Mexa-se ou seja um nada para sempre. “Não fazer nada, é ser vencido” (Charles De Gaulle).
FAPERO COMPLETA NOVE ANOS
A Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero), que comemorou, no último sábado (25), nove anos de criação, tem por objetivo fomentar e induzir a pesquisa e a inovação tecnológica em Rondônia e, nesta segunda (27) promoveu uma live na página oficial do Facebook, para demonstrar os avanços de desenvolvimento científico no Estado de Rondônia. A Fapero vem executando diversos programas e importantes ações estratégicas como forma de reduzir as desigualdades regionais durante esses noves anos. O presidente da Fapero, Leandro Soares Moreira Dill, explicou que os avanços desenvolvidos pela Fundação aumentou em grande quantidade nos últimos anos, com apoio de eventos científicos, editais para pesquisas de agronegócios e parcerias com instituições, sempre buscando as melhorias dos serviços e investindo na tecnologia e ciência. No ano de 2019, foram investidos mais de R$ 3 milhões para o fomento de pesquisas científicas e inovação, que resultam em melhorias para o Estado. Por meio do Programa de Apoio à Pesquisa em Publicações Científicas (PAP-Publica), a Fapero realizou o lançamento de livros e publicações científicas. E pelo Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS), investe e incentiva a produção de pesquisas científicas em saúde para o Sistema Único de Saúde (SUS).
ARRECADAÇÃO FEDERAL NO AMAZONAS PERMANECE EM QUEDA PELO 4º MÊS CONSECUTIVO
A arrecadação federal no Amazonas permanece, pelo quarto mês consecutivo, em junho, em queda, embora menor do que a do mês anterior, mas superando a retração da média nacional. O total de impostos e contribuições gerido pela União no Estado caiu 40,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, de R$ 1,38 bilhão (2019) para R$ 824,67 milhões (2020). Sem inflação, uma queda foi de 41,7%. O recolhimento, entretanto, conseguiu ser 28,5% maior que o de maio de 2020 (R$ 641,80 milhões). O acumulado do ano ficou 18,4% abaixo do mesmo período do ano passado, com R$ 6,81 bilhões (2020) contra R$ 8,35 bilhões (2019), uma retração real de 20,83%. Na comparação com junho do ano passado, a participação do Amazonas caiu de 46,88% (2019) para 37,76% (2020). Os dados são da Receita Federal. O Estado também ficou aquém da performance nacional. O Brasil recolheu R$ 86,2 bilhões em junho, no menor resultado para o mês desde 2004 (R$ 78,6 bilhões). A comparação com o resultado do mesmo mês de 2019 (R$ 119,9 bilhões) mostra uma queda real de 29,59%. A arrecadação acumulou R$ 665,96 bilhões no semestre e sofreu um decréscimo liquido de 14,7% sobre o mesmo período do ano anterior (R$ 757,595 bilhões).
ERA DE SE ESPERAR: PANDEMIA CONCENTRA AINDA MAIS A RIQUEZA
O relatório “Quem Paga a Conta? – Taxar a Riqueza para Enfrentar a Crise da Covid na América Latina e Caribe”, divulgado pela Oxfam, revela que os bilionários ficaram imunes à crise econômica provocada pela pandemia. A entidade, que defende enfrentar os privilégios e taxar as elites econômicas, constatou que os 73 bilionários da América Latina e do Caribe aumentaram suas fortunas em 17%, cerca de US$ 48,2 bilhões, durante a pandemia – de março a junho deste ano. Isto equivale a um terço do total de recursos previstos em pacotes de estímulos econômicos de todos os países da região. Só no Brasil, 42 bilionários aumentaram suas fortunas em US$ 34 bilhões no mesmo período, passando de US$ 123,1 bilhões para US$ 157,1 bilhões. A organização reclama que, no Brasil, a discussão da reforma tributária não está sendo proposta para reestruturar o sistema e reduzir as desigualdades e torná-lo mais progressivo. Para a Oxfam, a simplificação da tributação sobre o consumo não resolve as distorções do sistema nem sua regressividade, que faz com quem quem ganha menos pague, proporcionalmente, mais imposto do que quem ganha muito. Segundo sua visão não tocar nos privilégios dos mais ricos, que nunca pagaram uma parte justa de impostos, é condenar a maioria da população a não ter direito a uma vida digna.
INAUGURAÇÃO DE TERMINAL DEVE MELHORAR CUSTO E OFERTA DE COMBUSTÍVEIS NA REGIÃO NORTE
O Amazonas será beneficiado com o fornecimento de combustível por navios de cabotagem vindos de São Luís para Manaus. As operações do terminal de distribuição da Raízen / Petróleo Sabbá no porto de Itaqui, em São Luís, se tornou um hub para exportação e importação de combustíveis, e a integração com a malha ferroviária da Ferrovia Centro-Atlântica S.A aumentará a oferta de combustíveis na região Norte na sua área de influência como o sudeste do Pará e norte do Tocantins. A Raízen iniciou, no fim de maio, às operações do terminal ferroviário de São Luís, maior base privada operada pela empresa e que deve se tornar o ponto primário de importação de derivados e de exportação de etanol, interligando refinadores privados do Brasil e do exterior. Com investimento de R$ 200 milhões, o novo terminal tem capacidade para movimentar 1,5 bilhão de litros de combustíveis por ano e pode armazenar até 80 milhões de litros gasolina A, Diesel S 10 Construído em terreno de 140.000 m² na retroárea do porto , no polo industrial de São Luís, o terminal vai afetar positivamente os Estados do Maranhão, Piauí, Pará, Tocantins e Mato Grosso, além de funcionar como HUB de cargas para outros portos nos estados da região Norte e Nordeste.
CONFIANÇA DO COMÉRCIO MELHORA, MAS, INCERTEZA SOBRE O FUTURO PERMANECE
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,7 ponto em julho, passando de 84,4 para 86,1 pontos, a terceira alta consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou 8,3 pontos, depois de quatro quedas seguidas. Rodolpho Tobler, coordenador da sondagem do comércio do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV avalia que “A confiança do comércio mantém a trajetória de recuperação em julho, porém em ritmo menos intenso. O resultado do mês foi influenciado por mais uma alta do indicador que mede a percepção com o momento presente e acomodação do indicador de expectativas, que tinha avançado mais no último mês. Ainda é preciso cautela na interpretação do resultado, considerando que houve recuperação de apenas 65% do que foi perdido no início da pandemia. Para os próximos meses, persiste o cenário de elevada incerteza e de fragilidade no mercado de trabalho, sugerindo dificuldades na recuperação total do setor. “. Em julho, a confiança subiu em três dos seis principais segmentos do Comércio. Do ponto de vista de horizontes temporais, houve melhora na percepção do momento presente e queda nas expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 6,4 pontos, para 88,4 pontos, recuperando 83% do que foi perdido desde o início da pandemia. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 3,0 pontos para 84,5 pontos e hoje ainda se encontra 22,5 pontos abaixo do dado de fevereiro deste ano.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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