Pior é que é verdade. “Dos fracos, covardes e omissos a história jamais se lembrará” (Jair Bolsonaro).
9ª EDIÇÃO DA RONDÔNIA RURAL SHOW TEM DATA DEFINIDA
O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), já definiu nova data para a 9ª edição da Rondônia Rural Show Internacional para o próximo ano. A exposição, configurada no cenário como a maior feira do agronegócio da região Norte será realizada entre os dias 25 e 29 de maio de 2021, no Centro Tecnológico Vandeci Rack, em Ji-Paraná. A feira contará com mais de 500 expositores privados, mais de 100 agroindústrias e artesanatos, além de mais de 30 agentes financeiros entre bancos e cooperativas de créditos e órgãos governamentais voltados ao desenvolvimento do agronegócio. As inscrições para novos expositores interessados em participar da 9ª edição já estão abertas e podem ser feitas via e-mail, pelo endereço: [email protected], contendo informações básicas como o setor de atuação, tamanho do lote, nome da empresa e contatos.
SINDICATOS E COOPERATIVAS PERDEM ASSOCIADOS EM RONDÔNIA
O suplemento Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2019 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) revelou que a taxa de sindicalização de Rondônia, entre 2014 e 2019, caiu. Em 2014, 13,5% dos trabalhadores rondonienses eram sindicalizados, passando para 9,5% em 2019. A queda também ocorreu entre os trabalhadores de todo o país: eram 13,4% em 2014 e foram 9,3% em 2019. A pesquisa também apontou que a taxa de sindicalização é maior entre os homens que entre as mulheres. Enquanto 10,1% dos trabalhadores homens eram sindicalizados, no universo feminino a taxa era de 8,9%. Estes índices são parecidos com os brasileiros: 10% entre os homens e 8,6% entre as mulheres. Além disto, foi possível observar que também houve diminuição de empregadores e trabalhadores por conta própria associados a alguma cooperativa de trabalho ou produção. Em Rondônia, no ano de 2014, eles representavam 10,3% e, em 2019, passaram a representar 8,2% do total. Da mesma forma, a PNAD Contínua indicou que o registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) tem baixa adesão entre as pessoas que trabalham por conta própria. Em Rondônia, havia 67 mil pessoas nesta condição, sendo que apenas 11,9% tinham o registro. A capital Porto velho tem índice parecido com o estadual: 11%. Em todo o Brasil, a taxa foi de 20,1% e na Região Norte foi de 7,3%. Já entre os que são empregadores, a maioria tem registro no CNPJ. Dos 28 mil rondonienses que declararam serem empregadores, 72,7% eram registrados no Cadastro. Em todo o país, o índice foi de 80,4%. Durante o ano de 2019, eram 815 mil pessoas ocupadas em Rondônia, sendo 176 mil (21,7%) no setor agropecuário, 156 mil (19,2%) na administração pública e 152 mil (18,6% no comércio). Já em relação a todo o país, os setores que mais empregaram foram: 18,9% no comércio, 17,4% na administração pública e 12,9% na indústria geral.
COMÉRCIO ELETRÔNICO E VENDAS DIRETAS AJUDAM A SUPERAR A CRISE
Um estudo da plataforma de varejo Local.e mostra que a maioria das empresas nacionais superou a crise do coronavírus sem ajuda do governo e sem demissões, e que a recuperação dos impactos se deve principalmente ao comércio eletrônico e às vendas diretas ao consumidor. O otimismo com a reabertura parece ser outra característica do momento atual, ainda que o faturamento esteja menor do que antes do surgimento do vírus. Segundo apurado 78,9% das empresas não demitiram funcionários, 67,1% não buscaram créditos com o governo e 64,1% não utilizaram nenhum benefício, como redução de jornada e auxílio emergencial. As principais ações no combate à crise foram redução de custos e despesas (negociação com fornecedores, diminuição de estoque e melhor gestão de processos) e ainda diversificação dos canais de venda, como investimento em e-commerce e mídias sociais, fortalecimento do relacionamento com atuais clientes e reforço no pré e pós venda. E ainda que metade esteja com menor faturamento, enquanto 14% dizem estar com o mesmo e 36% com maior, a expectativa com o futuro é positiva. 22% se dizem muito otimistas, 47% otimistas, 29% indiferentes e apenas 2% pessimistas. O e-commerce foi o principal responsável pela recuperação dos ganhos. 53% dos respondentes o aumentaram, 26% continuaram no mesmo patamar de antes da pandemia, somente 9% diminuíram e outros 13% ainda não utilizam nesse canal. Na sequência vem a venda direta ao consumidor, que subiu para 40% das empresas, permaneceu igual para 33%, caiu para 9% e não é feita por 18%. A pesquisa foi realizada entre 4 e 14 de agosto, participaram 78 marcas de todo o Brasil.
PIB BRASILEIRO DEVE CAIR DE 8 A 10% NO 2º TRIMESTRE
A queda recorde estimada no 2º trimestre do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil se situa em torno de 8% a 10% no 2º trimestre, frente aos 3 meses anteriores, o que coloca o país oficialmente em recessão, mas, é menor do que a maioria das economias da zona do euro e de outros países da América Latina como México, Colômbia, Chile e Peru, segundo levantamento da Austin Rating. Uma prévia do ranking do desempenho do PIB das maiores economias do mundo revela que em 18 países, no 2º trimestre, superou os 10%. Segundo o que foi divulgado, entre os 38 países do ranking que já divulgaram dados do período entre abril a junho, as maiores quedas foram no Peru (27,2%) e no Reino Unido (20,4%). Na zona do euro, os países com retração mais drástica da atividade econômica foram a Espanha (-18,5%), Portugal (-13,9%) e França (13,8%). Nos Estados Unidos, o recuo foi de 9,5% e, na Alemanha, o tombo foi de 9,7%. Já na China, houve uma alta de 11,5%.
CONSUMO FORA DE CASA MELHORA NO 2º TRIMESTRE
O segundo trimestre de 2020 para o mercado de FMCG (bens de consumo massivo) teve um leve crescimento no consumo fora de casa – Out of Home (OOH) -, graças à flexibilização da quarentena e reabertura de alguns comércios pelo país. O levantamento Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, mostra que, apesar de o consumo ainda estar no vermelho e ter perdido 17% em valor gasto em relação ao trimestre anterior, alguns canais tiveram um momento de respiro apoiados por categorias com força regional. O Nordeste, por exemplo, é o grande responsável por impulsionar variação positiva de 19% em valores de vendas de FMCG que mercadinhos de bairro e mercearias registraram no período nacionalmente. Já os hipermercados e supermercados também tiveram índice positivo de 19%, puxados em grande parte pelo Rio de Janeiro e, especialmente, em compras de salgadinho, chocolate e cerveja. Os estados do RJ e de SP também ajudaram a alavancar o aumento de 7% nas vendas das padarias, principalmente em compras de pão de queijo, doces e pizzas em São Paulo e biscoitos, sanduíches, sorvetes e bebidas quentes no Rio de Janeiro. No entanto, este movimento e o aumento de consumo dentro do lar ainda são insuficientes para reequilibrar a queda geral dos números. Nos meses de maio e junho, as compras para In Home tiveram alta de 13,9% em relação aos mesmos meses do ano passado, para OOH caíram 14,7% e, no comparativo, o consumo de FMCG como um todo, dentro e fora do lar, retraiu 0,8% no País. Fonte: Kantar Consumer Insights.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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