Teia Digital

Financiamento é tema da Amazônia +21 -Por Sílvio Persivo

 

O grande problema é quando a curiosidade vira fé. “A ciência? Ao fim e ao cabo, o que é ela senão uma longa e sistemática curiosidade?” (André Maurois).

 

DADOS DE EMPREGOS MELHORAM EM JULHO NO BRASIL E EM RONDÔNIA

De acordo com o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o emprego celetista no Brasil teve expansão em julho de 2020, registrando um saldo de 131.010 postos de trabalho. Este resultado decorreu de 1.043.650 admissões e de 912.640 desligamentos. O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em julho de 2020 somou 37.717.045 vínculos, uma variação de 0,35% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado do ano de 2020, porém, foi registrado saldo de -1.092.578 empregos, decorrente de 7.821.801 admissões e de 8.914.379 desligamentos (com ajustes até julho de 2020). Em julho, 24 (vinte e quatro) estados registraram saldos positivos e 3 (três) saldos negativos. Os estados com maior saldo positivo foram: São Paulo: +22.967 postos (+0,20%); Minas Gerais: +15.843 postos (+0,40%) e Santa Catarina: +10.044 postos (+0,50%). Os estados com maior saldo negativo foram:Rio de Janeiro: -6.658 postos (-0,22%);Sergipe: -804 postos (-0,30%) e Amapá: -142 postos (-0,21%). O Amapá, aliás, foi o único a ter saldo negativo no Norte, que teve um saldo positivo de 13.297 postos de trabalho, fruto de 53.624 admissões e 40.327 desligamentos. O Estado de Rondônia ocupou a 4ª colocação, entre os sete estados da região, com 7.708 admitidos e 6.410 demitidos, portanto, com um saldo positivo de 1.298 empregos formais.

 

ISOLAMENTO É MAIOR NO MEIO DAS MENORES RENDAS

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Covid19), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o índice de isolamento rigoroso cai conforme aumenta a renda. Em Rondônia, entre as pessoas com rendimento de até meio salário mínimo, 28% adotaram a medida; entre as com renda maior de quatro salários mínimos, a taxa foi 11,5%. O mesmo fenômeno também ocorre em todo o Brasil e na Região Norte, mas em proporção menor. No país, o isolamento rigoroso foi adotado por 27,8% dos que ganham até meio salário mínimo e por 20,4% dos que ganham mais de quatro salários mínimos. Na Região Norte, estes índices variam entre 23,7% e 16,8%.  A PNAD Covid19 também apontou que 22,8% da população rondoniense ficaram rigorosamente isolados, 38,7% ficaram em casa e só saíram por necessidade básica, 36,4% reduziu o contato mas continuou saindo de casa e/ou recebendo visitas e 1,1% não tomou nenhuma medida de restrição. A taxa de mulheres que ficaram rigorosamente isoladas é maior que a taxa masculina: enquanto 24,2% das mulheres adotaram esta medida, o índice entre os homens foi de 21,5%. Fonte: Amabile Casarin, Analista Censitária – Jornalismo.

 

FINANCIAMENTO É TEMA DA AMAZÔNIA + 21

Anunciado que o financiamento será o tema do segundo encontro prévio do Amazônia+21. A segunda rodada de debates preparatórios ao fórum acontece na próxima quarta-feira, 26.  O encontro online terá mediação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, que também preside a Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH). No encontro do dia 26 serão dois painéis: o primeiro, das 9h às 10h30, será sobre “Alternativas de Funding Privado para Projetos e Negócios de Impacto na Amazônia”. O segundo, das 11h às 12h30, irá tratar de “Cooperação Internacional, Fomento Público e Mecanismos de Alavancagem para o Desenvolvimento da Região Amazônica”. Participam das discussões Alexis Bastos (Rio Terra), Julia Ambrosano (Climate Bond, Banco Bradesco e BVRio), Igor Calvet (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI), Gustavo Montezano (BNDES), e representantes do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco do Desenvolvimento da América Latina (CAF – Corporación Andina de Fomento). Mais dois debates prévios estão programados para acontecer até o mês de novembro: um em 23 de setembro e outro, em14 de outubro. Todas as discussões serão vinculadas aos quatro eixos temáticos do Fórum Amazônia+21: negócios sustentáveis, cultura, financiamento dos programas (funding) e ciência, tecnologia e inovação. A nota é da Assessoria de Comunicação da FIERO.

 

VOLTA AS AULAS NA MAIORIA DOS ESTADOS SÓ DEPOIS DE OUTUBRO

A flexibilização das restrições sanitárias tomadas contra a pandemia do novo coronavírus neste mês de agosto tem sido a tônica na grande maioria dos estados, mas, a volta às aulas, que alguns estados anunciam, tem sido o tema mais polêmicos, com governos que anunciaram a medida sendo questionados  por outros atores, como sindicatos, professores e até o Ministério Público. Houve até o caso de unidades da Federação que retrocederam, como o Distrito Federal, onde o retorno foi anunciado, mas depois houve um recuo. A grande exceção é o Amazonas, onde as aulas retomaram este mês. Em dois estados se anunciam a volta as aulas para setembro (Rio de Janeiro, mas, só para rede privada e Rio Grande do Norte) em todos os demais a medida está sob avaliação, porém, tendem a adotar o mesmo critério de Santa Catarina, onde a Secretaria de Educação manteve a suspensão do calendário pelo menos até outubro. Nota com dados da Agência Brasil.

 

EXPECTATIVA É DE RECUPERAÇÃO LENTA DA ECONOMIA

Segundo a Tendências Consultoria Integrada somente cinco Estados brasileiros devem terminar o ano de 2021 com Produto Interno Bruto (PIB) acima do nível pré-pandemia (2019). São os estados de Mato Grosso do Sul, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás, todos impulsionados, sobretudo, por commodities agrícolas e minerais. Os demais, inclusive Rondônia, vão  precisar de maiores investimentos para recuperar os estragos provocados pela covid-19 na sua economia.

 

ECONOMIA TERÁ QUEDA MENOR EM 2020, SEGUNDO BOLETIM FOCUS

O boletim Focus,  publicação semanal do Banco Central (BC), com a projeção dos principais indicadores econômicos, apontando  que o mercado financeiro prevê uma queda menor da economia brasileira este ano. A queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante o ano, foi ajustada de 5,52% para 5,46%. É a oitava redução semanal seguida. No próximo ano, espera-se um crescimento de 3,5%, a mesma previsão de 13 semanas consecutivas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro permanece com a previsão de uma expansão de 2,5% do PIB. Em relação à inflação, o mercado financeiro ajustou a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,67% para 1,71% este ano. Em 2021, a estimativa permanece em 3% há 10 semanas seguidas. A previsão para 2022 e 2023 permanece sem alteração: 3,50% e 3,25%, respectivamente.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos nossos colaboradores colunistas não reflete necessariamente a opinião da Folha Rondôniense

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