As aparências enganam diz o poeta português. “Sei que pareço um ladrão/Mas há muitos que eu conheço/Que não parecendo o que são/São aquilo que eu pareço” (António Aleixo).
RONDÔNIA BUSCA AUMENTAR A COMERCIALIZAÇÃO DO TAMBAQUI
Na última quinta-feira (27) o secretário da Seagri, Evandro Padovani, o presidente da Associação dos Produtores de Peixe de Rondônia (Acripar), Francisco Hidalgo, e o diretor-técnico do Sebrae Rondônia, Samuel Ferreira, reuniram-se com o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA), Gustavo Junqueira, em São Paulo, para buscar melhorar a comercialização do tambaqui da Amazônia no mercado paulistano. Segundo o secretário da Seagri, Evandro Padovani, a comercialização do tambaqui da Amazônia em São Paulo irá fortalecer e desenvolver as atividades da piscicultura em Rondônia. “Estamos todos unidos em prol da cadeia produtiva do pescado do Brasil e da Amazônia. Agradeço ao nosso governador, coronel Marcos Rocha, pelo incentivo e apoio ao nosso setor produtivo. Estamos aqui buscando melhorias para a cadeia produtiva do peixe do nosso Estado que vem crescendo a cada ano”, disse. Padovani ainda informou que o secretário de Nacional Aquicultura e Pesca, Jorge Seif, tem dado o total apoio para o fomento da produção de peixes e para a melhoria na comercialização interna no país e no mercado internacional. Para o presidente da Acripar, Francisco Hidalgo, essa é uma oportunidade muito importante para o Estado colocar o tambaqui da Amazônia no mercado nacional. “Esse é mais um investimento, mais uma ação fundamental para vencermos as nossas dificuldades e chamar a atenção, não só dos consumidores, mas também de investidores para o processamento desse peixe”.
E A INDIFERENÇA E O DESRESPEITO AOS DIREITOS DOS SERVIDORES DO EX-TERRITÓRIO CONTINUA
A grande realidade é a de que, enquanto Amapá e Roraíma, tiveram parlamentares competentes que salvaguardaram os direitos dos servidores do seu estado, os de Rondônia continuam sendo protelados e desamparados por falta de força política. É uma enorme injustiça que o governo federal comete contra os servidores do Estado de Rondônia pela demora no exame, e até no recebimento dos processos, e na inclusão na folha da União. Apesar de terem direito, previsto pela Constituição Federal, a lei está sendo desobedecida por quem tem a obrigação de respeitar. Até quiseram, agora, impedir que se recorra à Justiça. É o fim da picada. O Ministério da Economia, que substituiu outros órgãos na administração do problema, não dá a mínima para os direitos dos antigos servidores. Parece até que espera que morram para não ter mais despesas. É o fim da picada.
RENDIMENTO PER CAPITA MÉDIO DE RONDÔNIA É O MAIOR DA REGIÃO
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, o Brasil registrou um aumento do rendimento domiciliar per capita de R$ 1.438,67, ou seja, 4,78% a mais do que o rendimento médio por domicílio de 2018, que foi de R$ 1.373,00. A pesquisa foi feita com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O Distrito Federal foi a unidade da federação com a maior renda em domicílio per capita: R$ 2.685,76. Enquanto o Maranhão registrou o menor valor: R$ 635,59. Já Rondônia teve um rendimento de R$1.136,48, abaixo da média nacional, mas, bem maior que os rendimentos dos outros estados vizinhos, como o Acre, com R$889,95, o Amazonas com R$842,08, Roraima, com R$1.043,94, o Pará, com R$806,76, o Amapá, com R$879,67 e Tocantins, com R$1.055,60. A Pnad Contínua é realizada em 211 mil domicílios de 3.500 municípios. A divulgação do rendimento nominal mensal dos domicílios brasileiros serve como um dos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e dos Distrito Federal
O IBC-BR MOSTRA QUE O AMAZONAS TEM O MELHOR RESULTADO EM ATIVIDADE ECONÔMICA EM 2019
O Amazonas destacou-se no país, em 2019, segundo aponta o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica). Com uma alta de 4,61% sobre 2018 e bem acima da média nacional (+0,89%), o Estado apresentou o melhor resultado entre as unidades federativas brasileiras, sendo acompanhado à distância por São Paulo (+2,75%), Santa Catarina (+2,54%), Goiás (+2,29%) e Paraná (+2,10%). O índice é uma prévia da pesquisa do IBGE para o PIB-Produto Interno Bruto nacional e dos Estados, mas, o indicador do BC (Banco Central) não apresenta desdobramentos por setor econômico e possui metodologia diferente. Os índices consolidados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, contudo, permitem concluir que boa parte deste dinamismo veio, do comércio, da indústria e dos serviços. O varejo amazonense avançou 7,9% nos 12 meses de 2019, bem acima da média brasileira (+1,8%) e logo atrás do Amapá (+16,6%) e de Santa Catarina (+8,6%). A manufatura do Amazonas, por sua vez, teve o melhor resultado nacional na expansão acumulada (+4%), logo à frente de Tocantins (+3,4%) e São Paulo (+3,3%). O mesmo se deu no caso dos serviços do Amazonas (+3,9%), com elevação superior à do setor em todo o país (+1%).
CAIXA LANÇA FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO COM JUROS FIXOS
A Caixa Econômica Federal-CEF lançou, na semana passada, uma linha de crédito de financiamento imobiliário com juros prefixados, que variam entre 8% e 9,75% ao ano. A nova linha se destina a imóveis residenciais novos e usados e pode ser usado em até 80% do financiamento do imóvel. Quem tomar o empréstimo poderá escolher entre sistemas de amortização SAC – Sistema de Amortização Constante, para contratos de até 360 meses, e PRICE, até 240 meses. Vale destacar que nesta modalidade, não há correção nem da Taxa referencial ou IPCA (inflação), como é o caso das outras duas linhas de financiamento imobiliário oferecida pelo banco. Durante o evento do lançamento o presidente da CEF, Pedro Guimarães, lembrou que hoje a TR é 0, mas, que já esteve acima dos 10%. “E se houver um descontrole inflacionário, ela sobe para 2%.” O presidente da Caixa disse ainda que a nova linha permitirá que os brasileiros tomem empréstimo por 20, 30 anos sabendo desde o primeiro dia quanto irão pagar. Em 2019, a Caixa emprestou 90 bilhões de reais no crédito imobiliário. Os empréstimos feitos pelo banco representam 70% do mercado imobiliário.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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