Nos meses mais frios do ano, os suínos tendem a sofrer mais com doenças respiratórias. As variações térmicas e a dificuldade de manutenção da temperatura ideal nos galpões representam o ambiente propício para diferentes infecções. É o caso de Mycoplasma hyopneumoniae (pneumonia enzoótica suína), Actinobacillus pleuropneumoniae (pleuropneumonia suína), Pasteurella multocida (pasteurelose), Streptococcus suis (broncopneumonia) e Haemophilus (Glaesserella) parasuis (doença de Glässer), além das enfermidades virais, como a Influenza A, dentre outras. De acordo com a médica veterinária Adrienny Reis, gerente de diagnósticos e serviços técnicos – Vacinas da SANPHAR/IPEVE, é possível tratar as infecções bacterianas com antimicrobianos, mas para as doenças virais, os medicamentos disponíveis não são aplicáveis, necessitando de bom manejo sanitário para evitar sua disseminação. “A falta de diagnósticos laboratoriais corretos e periódicos pode levar ao uso incorreto dos medicamentos. Dessa maneira, a opção mais segura e eficaz para proteger a granja, está na identificação precoce dos patógenos visando a aplicação de vacinas autógenas específicas. Esse procedimento também evita o uso inadequado de antimicrobianos”, explica a especialista da SANPHAR/IPEVE.
De acordo com Adrienny Reis, o uso de vacinas autógenas está em constante evolução, visto que os patógenos estão sempre modificando e evoluindo, trazendo novas cepas e emergindo em todas as espécies animais. “Assim, as vacinas autógenas são utilizadas para combater diferentes doenças para cada situação sanitária, como as doenças respiratórias no inverno e as diarreias no verão”, diz.
“Para a aplicação das vacinas autógenas na granja, é necessário que antes seja feita uma consultoria completa para levantamento dos patógenos que acometem a propriedade e que estejam relacionados às perdas produtivas. Essa consultoria se inicia com a suspensão do uso de antimicrobianos para que os animais apresentem a sintomatologia clínica para coleta de amostras, e posterior confirmação dos agentes infecciosos envolvidos e, finalmente a produção de uma vacina específica ”, explica Adrienny Reis.
A gerente de diagnósticos e serviços técnicos – Vacinas da SANPHAR/IPEVE afirma que a consultoria oferecida pela empresa é feita a partir de agendamento prévio com a equipe técnica que atua na região da propriedade. É essencial que durante a visita, o técnico tenha acesso a material suficiente para auxiliar no diagnóstico clínico, necrópsias e laboratoriais. Após a obtenção destas informações, ele realiza a interpretação dos laudos e propõe um programa sanitário mais adequado a ser implementado na granja.
O IPEVE foi pioneiro em serviços de diagnósticos e vacinas autógenas no Brasil. A Sanphar possuí parcerias com centros de pesquisas e universidades de todo o mundo, o que possibilita a troca de experiências com técnicos que fazem parte do grupo globalmente. A empresa oferece prestação de serviços aos produtores de acordo com a realidade de sua granja, desde programas de vacinação, biosseguridade e antimicrobianos, suportados pelo laboratório de diagnósticos, que pode oferecer exames complementares.
Desde sua aquisição pela Sanphar em outubro de 2019, o IPEVE passou a ser a linha de vacinas autógenas e diagnósticos da SANPHAR Saúde Animal. Foi uma estratégia desenhada para explorar a sinergia dos negócios e oferecer ao mercado um portfólio completo de soluções para a produção animal.
A linha IPEVE oferece um portfólio completo de vacinas autógenas para um amplo número de micro organismos, sendo uma solução personalizada para o controle de doenças infecciosas, além de serviços de diagnósticos para suínos, peixes, aves, bovinos e equinos, sendo credenciada pelo Ministério da Agricultura e SGCRE/Inmetro para a realização de testes oficiais de anemia infecciosa equina, mormo e brucelose.
Para mais informações sobre as soluções Sanphar para produção animal acesse: www.sanphar.net.
FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO
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