Brasília, professor e doutor em Comunicação, Francisco Garonce, que destacou a importância da Semana Nacional de Trânsito, como ferramenta de conscientização. Depois contou com a participação do Juiz de Direito de Ji-Paraná, Oscar Alves Júnior, que também destacou a importância de cada cidadão fazer a sua parte no trânsito, para um trânsito seguro e humanizado a todos. A Semana Nacional do Trânsito acontece em todo o país, no período de 18 a 25 deste mês.
E LA NAVE VA
O que é muito interessante no estado atual da ideologia- e se vivo estivesse, com certeza, meu mestre de política, Amílcar Tupiassu, deveria sorrir muito, ironicamente, do que se vê, é que, mesmo que seja muito difícil definir o que é esquerda, hoje, não se pode fugir de que não se sustenta mais do pensamento marxista, que, economicamente ruiu, mas, de dois grandes polos estruturadores: o primeiro, a ideia de justiça, seja ela social ou distributiva; o segundo, uma crítica ao mercado que prega a necessidade das intervenções estatais para regular ou coibir excessos da própria operacionalidade do mercado. Na verdade, um exame da ação da esquerda, nos reduz, precisamente, ao segundo polo, na medida em que, o primeiro é apenas discurso. Ironicamente, como as falhas de mercado são flagrantes e o governo precisa intervir, a esquerda precisa das crises para ter discurso, porém, como não se reconstruiu, não tem respostas para os dilemas do presente. Até porque, como parte do problema, igual as outras facções políticas, não tem representatividade, nem pode dar o que se deseja: uma democracia real. O que o tempo tem comprovado, e os regimes coletivos sem possibilidade de liberdade individual, é que não é possível estabelecer uma relação saudável entre intervenção estatal e valores igualitários, ou seja, não é possível democracia a partir do comando do estado-até porque alguém tem que mandar nele. E, enquanto uma nova equação social não se forma o que veremos, e tem se repetido, aqui e alhures, é a irrupção de movimentos de insatisfações pontuais que somente provam que há algo de errado no reino da Dinamarca.
RONDÔNIA É DESTAQUE POR ABERTURA DE NOVAS COOPERATIVAS
A Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital publicou, com dados sobre a ferramenta de análise da abertura de negócios em todo o país, referentes ao 2º quadrimestre de 2020, mostrando que o Amapá, com 2.153 empresas abertas, ficou em primeiro lugar, com um aumento de 19,1%, como o estado que mais abriu empresas no quadrimestre. Depois aparece o Amazonas, no segundo lugar, com um aumento de 16,6%. A informação é do Boletim do Mapa de Empresas – 2º Quadrimestre. Os dados do boletim mostram ainda que Rondônia, que não aparece entre s que tiveram maior percentual de empresas abertas, aparece como o terceiro estado que teve mais empresas fechadas (2.384), uma variação negativa de -3,7% em relação ao mesmo quadrimestre de 2019. Outro dado relevante diz respeito as cooperativas que tiveram, no período, a abertura de 539 cooperativas, uma queda de 20,4% em relação ao primeiro quadrimestre de 2020 e queda de 33,1% em relação ao segundo quadrimestre de 2019, consolidando-se o total de 33.601 cooperativas ativas. Mas, neste caso, o estado de Rondônia, na contramão da tendência nacional, criou 18 cooperativas no período, um crescimento de +260,0% em relação ao 1º quadrimestre/2020 e +350,0% em relação ao 2º quadrimestre/2019.
AMAZONE-SE
Por falar no Estado de Amazonas, deve-se ressaltar a iniciativa da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), que, num esforço para promover o Amazonas como destino e impulsionar o setor profundamente atingido pela pandemia, lançou, na última sexta-feira (18), o Plano de Retomada da Atividade Turística, Amazone-se, que reúne projetos e programas para impulsionar o crescimento do segmento. A implantação do plano se iniciou em abril e prevê ações de ordenamento do setor, apoio ao empresariado, promoção do destino Amazonas e obras de infraestrutura.
EM AGOSTO A TAXA DE DESOCUPAÇÃO DA PANDEMIA ATINGIU SEU MAIOR PATAMAR
A taxa de desocupação brasileira atingiu 14,3%, no fim de agosto, um aumento de 1,1% frente à semana anterior (13,2%), chegando ao maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, iniciada em maio. Esta alta representa cerca de 1,1 milhão a mais de pessoas à procura de trabalho no país, configurando um total de 13,7 milhões de desempregados. A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurando trabalho) foi de 74,4 milhões de pessoas, mantendo-se estável em relação à semana anterior (75 milhões) e, também, frente à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Desta população, disseram que gostariam de trabalhar cerca de 26,7 milhões de pessoas (ou 35,8% da população fora da força de trabalho). Este contingente ficou estável frente à semana anterior (26,9 milhões ou 35,9%) e à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%). A coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira, destacou o crescimento da taxa de desocupação, que foi de 10,5% no início de maio, explicando que a alta se deve tanto às variações negativas da população ocupada quanto ao aumento do número de pessoas que passaram a buscar trabalho. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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